sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

boas festas

É Natal, nada pode me deixar passar em branco essa data tão especial. Pelo menos na minha vida, sempre foi considerada dessa forma, especial. Hoje eu senti que foi ainda mais, porque passei de uma maneira completamente diferente dos outros anos, passei em família, mas passei com toda a família. Faltaram poucos membros para reunirmos todos os componentes e apenas essa junção já fez com que a especialidade da data, refletisse na especialidade do momento. Poder esperar a meia noite e cumprimentar tantas pessoas foi uma sensação maravilhosa. Dois dias incríveis com pessoas incríveis.
O Natal também é a melhor época para se refletir sobre tudo o que ocorreu durante o ano que chega ao fim, e eu concluo que não tenho nada que reclamar. Sou a pessoa mais positiva que eu conheço e mesmo com toda a monotonia, a correria e aquilo que fugiu dos meus padrões de bom; o conjunto se tranformou num dos anos mais inesquecíveis. Pude me conhecer melhor e me preparar melhor para conhecer os outros. Isso é uma virtude, um dos grandes presentes que eu ganhei. Os presentes materiais não são mais importantes do que o bem interior que me foi proporcionado.
Se a ideia é ganhar presentes, que os que eu ganhe sejam nesse estilo. Me agradam muito mais do que qualquer coisa.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

PASSEI NO VESTIBULAR.


Pela primeira vez usando letras maiúsculas ao invés de letras minúsculas no título, isso foi uma tentativa de mostrar que eu estou feliz! Eu passei, tenho a opção de fazer uma faculdade muito boa ano que vem, vou fazer algo que eu gosto, descobrir coisas novas e descobrir se é isso mesmo o que eu quero. Sendo feliz acima de tudo :D
Eu não criei expectativas, muito pelo contrário, eu achava que não iria passar. Tinha medo de decepcionar os meus pais e aqueles de alguma forma confiaram em mim, mas pelo menos essa certeza eu tenho (: Vi um sorriso no rosto da minha mãe, ganhei parabéns! Levando em conta a raridade dessas situações quando o motivo se chama Rejane, já ganhei o meu dia.

Agora eu tenho mais que relaxar, tudo passou e mais uma fase foi superada! Sou universitária, vou continuar usando minha mochila do Keroppi, vou pagar metade no cinema e no ônibus, preciso correr atrás de um emprego e organizar meu tempo pra fazer todos os trabalhos, sem me prejudicar, vou crescer :) Mas o meu pai ainda vai me buscar todos os dias no Senac *-* UHASUAH

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

um ano.

Na Espanha, há um ano atrás, acontecia aquele que seria o último show do RBD. A última vez em que eles poderiam ser visto juntos, os seis, compartilhando aquele momento e levando alegria (ou no caso, tristeza) para milhares de fãs espanhóis, para milhões de fãs pelo mundo.
Até hoje, não tive a coragem pra ver os vídeos daquele dia, porque eu posso imaginar o quanto estes são fortes e o quanto me fariam ficar ainda mais triste. Eu nunca fui de chorar nos shows deles, mas se eu estivesse naquele show da Espanha eu teria chorado do início ao fim. Tudo tinha acontecido tão de repente, que eu não conseguia entender as razões.
Me lembro dos comentários no dia 22, sobre o famoso beijo inesperado de Vondy em Este Corazón. Este foi o único video que eu vi, e valeu a pena, porque a demonstração de carinho entre todos era evidente, e entre aqueles que eu mais queria que houvesse uma demonstração, ocorreu a cena mais linda de todos os tempos, coisa que eu nunca imaginaria que pudesse acontecer.
Um abraço, um simples abraço, em respeito a certas pessoas e a certos namoros, mas aquele abraço. Talvez o mais sincero, um abraço repleto de saudade, saudade de tudo o que aconteceu e do que poderia e deveria ter acontecido! Um sorriso, dois sorrisos, muitos sorrisos. E lágrimas, lágrimas inesperadíssimas, do homem de gelo, do frio, do sem sentimentos, aquele que não gostava de estar no RBD, sabe? Me corta o coração ouvir sobre isso, mas me enche o peito saber que é tudo mentira (:
Eu sou uma fã do RBD, isso me considero para sempre. Por eles eu senti uma admiração completa, uma vontade de estar perto, uma angústia por estar longe, uma sensação de calma só ao ouvir as suas vozes, um alívio por saber que ainda que que este sonho tenha terminado, renasceram 6 sonhos, cada um diferente do outro, mas todos de importância enorme na vida e na carreira dessas pessoas que eu tanto amo. Eu sei que tudo o que aconteceu nos quatro anos de banda foi sincero. Pode ser que tenha acontecido muita coisa de lá pra cá, mas é muito difícil julgar as pessoas e as suas atitudes quando não é mais tão simples de se acompanhar o que vem ocorrendo com elas.
As vezes eu sou egoísta, mas nesse ponto (ainda que eu tenha demorado muito pra entender e associar) eu não fui. Ver os sorrisos no rosto de cada um deles e cada um se encaminhando para um futuro brilhante me despertou um sentimento muito puro e hoje estou feliz ao ver a felicidade dos seis. Assumo que tenho as minhas preferências, mas não há como se imaginar fã do RBD, sem considerar ao máximo cada uma das seis pessoas que o representavam.
Por isso digo que #ImissRBD e que os amo eternamente.

domingo, 20 de dezembro de 2009

um pedacinho do irreal.

Hoje foi o dia que eu e minha mãe reservamos para nos divertir. A tradicional parada da Disney estaria se apresentando aqui em São Paulo e nós não perderíamos essa oportunidade. Não é de hoje que eu tenho encantos por esse lugar mágico, que eu sonho em poder conhecer e levar os meus filhos quando eles desejarem ir também; eu posso ter quase 18 anos, mas a minha cabeça e até mesmo algumas atitudes são como as de uma criança: ingênua, fantasiosa e muito muito sonhadora. Tudo bem que até presenciar esses poucos minutos de magia, eu precisei caminhar durante 20 minutos embaixo do Sol escaldante de um domingo em São Paulo as onze horas da manhã, tudo isso porque a parada aconteceria muito longe da minha casa e o trânsito de São Paulo, mais uma vez não colaborou comigo e com muitas pessoas que tinham o mesmo desejo que eu.
Os carros foram passando de intervalo em intervalo, e por ter chegado tarde, acho que não vi cheguei a ver todos, mas vi o suficiente pra me encantar. O carro do castelo das princesas passou e eu quase chorei, de verdade. Eu e minha mãe né? Porque ela estava achando tão maravilhoso quanto eu! Também é um sonho da minha mãe me levar pra conhecer Orlando! A gente compartilha essa vontade desde sempre e com o pedacinho de lá que pudemos ver hoje, já imaginamos como seria passar alguns dias lá no parque mesmo, com tudo de mais maravilhoso que ele tem pra nos oferecer.. aiai Disney, um dia eu ainda te conheço! Não importa a idade, acho que terei os mesmos pensamentos de uma criança: ingênua, fantasiosa, sonhadora e muito muito feliz.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

agora não tem mais volta.

Acabou mesmo, definitivamente. A algumas semanas atrás, escrevi aqui sobre a angústia que eu estava sentindo por deixar o meu colégio para sempre, terminar o terceiro ano e seguir o meu destino.. mas há algumas semanas atrás isso era um futuro próximo e hoje é o meu presente, minhas incertezas, minha angústia aflorada, porque agora não tem mais volta, acabou pra sempre e ontem foi o último dia que eu pisei no pátio do Colégio Jesus Maria José ainda sendo considerada aluna de lá.
Como fizeram questão de ressaltar ontem, o colégio foi uma fase superada, onde a gente conviveu junto com pessoas diferentes e aprendeu a respeitar essas diferenças, aprendeu muito, não só com as matérias, mas com cada um que cruzou o nosso caminho. E agora chegou a oportunidade de utilizar todos esses valores para crescer ainda mais, em todos os sentidos.
Ontem, na formatura, chorei quando a Oradora da turma falou sobre os terceiros anos em geral e sobre o nosso Bandiputo, inesquecível, o melhor terceiro. Sem sombra de dúvidas! Ainda que nossa sala tivesse dois lados super definidos, nós éramos parecidos porque todos tinham a cara da nossa sala, não conseguia imaginar ninguém que se encaixasse em outras turmas ou ao menos que se sentisse bem em outras turmas como se sentia no 3ºB. B de bobos, bestas, bêbados, baderna, bagunça, os BONS. Agradeço a cada um por cada momento, foi demais. Melhor ano! Apesar de tudo aquilo que foi péssimo (:
Digo e insisto que eu nunca vou me esquecer desse lugar, foi minha segunda casa por 12 anos e aonde eu conquistei tudo de mais precioso que eu tenho hoje. E ainda que o tempo passe, ainda que muita coisa mude, haja o que houver, quero ter tudo isso comigo, cada dia mais e mais perto, cada dia mais e mais.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Gracias por acompañarme siempre

Eu acho típico e não tenho raiva, até acho bom que esses recados venham de vez em nunca, afinal, é ao menos alguma coisa. Parece que todos enlouqueceram, não entendo mais nada, mesmo. Enfim, só espero que o pessimismo dos fãs não desanime o ídolo e que eu que estou positiva não sofra como elas estão sofrendo agora, porque é tudo o que eu menos quero. No meio dessa confusão toda, que eu levei uns 20 minutos pra entender, apareceu esse texto, que eu não sei de quem é.. mas que fala por mim.

"Amor de fã é o extremo do amor não recíproco. É amar alguém que faz parte da sua vida, sabendo que você nunca fará parte da vida desta pessoa. Se alimentar apenas da distância e do ver quem se admira. É dizer "eu te amo" e receber um pedaço de papel com uma assinatura. É esperar anos por uma foto ao lado de seu ídolo, é sentir saudade daqueles segundos em que ficou ao lado do seu artista preferido. Ser fã é encontrar no mundo alguém inalcançável que você queria ter. Ser fã é esquecer o orgulho, é descer do salto alto para correr atrás de alguém que não sabe que você existe, sem tempo ruim, passar pelas maiores dificuldades para receber ao menos um olhar, um abraço ou um “muito obrigado”. Amor de fã é o mais sincero que existe, é entregar seu coração todos os dias sem esperar absolutamente nada em troca."


TE AMO, cada dia mais e mais (L)

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

mais uma tentativa.

Mais uma vez, reescrevendo Rebelde, gostei muito disso, me faz bem rever os vídeos e toda aquela fantasia que existia entre o meu casal preferido de todos os tempos, cheio de frescurinhas. Beijo pros intérpretes, minhas razões (L)
A história de Mia e Miguel é muito complexa e pra não contar todos os detalhes (o que eu adoraria fazer, já que eu amo muito essa história) eu apenas resumo ou conto objetivamente o que aconteceu antes. Precisei muito disso na história de hoje. Como dessa vez não modifiquei uma cena, mas sim uma parte da história, vou dividir em algumas partes e vou postando o que eu achar interessante. Não sei se vou parar antes do final da história. Eu não duvidaria da minha capacidade de escrever tudo, não mesmo.
Quem sabe depois de tanto fazer histórias inspiradas em histórias que já existem, eu resolva fazer a minha própria. É uma das minhas maiores vontades (:


Miguel havia errado, mais uma vez. Deixara-se levar pelo joguinho de Sabrina e caíra como um bobo. Tudo era uma armação, mas ele não sabia, ele se torturava, se martirizava, não podia acreditar que havia traído a confiança de Mia, que a havia traído. Ele a amava, todos sabiam disso e ele era quem mais tinha certeza. Aliás, ele agora tinha mais certeza do que nunca. Ele se culpava, Sabrina apelava e tudo o que ele mais queria era que esse pesadelo acabasse. Depois de muita indecisão, Miguel decidiu contar à Mia sobre a traição, mas para isso, resolveu escolher um momento certo, longe de tudo e de todos aqueles que o pudessem julgar ou fazê-la se sentir pior do que ficaria. Organizara uma viajem, praia e sol. Estava tudo pronto para partir.

- Nós não podemos chegar ao aeroporto sem as passagens – Mia indagou.
- As minhas já estão aqui comigo. Aonde estão as suas? - Miguel perguntou.
- As minhas ficaram no meu quarto, vou buscá-las. Volto rápido – Mia se despediu de Miguel e saiu correndo, enquanto ele a esperava no pátio do colégio.

Mia estava ansiosa para a viagem. Achava que seria bom para a relação dos dois, havia notado Miguel muito tenso nos últimos dias, chegara até mesmo a duvidar que o namoro deles iria pra frente naquele ritmo. Abriu a porta do quarto e ouviu a conversa de suas amigas no banheiro.

- Essa viagem é o melhor que poderia acontecer para a Mía. – Vick dizia, confiante – Te juro!- Mia ouvia atentamente, aquele assunto provavelmente a interessaria.
- Vick, eu não sei porque, mas não consigo acreditar nisso.
- Celina, qual é a parte que você não está entendendo?
- A parte que eu não estou entendendo, Vick, é aquela aonde as amigas contam as coisas para as amigas! E nós devíamos ter contado à Mia que o Miguel passou a noite com a Sabrina.
- QUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE? - Mia não acreditava no que tinha ouvido, agora ela entendia porque Miguel parecia tão distante, ele tinha o que temer, não a amava mais com a mesma intensidade de antes. Tudo fora uma brincadeira. Mia começou a chorar e saiu correndo, fugindo.

Vick e Celina não haviam notado o momento em que ela entrara no quarto e por indiscrição acabaram contando sobre o fato da pior maneira possível. As duas ainda tentaram correr atrás dela e se corrigirem, mas só iriam deixar Mia mais triste.

Enquanto Miguel esperava por Mia, conversava com Diego a respeito da viagem, compartilharam a melhor maneira que Miguel usaria para contar a verdade à namorada. Diego havia ajudado muito à ele nesse momento difícil e se tornara um grande amigo nos últimos tempos. Miguel dissera que estava preparado para contar, porque sentira que Mia amadurecera nos últimos tempos. Diego apenas o desejou sorte, Miguel precisaria.

- Miguel! - Mia falou sem forças, aos prantos.
- Estou aqui meu amor! - Miguel seguiu em sua direção.

Sem falar nada, Mia o esperou chegar, olhou em seus olhos e descontou toda a raiva e a angústia que sentia em um tapa. Fora a primeira vez que ela fazia isso desde que começaram a namorar e qualquer motivo que ela tenha tido antes para ter raiva dele, não se comparavam ao motivo atual.

- Não se atreva a me seguir, Miguel! – Utilizou de toda a sua força para tentar falar isso e não lhe deu nenhuma explicação. Apenas ligou para o seu pai, pedindo para que ele a buscasse na escola. Ela não queria mais saber de nada, não queria ficar perto de Miguel e muito menos das pessoas, porque para ela já era claro que todos estavam cientes da traição, menos ela.

Miguel não entendia o que podia ter acontecido, mas tratou de se informar a respeito. Quando Vick e Celina o contaram o que tinham deixado escapar no quarto, ele se desesperou, agora ele tinha certeza que não receberia o perdão de Mia.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

tentativa.

Uma adaptação pra uma das minhas cenas preferidas de Rebelde. Só porque eu vi hoje, tendo surtos. Aproveitando pra mandar beijo pros interpretes da cena, razões da minha vida. E que nunca vão ler este blog em suas vidas (:
Alfonso Herrera Rodriguez e Anahí Giovanna Puente Portilla


Era uma tarde e Miguel estava no jardim do colégio, onde havia combinado um encontro com Mia. Havia chegado mais cedo, e aproveitava esse tempo para pensar em tudo o que havia acontecido em sua vida nos últimos dias. O medo, o vazio e a ansiedade sempre estiveram junto a ele em todos os momentos de sua vida, mas nunca como naquela situação.
Durante aqueles poucos dias em que esteve sequestrado, pensou em sua família, em seus amigos e principalmente em Mia, aquela que ele não suportaria ver triste mais uma vez, triste por sua causa, mais uma vez.

- Feche os olhos e só abra quando eu mandar! - Mia havia chegado e aquela voz o fez perder em seus pensamentos e ele não pode fazer nada além de obedecer – SURPRESA! – Mia segurava uma bandeja pequena que servia um suco de laranja e três ou quatro sanduiches. Miguel não entendia o porquê de tanta serventia - Você gostou?

- Gostei... mas é muito Mia! Você vai ter que me ajudar, tá bom?

- Nem pensar – ela respondeu, devia ter entrado em mais uma dieta, como se ela realmente precisasse - fiz esse lanchinho pra que você pudesse repor tudo o que você perdeu durante os dias que você ficou lá preso. Meu magrinho.

- Mas foi só um dia e aqui tem comida suficiente pra um mendigo desnutrido.

- Não importa, pra mim foi como uma eternidade. Você tem que comer muito bem – Ela insistiu tanto que ele começou a beber o suco, lentamente, depois de um sorriso satisfeito recomeçou a falar - Sabe, primeiro eu fiquei muito chateada com você.

- Por quê? – Não passava pela cabeça dele um motivo pra que ela ficasse chateada, mais um.

- Porque eu achei que você tivesse ido embora, sem se despedir de mim – Ela pensou em todo o drama que viveu antes de saber a verdade, e de tudo o que sentiu ao perceber o que estava acontecendo. Ela tinha sido injusta, tinha feito julgamentos desnecessários.

- Ah Mia, como pensou que eu pudesse ter feito uma coisa dessas com você?

- Porque antes de saber o que tinha acontecido, recebi uma carta sua onde você não mandava beijos ou abraços, nem nada.

- E como você queria que eu te mandasse uma carta bonita, se eu tinha um revólver apontado na minha cabeça?

- Me desculpe, eu não tinha pensado nisso – Miguel riu da voz de culpada que a namorada havia feito.

- Na verdade eu não sei se deveria te desculpar, porque você desconfiou de mim e isso não é justo! - Ele brincou, para que a culpa de Mia ficasse ainda mais estampada no seu rosto.

- Perdão, prometo que não faço mais isso.

- Ok Mia, te perdoo – Acabavam ali as ironias. Ele realmente a perdoava, nunca resistiu aqueles olhos culpados e aquela voz de choro - Acho que esse é o meu ponto fraco. Todas as vezes que te vejo assim, sinto que meu coração derrete.

- É, já ficou todo nervoso né? – Agora era a vez de Mia brincar com a pose engraçada que o namorado exibia – PINK PROMISE! - Miguel olhou tenso ao redor, certificando-se que não havia ninguém por perto – Vai Miguel, faz Pink Promise – Ela olhou pidona.

- Pink Promise! – Os dois riram. Miguel percebia os contrastes entre os dois e achava divertido como eles mantiam a relação, com comprometimento - Você sabe que eu nunca fui muito romântico, mas eu sempre sinto falta de você e desses momentos que me fazem ficar romântico – Ele respirou fundo e prosseguiu - Só queria dizer que lá no cativeiro eu senti ainda mais a sua falta.

- E eu estava angustiada e com medo de que te fizessem algum mal. Mas agora que eu estou aqui com você, sinto como se nada existisse, apenas nós dois.

- O que acha se ficarmos aqui e matar aula, aproveitando esse momento?

- Eu acho ótimo – Podia não ser algo muito significante, mas Mia adorava essas propostas fora das regras - E eu quero ficar aqui, perto do seu coração – Mia se deitou no colo de Miguel e eles se abraçaram - Porque eu gosto de ouvir o som que ele faz.

- E que som é? – Miguel perguntou curioso.

- Diz: TIC TAC, Mia te amo! TIC – Ela riu, deu um beijo nele e o abraçou - Mas sabe o que é melhor? Quando estou aqui sinto que esse lugar é meu e que esses braços são meus também.

- E da minha mãe e da minha irmãzinha. Ou eu não posso abraçá-las também?

- Hmm – Mia hesitou por um momento, mas concordou - Elas tudo bem. Mas eu só empresto os braços!

- Então vem aqui! - Miguel começou a fazer cócegas, Mia riu e se levantou, na tentativa de fugir dele - Por que cada vez que te vejo assim sinto coisas e te amo mais?

- E que coisas? - Rendida à suas palavras, voltou a sentar ao lado dele, esperando mais uma explicação.

- Coisas que não posso dizer, porque são besteiras - Miguel a encarou e ela o olhou incrédula, era óbvio que ela preferia pular esses detalhes.

- Eu só sei que nunca havia me apaixonado assim.

- Nunca, por ninguém?

- Não. Só por você! Eu tinha medo de ficar sozinha, como o meu pai. Ele pensou que ia ser pra sempre, mas foi abandonado.

- Com relação a isso, tenho que te dizer que se eu tenho você aqui comigo, eu não preciso de mais ninguém! Eu amo você e é só de você que eu preciso - Ele deu aquele popular beijo na testa de Mia e ela claramente gostava do que ouvia - E o que eu mais pensava enquanto estava com aqueles caras era que talvez eu nunca mais voltasse a te ver, dizer que te amo, te abraçar e...

- Ainda que não voltasse a dizer nunca, só de ouvir agora eu já fico feliz pelo resto da minha vida.

- Então eu posso te dizer mais uma vez?

- Sim.

- Eu te amo.

- Eu também.

E selaram toda aquela cena romântica com mais um beijo apaixonado, sem saber o que aconteceria e o quanto o destino ainda os separararia, mas com a promessa de que nunca iriam deixar de se preocupar um com o outro e de se amar, porque é assim, assim é e não há como contestar, é assim que acontece.

FIM.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

futebol, paixão nacional

e com certeza uma das minhas maiores paixões! Eu fui criada em meio a 3 homens viciados em futebol (meu pai e meus dois irmãos) e até os meus 10 anos eu não sofria influência nenhuma a respeito desse vício, mas como eu já disse em outros posts, eu sou uma pessoa com muitos vícios e não levou muito tempo pra que eu aderisse ao futebol. Não nego que eu precisei de um bom empurrão pra gostar,(Robinho e Diego, meninos da Vila, agradeço muito por isso) mas bastou esse empurrão pra que eu passasse a amar e idolatrar, não só ao meu time e à Seleção Brasileira, mas também ao futebol como um todo, analisando cada time, tendo as minhas opiniões favoráveis ou não sobre cada campanha, sobre cada jogador e sobre cada jogo.
Não sou uma especialista nesses assuntos, porque o meu time hoje não é o mesmo que me fez gostar de tudo isso, mas eu confesso que adoro comentar sobre os jogos e que as vezes encarno um verdadeiro homem! E por mais que todo mundo reclame, não tem jeito, eu gosto mesmo e nunca mais vou deixar de gostar.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Sociedade Conformada

É cada vez mais comum a divergência de pensamentos entre determinados grupos sociais, camadas populares e elites no nosso país e isso se dá ao fato de que por muitas vezes o errado toma o lugar do certo, o imoral sobrepõe o ético e a disputa entre quem o faz melhor acontece sem as devidas punições.
Se analisarmos os erros cometidos em sociedade, vemos o quanto as simples coisas podem reverter em conflitos entre a população ao redor para consigo e para uma auto-recriminação. De fato, o que se observa é que conforme o anti-ético ocorre, mais os grupos se conformam, tornando os erros cada vez mais aceitáveis.
Por outro lado, há quem se preocupe com a obtenção do correto e que busca por meio do cumprimento dos seus deveres como cidadão, mudar a face de conformidade existente no país. Ainda assim , o número de pessoas que fazem por merecer o rótulo de cidadão é pequeno quando comparado àqueles que não o fazem.
O que tem de ser estimulado para que a ética e a moral prevaleçam é simplesmente o ato de cumprir as determinações que as mesmas exigem e agir como se prevê que seja a melhor forma e não de acordo com os maus exemplos capazes de ser observados a todos os momentos.

Minha redação do Enem foi essa, se eu soubesse que ia ser essa vergonha, eu teria falado da ética explorando o governo ¬¬ Estou revoltada e inconformada.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

cantar, cantar e cantar.

Eu já nasci cantando. Minha mãe gosta tanto de cantar quanto eu, acho que esse gosto foi hereditário. Ela diz que quando eu tinha 1 ano e 10 meses, a gente fez uma viajem longa de carro e ao fim dela eu tentava acompanhar as letras das músicas que a gente ouvia, tentando cantar e sem conseguir, já que eu não sabia nem ao menos falar direito! Com três anos eu já cantava, e as vezes eu tenho a impressão que lembro desses momentos perfeitamente! Ao rever filmes caseiros gravados naquela época, eu aparecia segurando um microfone roxo e cantando a música do "Rei Leão", ou os temas dos desenhos e novelas, sempre assim (:
Eu não sou um talento nato, nunca fiz aula de canto, nem pretendo seguir carreira nesse ramo, mas eu canto acima de tudo, para me aliviar! E é uma coisa que nunca falha! Tenho uma música específica pra cada situação e cantar é um remédio pra me recompor, extravasar a mente e liberar a raiva que eu estou sentindo no momento, além de me proporcionar sempre um bom momento de felicidade! E como quem canta seus males espanta, e hoje eu estou num dia estressante e um pouco deprê, vamos cantar!




quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

amor de fã.

Não é de hoje que eu acho fantástica a relação de uma pessoa com os seus ídolos, as horas de espera para um simples contato de olhos, tudo o que é feito em troca de um simples acenar ou um sorriso, aquela satisfação ao participar de uma votação para a entrega de um prêmio, sair em sua defesa quando ocorrem injustiças, ouvir um Eu te amo generalizado em uma determinada ocasião. Isso tudo pode no geral representar muito pouco, mas é tão gratificante, tão sensacional.
Desde sempre eu fui criticada por essa minha mania de fanatismo. Julgavam como uma coisa desnecessária. Mas é um sentimento tão sem explicação, que muitas vezes nós começamos a sentir sem querer. O crescimento do amor sentido por nossos ídolos aumenta a medida que começamos a entender mais o universo deles, o que os torna tão especiais e tão dignos da nosso carinho. E depois de um tempo, aquele fanatismo se transforma numa admiração intensa, e a cada dia essa admiração tende a aumentar e de fato aumenta, se ela é verdadeira.
Eu já fui fã de muita coisa. Muitos dos meus objetos de fanatismo já ficaram pra trás; outros, ainda que não recebam a mesma atenção de antes, continuam presentes na minha vida e eu não nego nenhum, mas são poucos os que realmente continuam com um grau de super-importância e esses são o que de fato considero como meus verdadeiros ídolos: os que já ultrapassaram a barreira do conhecer, entender, admirar e amar.
Eu sempre tenho muitas ideias pra escrever nesse blog, mas de um dia pra outro, podem acontecer muitas coisas diferentes comigo, é imprevisível. Ontem aconteceu um imprevisto (muito bom rs) e eu recebi uma demonstração de amor de um dos meus ídolos. Foi pouco, mas foi o mais próximo que eu já cheguei da possibilidade de um ídolo meu me conhecer, sabe? Desde ontem, eu não paro de pensar nisso.. dá vontade de gritar pro mundo o que aconteceu; mas pra que fazer isso se ninguém que convive comigo vai achar tão legal quanto eu? se ninguém é capaz de entender esse meu sentimento de fã, que é tão louco? se tanta gente é capaz de me julgar por esses meus amores platônicos? Vou guardar esse momento pra mim, compartilhar com quem eu acho que possa se interessar e ficar feliz, porque afinal de contas.. o mundo pode não me entender, mas e daí? O CHRISTIAN ME MANDOU UM BEIJO :P HAUSHAUSHAU *---*

A partir de 4:25 *-*