quinta-feira, 15 de julho de 2010

Quem sou eu?

  • Eu sou uma menina de 18 anos, que muitas vezes não acredita que tem essa idade e que muito menos aparenta ter, pelo menos é o que dizem. Não sei se isso corresponde à minha aparência ou ao meu jeito, mas eu acho que a junção dos dois faz com que eu seja uma eterna criança e é assim que eu me classifico, não tenho nada contra esse rótulo, apesar de achar que à mim também se atribuam características de uma pessoa da minha idade.
  • Eu estudo Jornalismo porque sempre gostei de escrever e sempre gostei do meu estilo para fazer isso, e é uma das poucas coisas que eu me orgulho em mim mesma (apesar de sempre achar que eu possa melhorar), a opção também veio porque a partir de um momento de reflexão sobre cursos e faculdades, em que eu me enxerguei trabalhando como jornalista. Quando entrei na faculdade eu tive certeza.
  • Eu gosto de esportes por influência indireta do meu pai e dos meus irmãos, isso começou quando eu tinha 10 anos. Apesar de só falar de futebol, todos os outros esportes me empolgam (com exceção ao automobilismo e as lutas em geral) e eu entendo regras com facilidade. Penso em trabalhar com o jornalismo esportivo, mas para isso terei que ser muito melhor do que sou hoje. Costumo dizer que se trabalhar com jornalismo já é difícil hoje em dia, para uma mulher, trabalhar com jornalismo esportivo é duas vezes mais.
  • Sou santista, com orgulho e independente de fase. Sorrio junto, choro junto, me inconformo junto e fico brava junto com o time e os torcedores. Amo de uma forma especial todos os jogadores da história do Santos e tenho os meus preferidos entre os que eu vi jogar. Durante a Copa eu me senti uma ET, porque diferente de todas as meninas, eu não conseguia torcer por equipes só pelo simples fato de que em seu elenco existem jogadores bonitos, coloco rivalidade e categoria de futebol sempre à frente. E mais à frente ainda, a seleção Brasileira.
  • Quando mais nova eu queria sempre seguir as tendências e tentava me encaixar em grupos dos quais eu não fazia parte, então descobri que eu não nasci pra seguir tendências e que o meu gosto e a minha personalidade são muito peculiares, e eu aprendi a ser feliz assim. Sempre fui taxada de nerd, porque era obrigada a tirar notas boas na escola e a ser sempre o melhor que eu pudesse; mas na verdade, sempre achei que isso não significava muita coisa: nem sempre quem tira as melhores notas é o mais inteligente.
  • Eu sou traumatizada na arte de me apaixonar, porque nunca deu certo. Sempre gosto das pessoas que eu não devo gostar, por isso me refugio em paixões platônicas. Como percebem, tenho algumas, fora as que eu não conto pra ninguém. É legal, mas nem sempre.
  • Eu amo cantar. Aprendi sozinha por simplesmente gostar de fazer isso, sempre treinei para fazer isso bem. Hoje em dia há aqueles que reconhecem o meu esforço e que gostam, mas há quem não gosta. Não agrado a todos e não canto para agradar ninguém, canto porque é bom pra mim antes de mais nada. Minha mãe sempre teve o hábito de cantar comigo. Hoje em dia, ela pede pra eu parar de cantar quando chego perto dela. Na teoria, ela devia gostar, porque eu canto melhor hoje em dia do que antes.
  • Eu sou tímida, mas tento trabalhar isso da melhor maneira possível. Aliás, sempre que eu ouço que tenho um defeito ou toda vez que me dou conta que tenho, eu evito ao máximo voltar a me comportar de tal forma. Quando não dá, não dá. Que me aceitem.
  • Eu odeio cigarro, odeio bebida alcóolica e odeio pessoas que excedem em seus usos. Sou careta mesmo e nunca precisei disso na minha vida. Acredito que ninguém precise. Eu não falo palavrão. E também não preciso deles.
  • Após a morte de uma amiga minha, quando eu tinha 14 anos, prometi que nunca mais brigaria com as minhas amigas pelos motivos que eu brigava antes, e comecei a dar muito mais valor não só às minhas amizades como também às pessoas que estão na minha vida.
  • Eu gosto de ler, mas não tenho o hábito. Quando tenho um livro muito bom nas minhas mãos, eu leio com vontade e geralmente rápido. Gosto de ver filmes, mas não tenho o hábito. Mas quando um filme que eu gosto está no cinema, eu costumo assistir na primeira oportunidade. Queria adicionar totalmente os dois hábitos à minha vida, mas não consigo.
  • Eu penso mais no presente, evito recordar o passado ou imaginar o futuro. O que eu faço independente de tempo é sonhar. Eu sonho muito e meus sonhos costumam me iludir porque são baixos, ou seja, seriam facilmente cumpridos se eu fosse mais independente ou se eu tivesse dinheiro. Sou pisciana, e além dos sonhos eu herdei a insegurança do signo. Não me imagino vivendo longe dos meus pais e isso é um futuro que eu prefiro não imaginar.
  • Eu não gosto de baladas ou de barulho demais, por isso minha vida social é limitada. Mas eu gosto de ficar em casa, de sair pra conversar, rir, rir de nada. Eu sou positiva e vejo o lado bom de todas as coisas, ou pelo menos daquelas que têm um lado bom. Mas entre essas coisas, está quase tudo, e até nisso sou positiva.

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