quinta-feira, 29 de julho de 2010

E ele nos deu a vitória! Com requintes de crueldade...

Não sei se alguém tinha lido o mini texto que estava aqui antes, eu tinha postado essa mesma foto como uma lembrança para escrever sobre a pessoa da foto na semana que vem, já que eu tinha prometido não falar sobre futebol nessa semana. Mas se eu deixasse para falar na semana que vem, não faria sentido, não teria graça e não estaria no momento certo. E eu acho que falar do Neymar no caso de hoje, não é falar de futebol diretamente, apesar de ter que falar um pouco sobre o esporte em meio ao texto. É mais ou menos como nas vezes que eu falo do Poncho, eu falo da pessoa Alfonso Herrera e não da profissão dele que é ser ator. Certo? ;) UHSAUHSUH reflitam. A diferença está no grau de importância dos dois na minha vida que é melhor nem comparar e na confissão de sentimentos rs

Enfim, esse menino prodígio que há muito tempo as pessoas já colocam em pedestais com rótulos impressionantes, fez uma partida incrível na quarta feira, contra o Vitória; talvez a melhor partida dele desde abril, durante as finais do Campeonato Paulista. Fez gol de peito e intencionalmente, a bola não bateu no peito dele, ele se posicionou para que isso acontecesse. Pareceu que a convocação para a seleção brasileira resgatava o futebol dele, que estava tão apagado. Ele tinha tudo para ser o grande herói desse jogo, mas não foi bem assim. Bastou um lance: pegou a bola, saiu driblando todo mundo e foi derrubado na área, por infelicidade, errou a cobrança do pênalti. Foi vaiado por uma parte dos torcedores no momento em que talvez mais precisasse de apoio. A outra parte, grande maioria, apesar de chateada não esboçou reações negativas e ele continuou jogando bem como fazia antes. Por sorte o placar pode se extender mais tarde, em cobrança de falta de Marquinhos; placar que obriga o time da Bahia a ganhar com uma vantagem de dois gols para ser campeão.

Esse foi um resumo da situação, mas vou contar exatamente o que aconteceu comigo na hora da cobrança. Eu ODEIO pênaltis, seja contra ou favor, seja até mesmo entre times que eu não torça; acho muito tenso. Então, quando o árbitro marcou o pênalti eu fui pra cozinha ficar torcendo pra que o gol saísse, quando eu soube que era o Neymar que ia bater eu morri de medo. Confio nele, mas eu acho que naquele momento não era ele quem tinha que bater. Ele bate com firula, com personalidade e não era hora de arriscar, Robinho, o capitão, devia ter interferido na situação, chamar a responsabilidade para si e consagrado com um gol, sua última apresentação na Vila Belmiro. Era para o Robinho ter cobrado, mas não cobrou. Eu meio que estava prevendo que o Neymar não fosse acertar. Não o culpo, ele não errou de propósito, eu não consigo culpá-lo devido ao carinho que tenho por ele, e mesmo que muitos digam que esse gol possa fazer falta no Barradão, eu tenho plena confiança de que não fará. Minha auto-estima voltou, a deles com certeza está maior do que nunca também. E como disse no começo do texto, ele jogou muito muito bem! Seria hipocrisia julgá-lo por um só lance. Outros jogadores também perderam gols feitos e destes nada se comentou.

E Neymar, seu lindo! UHSUAHSAH Não se abale, não se culpe e saiba que se existe gente que vai contra você, a maioria te apóia. Você é desse jeito, não vai mudar tão fácil e ninguém quer que você mude, foi assim que todo mundo gostou de você, foi assim que os adversários nutriram a raiva por você, foi por isso que você chegou onde chegou. Hoje, como torcedora, eu torço para que você amadureça, tome decisões certas, aprenda a ser sério quando a situação exige, para que o meu coração não sofra mais do que o necessário. Não tenho dúvidas de que você é hoje um dos melhores jogadores do Brasil, o mais diferenciado entre os melhores e tem uma carreira impressionante pela frente. Que o que aconteceu sirva de lição para o que virá e que na quarta feira que vem, grande final, no Barradão, você jogue tão bem quanto jogou nessa quarta feira! Sou torcedora do Santos e sua fã. Não abandono nenhum dos dois, em nenhum momento.

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