quinta-feira, 1 de julho de 2010

Eclipse

Há alguns meses atrás eu tive a ideia de criar este blog, usei uma desculpa esfarrapada para explicar o motivo (motivo este que eu não imaginava que pudesse fazê-lo durar por tanto tempo) e em meio a criação do blog, meu primeiro post foi sobre a estreia de Lua Nova, que estava me matando de curiosidade. No momento em que criei o blog soube que escrevendo seria uma forma de aliviar a ansiedade que eu sentia.

E hoje estou aqui, cerca de 115 postagens depois para fazer algo parecido com o que eu fiz naquele dia 19 de novembro; só que dessa vez, não será um relato pré-cinema e sim um relato pós-cinema. Porque na noite de ontem, eu estava na sala 10 do SPMarket com as minhas amigas, comendo pipoca e louca imaginando o que estaria e o que não estaria frente a mim nas próximas 2 horas. Virou uma espécie de ritual assistir a esses filmes mais populares com as minhas amigas no primeiro dia possível. E eu que nunca fui uma pessoa de cinema, muito menos de estreia de filmes, estou me estranhando.

O filme começou sem que a metade da sala percebesse e após poucos minutos de traillers (eu, aguardava ao menos um teaser de Harry Potter, mas não passou nada). Uma lua encoberta, um Eclipse. Começava assim mais um episódio da minha saga favorita. Diferentemente do que aconteceu em outras oportunidades, eu tentei não me iludir com o filme. Stephenie Meyer é muito detalhista em seus livros e infelizmente os filmes não podem ser da mesma forma. Nào me importaria de ficar um tempo a mais na sala de cinema se fosse para que todos os mínimos detalhes acontecessem. Whatever. Eu amei Eclipse. A cena que eu mais esperava foi fiel ao livro e me fez ficar coagida na cadeira, reunindo todos os sentimentos de quando li a mesma cena na obra. É, meu lado fã as vezes é medonho. Eu não gritei, já é de bom tamanho.

Pela história de Eclipse já previa que o filme seria mais parado, repleto de diálogos e cheio de efeitos especiais, a parte de maior ação foi muito muito muito legal e bem feita. Os atores parecem estar ainda mais entrosados entre si e com seus personagens. Pude enxergar as personagens criadas por Stephenie Meyer dentro de cada um dos atores que as interpretavam.

Encontrei também, em meio à história, vestígios do último livro de Stephenie Meyer, que conta a história de Bree, personagem de Eclipse. Com isso parei pra pensar se em outros filmes, poderiam existir as mesmas mensagens subliminares.


Apesar de ter amado o filme e mesmo que eu ame o casal principal, não acho que este livro fosse tão apelativo aos dois como foi mostrado na tela. Os dois tem um história sim, afinal, o livro conta o romance de Edward e Bella; mas o ponto forte de Eclipse era o triângulo. A historinha repetitiva de "quero te proteger, sua vida humana é o que eu mais prezo, você vai perder sua alma, não quero arriscá-la" todo mundo já conhece. Dava vontade de socar o Edward quando ele insistia no discurso. Mas a repetição talvez tenha sido importante para deixar bem claro porque existe esse conflito entre os interesses da Bella e do Edward quanto a sua transformação. Não me permito colocar mais defeitos. Imagino o quanto deve ser complicado refazer uma história como Twilight com tantos fãs prontos para metralhar e exigir mais. Estou completamente satisfeita.

Depois de uma sessão dessas, me dá vontade de reler os livros, para reviver a história e recordar os momentos que os filmes não puderam passar. Que esses momentos não sejam lamentados por não aparecerem, mas sim que sejam privilégio para aqueles que mergulham nas linhas escritas por Stephenie Meyer. E aos muitos que se afogam, também.

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