terça-feira, 31 de agosto de 2010

É mesmo tão difícil?

As vezes eu sou complicada. Muito as vezes.

Ainda assim, há coisas sobre mim que eu deixo transparecer de propósito, porque quero que todo mundo saiba, todo mundo entenda para que possamos viver em harmonia! UHSUAH Eu sou a pessoa mais pacífica que eu conheço e quando me altero, demoro bem menos tempo para me acalmar, é quase instantâneo.

O problema é justamente esse, eu ficar irritada. É coisa tão rara, que parei para enumerar as coisas que me deixam mais brava, irritada, chateada, aos prantos, louca, desesperada, etc. A lista não foi muito grande, ok!? Aliás, foi bem curta. Mas mesmo assim, gostaria de salientar um dos pontos principais, para evitar qualquer tipo de problema. Eu sofro com esse ponto, sofro mesmo.

Não invente, comente ou fale mal sem ter argumentos sobre NADA que eu ame, goste, adore. Principalmente se você não for íntimo o suficiente. Uma coisa é a minha mãe, ou minha melhor amiga falar de algo que eu não goste, outra é você! Eu me irrito de verdade. Se você tiver razão, eu fico quieta, não posso negar. O grande problema é a argumentação falsa e os achismos. Respeito é o ponto principal da minha vida em sociedade, pra ser muito abrangente. Não sou contra a exposição de opiniões, muito pelo contrário, mas tenha certeza antes de comentar sobre qualquer assunto que me interesse comigo, sério. Eu posso mudar de humor completamente e não é muito legal (: Pode ser engraçado pra todo mundo, provavelmente vai ser engraçado. E pode ter certeza que se rirem, eu vou ficar ainda mais irritada. Aí quando eu parar pra pensar que eu briguei com alguém por motivos tão inúteis eu vou chorar e se eu não chorar eu vou ficar me culpando. Mas eu sei que aos poucos fica tudo bem.

É isso.

Escrevi porque eu briguei com uma pessoa por causa de um comentário infeliz, que foi respondido por mim de forma um pouco grossa. Nada muito grave, mas é que eu fiquei um pouco supresa pelo rumo que tomou tudo isso. Achei que fosse mais fácil de entender esse meu lado. É a vida, o pedido de desculpas da minha parte ou o esquecimento por parte dela é bem vindo. Esperarei.

Vigilância?

Antes de mais nada, esse fato é real e aconteceu à poucos dias atrás, no sábado (28/08) para ser mais específica. Eu e meus pais havíamos decidido assistir ao jogo do Santos no Pacaembu, o jogo começaria às 18:30 e nós estávamos muito atrasados. Pra completar, o trânsito não ajudou (dificultou, e muito...), ainda precisávamos encontrar um lugar para estacionar e enfrentar a "mini-fila" para comprar o ingresso, na certa não eramos só nós que estávamos com problemas de horário, de trânsito, todo paulista está sujeito a isso. O estranho é não passarmos por essas situações diariamente. Mas mesmo com os tantos problemas que nos cercaram e que poderiam ter sido evitados por questão de minutos rs um deles chamou mais atenção e me deu medo. Um problema que é comum, não sou hipócrita de negar, mas que ao mesmo tempo que é comum.. não é sempre que se presencia: Flanelinhas brigando por vagas de estacionamento, na rua.

A discussão já acontecia desde o momento que entramos na rua, mas para quem passava rápido pela cena, não parecia sério: duas pessoas gritando enquanto as outras ao redor davam risada. Estacionamos em um local de confiança e descemos a rua, rumo ao Estádio. A confusão piorara, trocavam farpas. Um alegava que o outro havia roubado o seu espaço da rua, que o carro ali estacionado estava em uma vaga que era dele de direito. O outro desconversava, ignorava. Até que cansado de ser ignorado, o flanelinha, bravo, vira para o carro e chuta sua lateral com força. Ficou um amassado enorme na porta do veículo. Eu, minha mãe e meu pai, cruzávamos a cena bem nesse momento. Minha mãe olhava um pouco chocada, meu pai a forçava a andar mais rápido e eu tão chocada quanto só sabia olhar pra eles e falar: "Vamos rápido, parem de olhar, eu quero chegar no Pacaembu logo, o jogo já começou". É claro que eu não queria andar rápido só por esse motivo, mas foi uma forma de fingir indiferença ao que eu havia presenciado.

Todos os estacionamentos na região são caros e em sua maioria lotados; o jeito é deixar o carro na rua. Espaço público e que não deveria ser aproveitado de tal forma, mas acaba sendo inevitável. Alguém sempre se oferece para cuidar do carro exigindo dinheiro em menor quantidade. É aí que surge a dúvida: Até que ponto é seguro? Se aquele que é "responsável" pelo seu carro durante aqueles momentos não pode nada contra qualquer pessoa que queira praticar danos, se você que é o dono não pode adivinhar o que acontecerá enquanto seu carro está em responsabilidade de terceiros, se uma recusa de dinheiro pode acarretar em mais prejuízos, etc. Apesar do descrito ter acontecido em um estádio de futebol, fatos como esse podem ocorrer em muitos outros lugares e de fato ocorrem.


Após o jogo, o agressor estava lá, o responsável pelo veículo, não. Quem tem coragem de dizer quem foi? Todo mundo finge que não viu nada. O carro não era importado, muito pelo contrário, era um dos mais populares do Brasil e não parecia ter seguro. Fiquei pensando em como o dono reagiria. O fato é que ainda há muito o que arrumar não só em São Paulo, como no Brasil inteiro. A mudança deveria estar acontecendo há muito tempo e não só recentemente e de uma vez só, utilizando como desculpa a Copa do Mundo de 2014. Esta não permite erros, tudo precisa estar perfeito. É uma mobilização mundial, tudo deve estar em sintonia e acontecendo naturalmente. O Brasil tem de mostrar sua grandeza, tem de mostrar que pode mais. Segurança, transporte público de qualidade e sistemas de organização para os arredores dos estádios e para a população em geral. A herança da Copa realizada no Brasil tem tudo para se tornar mais que uma estrela a mais no emblema, mas sim uma estrela a mais no desenvolvimento e uma sensação de dever cumprido.

Ps: Não estou generalizando, cometendo preconceito e muito menos julgando aqueles que são honestos em seu trabalho, sei que muitos são. O texto foi feito em base a uma situação verídica, indagando e concluindo sobre este fato. As circunstâncias me fizeram voltar à um assunto que eu abordo muito aqui, queria evitar, mas isso aconteceu naturalmente. Faz parte!

sábado, 28 de agosto de 2010

Sem medida!

Agosto de 2012.

Eu estava ansiosa, já era o quarto ano de espera assídua e finalmente o dia havia chegado. Foi inesperado, como tudo que o envolve. Um tweet, uma confirmação, uma comemoração. Eu já não tinha tanto acesso a sua carreira como antes e agradeci à rede social por ainda promover a aproximação dele à mim. Comprei a ideia na hora, corria atrás do meu sonho antigo. Ele ficaria um bom tempo no Brasil, mais um de seus trabalhos; nesse meio tempo resolvera atender aos seus fãs brasileiros, cada um dos sonhadores teria a sua oportunidade.

Naquele recinto, todos pareciam tão ansiosos quanto eu. Além da ansiedade, notávamos uma paixão que sobrevivia ao tempo, nascida muito antes do início de sua carreira solo. Eu já não era a mesma menina, tinha responsabilidades e uma cabeça amadurecida, mas quando o assunto era ele, eu regredia em todos os aspectos, principalmente com relação a sentimentos. Não sabia explicar essa força estranha que ele provocava em mim, mas agora que o momento de por fim encontrá-lo se aproximava, ela parecia me tomar por completo.

Os produtores começavam a se aproximar e avisavam que em pouco tempo começaria a convivência. Naquele dia, éramos quinze e teríamos aproximadamente uma hora para conversar, tirar fotos, entregar nossos presentes, chorar, sorrir e aproveitar ao lado dele. Um sonho distante se tornava realidade. Até que reconhecemos a voz, de longe. Ele chegava, com seu típico sorriso que contagiou a todos nós. Eu pelo menos acredito que tenha contagiado, porque eu estava sorrindo e meus olhos se direcionavam somente a ele. O resto não existia. Só ele.

- Como están? - ele perguntou, esfregando as mãos.

Nós estamos ótimos, que pergunta! O mais importante é como você está. Já havíamos decidido antes que respeitaríamos muito o tempo de cada um, para que todos pudessem aproveitar ao máximo este momento. A relação entre nós, fãs, sempre foi de muita cumplicidade. Era bom ver que isso permanecia.

O mais importante naquela sala era o Poncho, logo, não posso dizer que tive um momento sozinha com ele. Tive uma conversa frente a frente, com quatorze pessoas prestando atenção. A minha conversa foi clichê, a gente planeja sempre tanta coisa para falar, mas quando chega o momento nada vem em mente. Disse que estava muito feliz por ele finalmente ter voltado, que durante esse tempo de espera só tinha orgulho dele como profissional e como pessoa, disse também que só desejava mais e mais coisas boas acontecendo em sua vida e que enquanto ele estivesse feliz, todos estaríamos felizes, mesmo de longe. Continuei puxando o saco, falei muitos te amos e tive que parar para me tranquilizar a cada frase. Ele segurava a minha mão e pedia para que eu me acalmasse, se divertindo com o meu nervosismo. Isso fez com que eu risse também. E eu continuava falando bobagens. Parecia inútil, mas eu precisava.

Estávamos no mês de agosto, ele passaria seu aniversário aqui, gravando o filme e aproveitando as cidades, então aproveitei o momento para lhe presentear com algo que eu sempre quis lhe presentear. Era uma camisa, a camisa do Santos. Camisa 10. Eu imaginava que ele já soubesse, mas mesmo assim expliquei que era a camisa de Pelé e de Paulo Henrique Ganso. Pedi que sempre que possível ele usasse, para que eu visse as fotos e dessa forma, me sentisse mais perto dele. Ele agradeceu e prometeu que usaria. Também entreguei uma carta e chegava o momento de tirar as fotos. Foram muitos flashes. Ainda bem, assim eu teria muitas opções de caras e bocas, muitas recordações. Logo depois, lhe dei um abraço muito forte, foi a minha hora de chorar e a hora dele falar baixinho comigo. Aquele momento foi nosso, não lembrava mais das pessoas ao meu redor.

Acabou. Foi isso. Inesquecível e melhor do que eu sempre sonhei. E agora que passou, que vontade de dizer que não há mais ninguém que te ame assim, sem medida.

Hoje, no dia do seu aniversário, pensei em muitas formas de escrever um texto de parabéns, mas ele não seria diferente de nada que eu já tenha escrito, então escrevi a futura história de um encontro. Não sei como posso avaliar esse texto, faz muito tempo que não escrevo ficção, mas é assim que imagino e que espero que em breve aconteça. É muito sentimento, muita admiração, muita expectativa. Te desejo tudo isso que te disse no dia do "encontro" e que entre o que o destino te reserva, possa estar a sua volta ao meu país. Feliz Cumpleaños, Poncho. Te espero.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Força, Ganso! (L)

Terminei o big post anterior com uma foto dele no banco de reservas, aparentando preocupação após se machucar em um lance involuntário de jogo, uma pisada errada. Se eu pude conhecer um pouco dele durante esses anos, sei que no mínimo ele estava se culpando e se perguntando como em tão pouco tempo aquilo pudera ter acontecido. A preocupação refletida em sua face passou para mim no mesmo instante, porque não é sempre que ele se dá por vencido tão rápido, ele simplesmente caiu no chão e pediu substituição.

Muitas opiniões sobre o que havia acontecido foram surgindo, chegou-se até mesmo a dizer que não era uma lesão grave, mas na tarde de quinta feira veio a confirmação, um entorse no joelho que provocou a ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e lesão parcial do menisco lateral. Tempo de recuperação: de 5 a 6 meses. Minha primeira reação foi não acreditar, duvidar de tudo e todos! O primeiro indício que de que alguma coisa tinha acontecido foi um tweet de Neymar que dizia que ele estava muito triste. Pouco tempo depois, a assessoria do Santos confirmou o diagnóstico e eu entrei em choque. Meu mundo caiu. Na hora de contar pra minha mãe o que havia acontecido, eu chorei. O ano de 2010 acabou para Paulo Henrique Ganso, maestro do Santos, melhor jogador do Brasil na atualidade, camisa 10 da seleção Brasileira. Ele deve estar arrasado, assim como todos aqueles que o amam e convivem com ele. Vai precisar de muita força, estou numa corrente positiva para que ele se recupere rápido e bem! A mobilização é grande, emocionante.

Não seria a primeira vez que ele me surpreenderia e não duvido de seu empenho para estar de volta o mais rápido possível. O grande problema está no tempo de recuperação, por mais rápida que ela seja continua sendo uma longa espera! Mas fico tranquila ao saber que suas características estarão intactas, o diferencial em Paulo Henrique Ganso está na sua forma de articular, jogar com inteligência, isso nenhuma lesão física pode roubar. Habilidade ele tem, ritmo ele recupera, capacidade e talento é o que não falta. Nasceu para ser o melhor do mundo e será! #ForçaGanso

"Na luta pela Tríplice Coroa, a gente perde um guerreiro, mas continua na batalha." E na Libertadores 2011 , o maestro da Vila volta!

Vamos ser TRI Santos



Guerreiro não foge da luta e não pode correr.
Ninguém vai poder atrasar quem nasceu para vencer!
Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé, manda essa tristeza embora
Basta acreditar que um novo dia vai raiar. Sua hora vai chegar!

Tá escrito - Revelação

União, força, raça... talento!

A noite de ontem foi de adrenalina pura, mas esse termo não se refere a nada de muito importante para vocês, mas muito importante pra mim! Decidi que o que aconteceu ontem merecia ser contado em algum espaço, dividido com muitas pessoas e vangloriado; eu não sei se escrevendo aqui chego a esse objetivo, mas posso ao menos dizer que escrevi. Esse post é mais para mim do que para vocês, mais um desabafo do que um texto, então, posso dizer que ele será tudo, menos pequeno. Divirtam-se, ou fechem :D Sei que poucos se interessam por esse assunto. E não, não é nada proibido ou polêmico rs

Eu costumo dizer para mim mesma que se um dia eu for uma jornalista esportiva (pode acontecer, ou não) eu terei de praticar muito o exercício da imparcialidade, já que as minhas formas de defender e de criticar o meu time sempre fogem do comportamento natural de um veículo de informação. Com esses privilégios e até mesmo as críticas, os outros times poderiam ser menos explorados por mim. Minha relação com os outros times se referem mais à rivalidade do que tudo, exemplo: Torcer para o Flamengo contra o Corinthians, ou para o Internacional contra o São Paulo não quer dizer que eu goste dos times para quem torço, mas sim que torço pelos adversários dos rivais paulistas. Em situações que fogem a esse panorama, sou indiferente. Meu único preferido é o Santos e a cada jogo, o maior rival é o nosso adversário. Escrevi essas besteirinhas para explicar o significado da partida de ontem, na minha visão. Antes disso, um flashback.

Há cerca 3 de meses atrás...

Semi-final de uma competição chamada Copa do Brasil, um confronto entre Santos e Grêmio acontecia. Naquela ocasião eram duas grandes equipes, que passaram com méritos por seus adversários e que decidiriam qual delas ocuparia uma vaga na final do torneio. Era apenas o primeiro jogo, um jogo de muitos gols! Final da partida 4 a 3, vitória do Grêmio. A história do jogo foi incrível, tão incrível que considero este um dos jogos mais tensos e emocionantes desse ano, mesmo com o placar desfavorecendo o meu time. Explico isso porque quando o Santos ganhava a partida, um jogador que havia entrado para segurar o placar falhou duas vezes e suas falhas resultaram em gols do adversário. O Grêmio virou um jogo que estava praticamente ganho por nós. Mas acontece, é o futebol. Confiram os lances, se quiserem. É mais fácil ver do que ler para entender a complexidade desse jogo.



O placar acabava sendo bom devido a quantidade de gols marcados fora de casa, demorei para associar isso aos fatos, mas era verdade, ainda tínhamos chances! MAS... houve um algo a mais: provocação demais, desacreditaram no nosso potencial, o narrador da emissora gaúcha satirizou as dancinhas do Santos cantando um desprezível "Elimination" ao final do jogo e para completar, sua torcida publicou esse vídeo:



O técnico Silas chegou a declarar que jogar na Vila Belmiro era fácil e que não seria problema para o Grêmio enfrentar o Santos em sua casa. Eles mal sabiam o que os esperava aqui, no nosso Alçapão. Não chamo o que aconteceu no segundo jogo da semi-final de emocionante com o mesmo significado do mesmo termo se referindo ao primeiro jogo, nesse último a emoção rendeu sorrisos, lágrimas de felicidade. Era a consagração. Final da partida: 3 x 1, vitória do Santos. Três gols maravilhosos. E tanto nas comemorações como nas entrevistas pós jogo, os jogadores desabafaram contra tudo isso que enumerei no parágrafo anterior. As provocações adversárias resultaram num empenho maior, numa vontade maior, motivação não só pelo clube que representam, como pelo desdém com que haviam sido tratados durante a semana. Vejam as três obras primas do Santos contra o Grêmio:



E lembram-se do vídeo da surra do relho? Promovendo até mesmo 'violência' como demonstração de raça e dizendo que isso faz parte do verdadeiro futebol? A torcida santista respondeu. E nesse vídeo vemos o verdadeiro significado do "Elimination". Quem ri por último, ri melhor.



Aliás, poderia contar muitas histórias de equipes que desdenharam o Santos durante essa Copa do Brasil. Um absurdo! Se eu quissesse, poderia também ter aproveitado a vitória contra o Atlético-MG na semana passada, para contar a história de Diego Tardelli e seu pofexô.. mas não me veio essa ideia em mente, então sobrou pro Grêmio rs E depois dessa historinha ilustrada, volto ao tempo presente.

Ontem...

Pra variar, um jogaço, fora de casa e nenhuma emissora transmitiu, a não ser o PFC, que eu pobre, não tenho. Então tive que encontrar uma maneira de assistir pela internet, porque desse jogo eu não abria mão de nenhum segundo, sim, estava carregada de ódio desde os últimos acontecimentos. Espero que esse ódio tenha sido compreendido. Três meses depois, o perfil das equipes era bem diferente: o Santos buscava a vitória para se aproximar dos líderes do campeonato, com uma equipe em adaptação após a perda de 3 titulares; o Grêmio beirando a zona de rebaixamento, sofrendo com a queda de rendimento após a parada para a Copa do Mundo. A vitória era o que interessava, em ambos os lados.

O Grêmio abriu o placar logo no início do jogo e seguiu pressionando durante todo o primeiro tempo, marcavam forte os meias de ligação impossibilitando a chegada da bola ao ataque. Com isso, os laterais do Santos precisariam se expôr, mas isso não acontecia. O primeiro tempo acabou sem muitas jogadas de perigo para ambos os lados.

O segundo tempo teve de tudo! O Santos voltou melhor e o Grêmio voltou pior, isso equilibrou a partida. A marcação já não era tão eficiente e os meias jogavam com mais liberdade. Em um único lance: chute de fora da área, defesa do goleiro Vítor, bola na trave com Zé Love, rebote e corte do zagueiro. Prometia. Ganso recebeu a bola dentro da área, conduziu e tocou para Zé Love que foi derrubado dentro da pequena área. Pênalti. Mas a preocupação superou a felicidade da marcação de penalidade, Ganso se contundiu e precisou ser substituído. Na cobrança, Neymar marcou. Comemoração ao lado de Ganso, já fora de campo, recebendo cuidados médicos. O jogo continuou movimentado, até que Alex Sandro cometeu dupla infração, convertida em expulsão. Danilo entrou para reforçar a marcação. O Santos tinha um jogador a menos e era pressionado pelo Grêmio. Restavam alguns minutos para que o jogo acabasse e muita coisa estava para acontecer.

Em jogada individual, Neymar driblou e foi derrubado grotescamente dentro da área: outro pênalti! Outro gol? Não. Neymar perdeu. Ou melhor, Victor defendeu. Se ele tivesse batido de cavadinha teria dado certo! Menino irresponsável UAHSUAHSUAH brincadeira, méritos do goleiro. Bastava não desanimar e buscar o gol! E foi o que aconteceu. Neymar recebe de Danilo, dribla e chuta, Victor defende, rebote.. GOOOL do Santos! Rodriguinho! Aos 48 minutos do segundo tempo! E isso serve de lição para pessoas como eu, que pediram o jogo inteiro pro Rodriguinho sair, ou que não acreditavam nunca mais que ele faria um gol de fora da área! Paguei com a língua. E vibrei muito! Mesmo que fosse quase meia noite e que eu tivesse que acordar as 5 da manhã no outro dia. Comemoração? Nada de dancinhas, o gol foi dedicado à Neymar! Se esse gol não tivesse acontecido ele estaria sendo metralhado hoje, ainda bem que não está, que tudo deu certo! É isso que o futebol me provoca.

UNIÃO. Pelo companheirismo, tanto pelo lance de Ganso como pela oportunidade desperdiçada por Neymar. FORÇA. O setor defensivo foi praticamente perfeito ontem e nesse elenco, é o mais questionado. RAÇA. Empatando, com 10 jogadores em campo, perdendo gols, lutando até o último minuto. TALENTO. Isso eu não preciso nem justificar.

Fiquem com o último vídeo desse depoimento em torno de um único jogo! Me empolgo escrevendo sobre certos assuntos, desabafei mesmo rs



Rumo à triplice coroa! Eu acredito.


FORÇA GANSO! Te quero bom rapidinho, dói em mim te ver machucado

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Nostalgia

"Não sabemos qual será a próxima viagem, só sabemos que a televisão estará lá para nos mostrar."

Hoje, durante à aula de Linguagem Audiovisual, a professora nos mostrou um vídeo especial sobre os 50 anos da televisão. Nesse vídeo, além dos fatos marcantes que ocorreram antes do meu nascimento, citaram muitas vezes os anos 90. Eu nasci em 1992, logo, vivi a minha infância mergulhada nessa época que em comparação à de hoje, era muito mais divertida para nós, as crianças. Não é novidade para ninguém o fato de que eu as vezes fico muito presa ao meu passado, não somente aos acontecimentos pessoais, mas também a tudo aquilo que eu gostava A diferença entre esses dois pontos é que os acontecimentos e as vivências são aos poucos esquecidos se eles não são importantes, já aquilo que se gosta, é inesquecível. Eu já me dei conta de que eu não consigo esquecer e nem me arrepender de um dia ter gostado de todas essas minhas bobagens de criança/pré-adolescente.

O vídeo não remetia apenas aos programas infantis, mas também a teledramaturgia, ao humor, ao esporte e ao jornalismo durante os primeiros 50 anos de transmissão, mas não houve como a nostalgia não tomar conta de mim naquele momento. Passou um filme com todas as músicas, os desenhos, os filmes que eu assistia, as brincadeiras, tudo. Cheguei até mesmo a cantar algumas canções junto com os trechos de imagem, nem me importei com quem estava ao meu redor, me empolgo com qualquer tipo de música, até com as mais infantis.

Me surpreendi há alguns dias atrás, quando entre os assuntos mais comentados no Twitter aparecia: #SalveaTvCultura. Minha vida quando era criança se resumia à Tv Cultura. Hoje em dia não sei em que estado se encontra a programação e a audiência desse canal, já que não assisto televisão com a mesma frequência, mas presumo que para um apelo tão forte, tudo tenha despencado, incluindo a importância dada para a educação por meio de seus programas. Contribuição da facilidade de acesso à internet e aos canais de Tv a cabo. O fato é que tudo mudou muito rápido! Mesmo com o choque de parar para pensar em como todas as mudanças aconteceram desde a minha época, não culpo ninguém além do tempo por essas mudanças, ele passou, evoluiu e se adequou a nova realidade que vivemos, transformou tudo. A minha época não foi à tanto tempo assim, talvez eu tenha sido a diferente para a época. Mas eu fui feliz.

Eu tinha uma foto com o Nino e outra com a Morgana, mas está perdida pelos álbuns de fotografias :x Mas é isso aí.. Eu era louca por Castelo Rá Tim Bum. E só existiam vestidões assim no meu guarda-roupa. Menininha da mamãe, ainda bem! :)

"Não se compra um sorriso e nem se vende o amor,
não há como pagar é muito caro o coração.
(...) o meu sorriso ninguém vai poder comprar.
Tudo é seu, é só querer!
E com um sorriso é mais fácil de viver."

Tudo Tudo - Chiquititas

sábado, 21 de agosto de 2010

Tudo em um único post.

Comunico à todos que o meu computador se recuperou bem do período inválido e que junto com a boa vontade de funcionamento dele (e habilidade de conserto do meu irmão) voltaram todos os arquivos que eu jurava ter perdido em mais um daqueles apagões que essas máquinas maravilhosas resolvem dar. Então, já que o computador voltou com tudo, eu posso voltar com tudo, não posso? E para que eu não saia do meu padrão de texto e nem você se canse de tantos posts diferentes falando sobre o mesmo assunto; escreverei tudo em um post só. Sendo assim, disfrute às minhas opiniões.

Ainda que todo o conteúdo do texto rodeie o mesmo assunto, os temas centrais são diferentes: a chegada, o começo, a permanência e a ida. Poético, não? Pode até soar como tal, mas é só o futebol e suas surpresas, a diretoria do Santos e suas surpresas. E eu contarei essa história, resumidamente, em partes, fora da ordem natural, emendando um caso ao outro.

O início: Keirrisson

21 anos. Uma jovem promessa do futebol que pecou por fazer escolhas erradas em sua carreira. Se destacou em clubes no Brasil, mas não teve o mesmo aproveitamento na Europa. Acolhido pelo Santos, o mesmo time que foi vítima de Keirrisson em 10 oportunidades durante 5 jogos, de volta ao Brasil e pronto para mostrar que tem talento e que pode chegar longe. Chegou o grande dia: domingo, 22 de agosto de 2010, às quatro horas da tarde, contra o Atlético Mineiro em Santos. Tudo indica que ele inicie sua trajetória, seja como titular ou entrando no segundo tempo. Se não for amanhã, será logo.

Ele tem vontade, chamou o torcedor para incediar o alçapão da Vila Belmiro. Para vê-lo brilhar? Esperamos. Ele tem mais do que nunca ao seu lado jogadores que possibilitarão ao máximo que isso aconteça. Confiamos.

A ida: Wesley

Revelado pela base. Uma história de reviravoltas dentro do clube. Em 2008 ele era uma das tantas promessas que as vezes vingam, outras vezes não, comparado a Robinho, pressão. Quando a temporada é muito ruim, merece esquecimento, mas me lembro da espectativa que se criou ao redor de Wesley. Ele não jogava o que se esperava, quase foi queimado pela torcida e por aqueles que insistiam em mantê-lo em um time que não rendia e que até a última rodada se viu ameaçado pelo rebaixamento.

Um empréstimo ao Atlético-PR: uma nova posição, melhoras significativas. A volta ao Santos em 2010: incógnitas, melhoras muito mais significativas, versatilidade, poder de decisão, gols importantes e rendimento. A torcida que antes duvidava de sua capacidade, passou a considerá-lo intocável. O reconhecimento da equipe fez com que propostas do exterior aparecessem e a força da diretoria para mantê-lo no grupo foi em vão, o próprio jogador confirmou que havia chegado o momento de se manter na Europa. Saiu pela porta da frente, aclamado, emocionado, jurando amor ao clube e regresso em breve oportunidade. Superação. Quem diria que hoje, nós torcedores sentiríamos a sua falta? Boa sorte, Wesley. Obrigada por tudo. E por muito mais. E Werder Bremen vai para a lista de times do exterior que eu preciso torcer.


A chegada: Rodrigo Possebon e as contratações de 2011.

No time dos meninos da Vila, novos meninos são sempre bem vindos. Revelação do Internacional de Porto Alegre, Possebon foi contratado pelo Manchester United antes mesmo de fazer história no Brasil. Viveu um momento difícil e prejudicial ao se machucar em um lance de jogo. Não o conheço, mas quem o conhece elogia, eu acredito. O próprio diz que está em condições de jogo, e pronto, chegou para substituir Wesley. Reposições rápidas para grandes perdas são essenciais quando um time quer ser grande e investe tanto nessa grandiosidade.


Posse Possebon, Possebon ô ô ô ô Posse Possebon Possebon ô ô ô ô \o\

O presidente Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro (LAOR) garante que quer manter a qualidade do time para a disputa da Libertadores de 2011, para isso usa uma palavra que eu gosto muito e que deveria persistir em algumas situações: sonhar. Ele sonha não só com a permanência de seus ídolos, como também, com a contratação e formação de novos. Para isso já tem um nome secreto em mente e a ambição de que Robinho, ídolo dessa nova geração, possa voltar e conquistar os únicos títulos que ainda não ganhou com a camisa do Santos: a Libertadores e o Mundial.

A permanência: Neymar

E por último, mas não menos importante, o assunto que dividiu opiniões e mais comentado pela mídia nos últimos dias: Neymar, vai ou fica? Uma proposta milionária de um time Inglês; uma multa a ser coberta para rompimento de contrato; uma contra-proposta; grandes ídolos do futebol defendendo a permanência; um pai, um empresário, um presidente, um jogador, uma nação santista, uma nação brasileira; um veredicto; um NÃO; uma vitória para o futebol brasileiro? Sim. Neymar foi chamado de louco pelos dirigentes do Chelsea. Mesmo desacreditada a respeito do desfecho dessa história, desde o início devia ter lembrado que Neymar é sempre irreverente. Agora que tudo passou não fica evidente que é a cara dele recusar 30 milhões de euros? Que outro jogador ou clube fariam isso hoje em dia? :P Além do plano de carreira oferecido pelo Santos, outros argumentos foram defendidos pelo jogador: a felicidade de estar no clube e a melhor opção para sua família.

Não nego que torci pela permanência dele, óbvio. Como santista que não queria ver seu clube de coração desmanchando-se, como admiradora do jogador Neymar, por medo de que seu rendimento e visibilidade caísse em um campeonato mais pesado como o Inglês e também por experiências de jogadores jovens que foram para a Europa e que não deram certo. Me assunto mesmo, não por não acreditar na capacidade que ele tem, mas justamente por conhecer seu estilo. Que ele fique por mais um tempo, tempinho que seja e que encontre um lugar melhor para o seu desenvolvimento na Europa.


A diretoria merece aplausos por tudo o que tem feito pelo time nos últimos meses. LAOR está no top5 de ídolos da geração 2010 do Santos Fc. No mandato passado era complicado torcer, hoje em dia não mais, me dá vontade de gritar gol, de dar risada, me surpreendo, me sinto feliz. Não só acompanhar os jogos me leva a essas sensações, mas também ver tudo que é realizado fora de campo, seja na publicidade, na internet, etc. Realmente LAOR, o Santos podia mais. E se continuar podendo mais a cada dia, eu agradecerei eternamente.

É isso. Resumo longo né? Mas tem tudo que eu precisava dizer. Espero continuar tendo essa visão romântica por um bom tempo ainda. Que tudo que o LAOR tem em mente e sonha seja realizado, temos de sonhar até que nosso sonho se realize e fazer o possível para que o maravilhoso se estenda até o quanto for preciso para marcar sua marca na eternidade. Isso é ainda mais romântico, mas é completamente possível, basta acreditar. #SantosAmorMaior.

imagens: flickr.com/santosfc

Aleph

"Estou de novo conectado comigo e com o universo mágico à minha volta. É isso que faz a vida interessante: acreditar em tesouros e milagres"

Paulo Coelho

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Por que escrever?

Esse assunto não estava nos planos, escrever aqui no blog enquanto meu teclado não volta muito menos; mas eu resolvi fazer uma breve colocação sobre essa mania exercitada por mim há alguns anos e que hoje em dia é algo completamente necessário.

Eu sempre gostei de Língua Portuguesa, sempre fui uma das melhores alunas da classe nessa matéria, diria até que o nível que me fazia gostar dessa matéria ultrapassava a obrigação de aprender. Eu gostava de entender até mesmo o que era para se decorar, criava histórias meio malucas, sabia o significado de todas as figuras de linguagem e até mesmo a função de cada termo em uma frase. Assumia isso com orgulho. Por dentro eu costumava sentir vontade que fizessem uma pergunta que eu soubesse responder ou solucionar as dúvidas das minhas amigas. Por essa razão achei que fosse me tornar futuramente uma professora. Isso até o Ensino Médio.

O Ensino Médio me apresentou à Literatura, que modificou a visão de Português que eu tinha no Ensino Fundamental, afinal, ela se desloca das regras gramaticais e temas para redação, que era com o que estava acostumada a saber e a me destacar e navega pela História, meu ponto fraco, as vezes até mais que Matemática, Física, Química, Biologia. Como se não fosse o bastante, com a aproximação dos vestibulares, as aulas de Literatura eram mais frequentes e as de Gramática praticamente inexistiam, as redações não exigiam tanto da minha criatividade e imaginação, mas sim a minha reflexão, imparcialidade e capacidade de síntese. Os textos agora tinham padrões de linhas, limitações. Eu estranhei a mudança brusca, muitas vezes errei feio e me decepcionei comigo mesma ao tirar notas baixas ou ao errar propostas de redação, cheguei a chorar e ganhei uma nova chance; pude aprender. Gostei. Talvez essa mudança forçada na minha matéria preferida na escola tenha influenciado na troca (também brusca) do curso de Letras ou Pedagogia, para um curso como o Jornalismo.

Nunca tive o hábito de escrever, isso foi inserido por mim dentro da minha própria personalidade. O que eu fiz foi apenas algo que eu sempre precisei fazer, mas que por algum bloqueio, timidez, o que for, nunca consegui: Externalizar pensamentos sem banalizá-los, sem causar polêmica, corretamente, apenas na intenção passar às outras pessoas a oportunidade de me conhecer melhor, de conhecer minhas ideias. Não gosto de apelar e nem preciso disso, sei que ao mesmo tempo que é bom escrever aqui, também é ruim. A vida se expõe se não tomamos cuidado, por isso evito escrever sobre os meus sentimentos. Os relato quando me é conveniente. Sempre digo que quem lê o meu blog me conhece bem, por isso, pode até ser que todos me achem uma idiota, por gostar do que eu gosto, ou por dar valor as coisas que eu dou, mas apesar de muitas vezes me incomodar com os comentários, só estou fazendo aquilo que me proponho a fazer: Escrevendo o que eu sinto, treinando. Aqui eu sei que posso errar, um dia não poderei.

Lembrem-se sempre que possível que no início eu construía histórias fantásticas, perdi um pouco esse dom com a chegada da realidade como ponto central dos meus textos, mas nada me impede de sonhar, de querer escrever meus sonhos, minhas realidades inventadas, o que eu sinto e o que eu gosto. Por isso escrevo. E por muito mais...

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Dependência tecnológica

Esses meus dias de ausência se devem a dois pontos importantes: um é a preguiça que se juntou a falta de assunto e gerou o abandono. O outro é a quebra do meu computador e a falta de um bom teclado para escrever. Nesse meio tempo pensei em alguns assuntos e aproveitei para aperfeiçoar esse último post, que estava pronto, sem ser publicado, sem imagens e sem um final de impacto. E eu sou totalmente adepta aos bons finais, pra mim faz toda a diferença em um texto. Não que eu seja especialista em bons finais, ou que eu esteja rumo à perfeição, ok? Estou longe.

Enfim... paciência! Em breve espero voltar a atualizar todos os dias, como fiz nas férias. Meu computador só quebra quando ele é extremamente necessário. Faculdade começou e sem computador é complicado. Que dirá postar em um blog, né?

terça-feira, 17 de agosto de 2010

21ª Bienal do Livro

Dezoito anos, pouco a acrescentar na vida de muita gente, desconhecendo metade dos lugares mais importantes da minha cidade (o que não é tão condenável, quando se mora em São Paulo) e reclamando por não haver muito a se fazer por aqui, fora shopping e cinemas, visto que ir a festas e bares não é minha atividade preferida a realizar. Só que mesmo assim, nunca tinha ido à Bienal do Livro, não com a minha própria consciência né? Porque uma vez eu fui com a minha mãe e os meus irmãos, passeio familiar. A Bienal é mais velha que eu, mas eu não a tinha conhecido ainda. Então, surgindo a oportunidade, eu fui. E gostei.

Primeiramente, para chegar ao Anhembi, onde se localizaria o evento, eu tive que cruzar a cidade andando de metrô. O local mais longe onde eu já havia ido sozinha na cidade, era a Estação da Luz, muito mais perto da minha casa do que a Estação Tietê, meu destino. Foi uma longa espera tanto no trânsito como nas filas que tive de enfrentar. O horário em que já me imaginava estando lá, curtindo os livros, havia sido ultrapassado na espera pela condução. Não por acaso, escolhemos um dia onde o fluxo de pessoas era maior, um sábado, tanto que no horário que eu esperava estar lá ainda, eu já havia regressado: Cansada, com fome, com os meus livros 3 livros comprados em mãos e buscando "me livrar"da multidão que se encontrava naquele espaço que visto pelo número de pessoas parecia minúsculo, mas que na realidade era enorme.

Apesar de ter gostado muito, não nego que esperava que fosse bem diferente, principalmente pelas exposições, menores e menos interessantes do que o aparente e pelo preço dos livros, que em nada se diferenciava do convencional. Mas eu não me vejo na condição de por causa de detalhes desmerecer o evento. a organização faz o que pode diante de tantas pessoas que frequentavam. O incentivo pela leitura é uma das coisas que mais deve ser levada em consideração: imaginar que durante esses 10 dias, as pessoas se deslocam para uma feira de livros, palestras e exposições, causando um impacto positivo, é algo admirável para qualquer pessoa que aprecie a leitura. Contrariando essa minha observação, um dos temas mais comentados durante a Bienal e divulgados pelas editoras e livrarias foram os e-books (livros virtuais), uma tendência para o futuro da leitura e um ponto de interrogação para o futuro dos livros impressos. Eu acho que tudo isso de substituição de algo mais antigo, por algo mais moderno não existe em totalidade; apesar das facilidades que o moderno traz, há sempre aqueles que optam pelo que estão acostumados e não abandonam o que lhes é de costume. Sempre haverá um público específico, por menor que ele seja.

Se não fosse tão longe, eu encararia uma visita mais tranquila, em um dia de semana, para aproveitar com mais calma tudo o que foi preparado para nós paulistas e brasileiros em geral. Se eu compraria mais? Talvez. Com mais tranquilidade, eu teria mais opções e mais tempo para buscar uma boa história, que enfeitaria meus sonhos e pratileiras, distraindo e confortando os meus dias mais tediosos.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

É camisa 10 da seleção, laiá ♪

Estava com um assunto pronto e um começo de texto sobre um tema totalmente diferente do que de fato escolhi para ser postado hoje, mas me vi na necessidade de abandonar o que estava fazendo (que por sinal estava totalmente sem sentido) para escrever sobre o novo ciclo da seleção Brasileira, sinto que fiz bem. O Brasil joga hoje à noite contra a seleção norte americana, em Nova Jérsei. Mano Menezes escalou o time em um esquema ofensivo que apesar de agradar à maioria dos torcedores pode sofrer com a falta de introsamento entre os atletas, que encontrarão dificuldades diante de um adversário de qualidade, como se apresenta a seleção dos Estados Unidos. A proposta de renovação foi feita e caminha para um período de adaptação, o técnico já declarou e os comentaristas esportivos frisam que independente do resultado alcançado hoje, o melhor a se fazer é continuar o trabalho que se iniciou, porque há muito a ser feito e algumas peças a serem encaixadas e integradas.

Apesar do clima aparentemente tranquilo, visto em fotos e vídeos em treinamentos dos atletas, a ansiedade também ataca, afinal, não é só o técnico Mano Menezes que faz sua estreia no comando da amarelinha; dez entre os convocados vivem a emoção de estar no grupo pela primeira vez, sendo que três já estreiam como titulares da equipe de Mano Menezes: David Luiz, Neymar e ele, o verdadeiro ponto no qual queria chegar nesse texto, Paulo Henrique - o popularmente conhecido, Ganso.

Eu sou assumidamente e loucamente fã do Paulo Henrique (: Vivo dizendo que amo todos os jogadores do meu time, e de fato amo, mas dentro dessa nova geração do Santos é um jogador que além de amar desse meu jeito estranho, me impressiona, me surpreende e faz com que eu tenha a honra de chamá-lo de ídolo. Não sou maria chuteira, sou torcedora, há grande diferença nisso, podem acreditar. Quem não o conhece bem pode até duvidar de todos os rótulos que o apontam, mas com certeza se rende ao conhecer. Sou santista, mas posso garantir à vocês que o Paulo Henrique joga bem até mesmo quando joga mal (sim, é verdade) e ele só se desvaloriza no Cartola porque não existe pontuação para: passes certos, domínio de bola, visão de jogo, jogadas improváveis e impossíveis realizadas na maioria das vezes com sucesso (: Ele é inacreditável, sério. Ganhou o posto do Diego entre os meus jogadores preferidos no Santos, pensem no quanto isso é sério!?

Há um tempo atrás até cheguei a escrever sobre ele e sobre esse destino que o aguardava na seleção brasileira, o momento chegou. O que me motivou a escrever especificamente sobre ele hoje, é toda essa responsabilidade que ele já carrega em sua primeira convocação. Durante os primeiros treinos, arrancou elogios do técnico e sabe como ninguém a importância de jogar o seu melhor futebol na posse da amarelinha. O jogador de 20 anos, que é entre os Meninos da Vila considerado como o mais maduro, é hoje para muitos o grande jogador do Brasil e o camisa 10 que todos escalavam em suas seleções Brasileiras. Apontado precipitadamente como o titular da seleção de 2014, honra a 10 de Pelé no Santos e veste agora a 10 de Pelé na seleção brasileira. Dez é a camisa dele , quem é que vai no lugar dele!?

Se estreiaremos com vitória nessa busca do Hexa, é uma questão de paciência, muita espera e torcida por bons resultados e desempenhos. Não posso garantir que essa mudança dará certo, por isso fiz questão de escrever minhas opiniões antes da partida, mas dando a minha mais sincera opinião: essa equipe encanta no papel, que dirá em campo, jogando e ganhando.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Volta às aulas

Após um mês e alguns longos dias de férias, voltei pra faculdade. Sabe, quando a pessoa é como eu e pode aproveitar a condição de "sem nada pra fazer além de comer, dormir e estudar" normalmente nas férias você acaba fazendo a mesma coisa, só que não estuda. Menos mal essa parte né? E com tantas opções como essas, as férias acabam se tornando um tédio depois de pouco tempo. É bom pra descansar, principalmente pra dormir, já que normalmente acordo quando o dia esta escuro e observo o nascer do sol de dentro de um ônibus.

Dependendo do dia, a faculdade acaba sendo uma diversão. É diferente da escola, onde você aprende muitas coisas que as vezes são somente necessárias para passar em um vestibular. Na faculdade tudo o que nos ensinam tem um propósito para o nosso futuro profissional e até mesmo aquilo que aparentemente não tem qualquer relação pode significar muito com o passar dos anos. O que ajuda é que tudo é de interesse de todos e a aula e os professores são mais respeitados do que na escola, por exemplo. Apesar de ter muita conversa de vez em quando, não é a mesma zona da escola. As vezes dá saudade disso, de poder fazer zona rs Como se eu fosse muito rebelde, né? Mas até minha fase mais comportada na escola era bem mais rebelde do que o meu comportamento atual. Sou séria. Só não sou quando envolvemos futebol na história.

Aproveitei as minhas férias do jeito que pude, ia viajar, acabou dando tudo errado.. tudo mesmo! A Copa mesmo sendo bem fraquinha me empolgou muito, mas acabou tão rápido... me deixou com saudades de ver futebol em três horários diferentes por dia! No mais, assisti à uma série de TV inteira, vi muitos filmes, fui muitas vezes no cinema e no shopping (programa de paulista), academia, três ou quatro festas. Bom balanço, até! Pra quem só comia e dormia no início do texto.

Me sinto bem por ter voltado à rotina, e estou me sentindo um pouco útil, exercendo uma função, a de estudante! Grande coisa! Em alguns dias vou querer voltar pra vida mansa, é o que acontece sempre! Agora é só focar nos estudos, mostrar aquela seriedade e não cometer os mesmos erros do semestre passado, pra que as férias voltem mais cedo e sem preocupações dessa vez.

sábado, 7 de agosto de 2010

Baby

Apesar de ressaltar sempre um ou outro entre os seis que fizeram parte do RBD, eu aprendi a gostar de todos de uma forma muito especial. Analisando friamente, a pessoa para quem esse texto se refere ocupa a terceira posição (as vezes a segunda) no meu ranking de "preferências", se é que isso de fato existe e é importante. Essa pessoa é Christian Chávez. O gay, o de cabelo colorido, o indiferente, conheça ele como você preferir, mas nenhum rótulo desses qualifica o Pollis como ele merece; eu me refiro a ele como O CARA e acho que essa expressão o corresponde muito melhor. Além de fazer essa pequena homenagem ao Pollis e à personalidade cativante e encantadora que ele tem, hoje dia 7 de agosto é seu aniversário. Completa 27 anos entre a música, a atuação, as polêmicas e o modo alegre de ver a vida e de fazer tudo acontecer.

Acho que o Christian foi o primeiro dos seis que eu passei a amar pelo que era e não tanto por influência do ficcional e não foi por acaso. Em determinado momento, quando eu começava a acompanhá-los em sua vida real, eu percebi uma voz diferente e um sorriso que dizia mais do que qualquer comportamento. Era assim que eu aprendia a conhecê-los, shows e entrevistas, reações e ações. E o salto entre a indiferença e o respeito com relação ao Christian foi absurdo. Hoje posso dizer que o respeito por ele transborda dentro de mim. E não é só pelo óbvio, mas também por tudo aquilo que pode ser considerado pequeno.

Me lembro de um show em maio de 2008, onde eu tive a melhor das sensações somente ao olhar para você. Eu tinha juntado o meu dinheiro e comprado o ingresso sozinha, esperei na fila durante o dia inteiro, entrei e estava num ótimo lugar junto com as minhas amigas. De repente o show começou e entrou um menino gigante na minha frente e começou a pular, eu comecei a chorar feito louca porque eu sabia que com aquele menino na minha frente, não conseguiria ver mais nada. Eu chorava e me esquivava de tudo e de todos pra poder enxergá-los no palco, depois de muito empurra empurra eu consegui olhar pro palco e vi você, muito mais perto do que eu pensaria poder te ver. E chorei mais ainda. Acho que o tempo parou e quando me vi já estava bem longe, mas se hoje fecho os olhos eu vejo a imagem com perfeição e com um sorriso no rosto. Até tentei chegar perto dos outros, guardar essa imagem deles também.. mas não consegui. Acho que essa minha lembrança, desse meu momento com você, valeu cada centavo do ingresso.

Hoje já te desejei feliz aniversário pelo Twitter e essa ferramenta aproxima tanto vocês de nós, que eu tenho certeza que todo mundo também já utilizou-o para passar as melhores vibrações nesse dia especial. Sei que pra você é importante se sentir querido e pode ter certeza absoluta de que você é! A começar por mim. Eu chi amo muito, Christian. Feliz Cumpleaños.

"Yo iré contigo cuando triste estés!
Te abrazaré, al final e ya verás,
que unidos brillaremos en la oscuridad...
Sígueme e yo te seguiré!"

Sígueme y te seguiré - Christian Chavez

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Crônica Copa do Brasil

Texto de Rafael Barros, narrado por Marcelo Barreto - SporTV News

Enquanto Santos e Vitória lutam por cada centímetro de grama, a chuva protagoniza o espetáculo, a água que disfarça o suor e encobre a técnica, mas não deixa de revelar a entrega. Quando Edu Dracena lhe clama o papel principal, os deuses do futebol reverenciam quem tratou a bola com cortejo sublime e mesmo com mais almas do que palmas, fazem justiça no coração que pulsa no pulso fechado da consagração. O gol de Wallace até faz justiça a quem dedicou a vida ao vermelho e ao preto e Júnior chega a dar esperanças de um capítulo doce, mas quando a camisa branca se suja de lama é porque o branco já tomou conta do país. Como negar o sonho à quem devolveu à pátria a alegria do futebol arte? De hoje em diante podem voltar a dizer: futebol de resultado, sublime futebol de resultado. Com pintores como Robinho, escultores como Ganso, arquitetos como Neymar. A Copa do Brasil poucas vezes foi tão brasileira! Obrigado, Santos. O título é seu, mas o bem que essa geração faz à história será sempre na primeira pessoa do plural. Bem vindo de volta, nosso futebol.



O debate, o jogo.

Ontem eu saí da internet com a desculpa de que acompanharia o debate entre presidenciáveis da rede Bandeirantes e de fato fiz isso. Não me interesso por política, mas não é por isso que eu poderei me livrar do ato de votar; minha consciência dizia que acompanhar o debate seria bom tanto para conhecer melhor os candidatos e assim me decidir sobre meu preferido, como para estar consciente sobre assunto quando voltasse às aulas na faculdade.

Eu desci, liguei a televisão e como válvula de escape eu deixei o botão "rever" no jogo do São Paulo (se eu cansasse da política, eu iria assistir o jogo, simples). Antes de começar o debate, assisti aos primeiros minutos de jogo com o meu pai e apesar de ter visto só o começo e de odiar assistir jogos de outros times, assumo que quis continuar assistindo. Até o meu pai estranhou quando eu disse que iria ver o debate. Coloquei definitivamente na Band e tirando as partes muito chatas, vi tudo, tanto é que não vi os gols do jogo.

Eu sou tão leiga no assunto política e tão ingênua com relação à tudo, que não saberia opinar sobre o debate de ontem com muita certeza; afinal, eu não acompanho a maioria dos projetos que eles disseram estar bons ou ruins, eu não sei até que ponto foram sinceros ou falsos ou se o nervosismo aparente era resultado de uma não preparação ou de um medo da posição que querem defender. Eu tinha as minhas primeiras impressões e as mantive, analisei friamente. Depois comecei a pensar em como esses próximos anos serão de importância para a visibilidade do Brasil no cenário Mundial e de como a figura do presidente contribuiria para o resultado positivo; acho que nunca tinha levado tão a sério essa segunda parte.

Resultado: na minha cabeça agora tenho dois nomes. Até que progredi. Só não conto que nomes são esses porque voto não se conta. Posso ainda mudar de opinião, né? Posso desistir das duas opções e não ter nenhuma, por exemplo. Só acho que com as ótimas opções que temos hoje, o Lula seria eleito de novo, com mais facilidade do que nas outras oportunidades.

E enquanto a política registrava quase 6 pontos no Ibope, o jogo marcava quase 40. Que foi um grande jogo eu não duvido, que as pessoas deram preferência à ele do que ao debate é certeza. "Esse é só o primeiro, nos próximos a audiência sobe, as pessoas se interessarão". É, pode ser. Só sei que se eu não obecedecesse à minha consciência, eu provavelmente estaria vendo o jogo ontem, sem ao menos me lembrar do debate. Se fosse o Santos jogando... debate, who?

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Acordei campeã

Dormi campeã, acordei campeã. E feliz.

Um título inédito na história do Santos Futebol Clube começou a ser desenhado na semana passada, em Santos. Naquele dia 28 de julho eu não estava confiante. Meu time, destaque absoluto no primeiro semestre havia caído de rendimento desde a volta da Copa do Mundo e pelo que estava sendo apresentado, um bom jogo estava cada vez mais longe das minhas expectativas. Para me contrariar, o time que entrou em campo arrasou! Volume de jogo, criação de jogadas, dribles e tudo perfeito. Sofri com a quantidade de gols desperdiçados e vibrei muito com os dois gols que saíram. Devido à tão famosa promessa que eu fiz comigo mesma de "não ao futebol" por alguns dias, eu não comentei abertamente sobre o resultado, mas cheguei a falar um pouco sobre a pressão exagerada que depositaram sobre o Neymar após o jogo e até descrevi a felicidade indiretamente e era nesse estado que eu me encontrava: feliz, mas ainda assim preocupada com o futuro, não querendo cantar a vitória antes do momento certo. Eu sabia que a vantagem de 2 gols, apesar de não tão extensa, era o que o meu time precisava para manter o título em suas mãos, mesmo no Barradão, na semana seguinte. Estava confiante e mantive a confiança, embora soubesse que tudo pode acontecer no futebol.

Eu tentei fazer o que pudesse para conter a ansiedade durante o dia, assisti dois filmes e evitei ler as notícias que saíam na internet. Estava esperando os momentos finais, fazendo os meus pedidos secretos e torcendo pelos jogadores e pelos membros da comissão técnica, me senti um pouco hipócrita fazendo esses pedidos, logo parei. Mas ao que parece deu certo e eu já agradeci tudo de volta, me senti melhor agradecendo do que pedindo. O jogo de ontem foi muito pior de ser assistido, tanto pelo frio, como pelo nervosismo que estava dentro de mim. O Vitória tinha a missão de abrir 2 gols de vantagem para iniciar uma recuperação e tentar a conquista, contava com o apoio de mais de 30 mil torcedores e atacou, atacou muito, errou muito, jogou bem, mas quando tinha de ser decisivo, parou na defesa santista ou deu azar. A cada chance desperdiçada por eles era um alívio para mim. Até que aos 45 minutos do primeiro tempo, o meu time que pouco criara, mas que já havia equilibrado a partida, em cruzamento de Neymar e cabeçada do Edu Dracena, garantiu o primeiro gol do jogo, gol que obrigava o time baiano à marcar 4 pelo regulamento da competição. Eu não me lembro de ter comemorado com tanta intensidade um gol nesse ano de 2010, mesmo tendo comemorado algo em torno de 135 gols nessa temporada.

No segundo tempo a "ordem" era segurar o resultado e ainda assim aproveitar as oportunidades, o Vitória estava motivado a vencer e as chances santistas apareceram muito menos. O Vitória virou, dois belíssimos gols. Apesar de sempre querer ganhar, reconheço que os baianos jogaram melhor. Nos consagramos campeões mesmo perdendo porque utilizamos o regulamento a nosso favor, fizemos por merecer. Uma campanha maravilhosa na Copa do Brasil, jogos muito dífíceis, outros muito fáceis, goleadas incríveis (10x0 ou 8x1) ou resultados complicados (1x0 ou 4x3), jogadas violentas, provocação adversária e devoluções em grande estilo (Atlético-MG e Grêmio), bons resultados fora de casa e show dentro do nosso Alçapão. O Vitória também tentou nos abalar, dizendo que no Barradão eles era imbatíveis e que não sofreriam gols. Continuam imbatíveis, mas apenas um gol fez a diferença. Assim é o futebol. Exigem muita humildade dos Meninos da Vila, mas quando a humildade falta ao adversário, ninguém comenta.

Paulo Henrique e Neymar: melhor jogador e artilheiro da Copa do Brasil, meus amores!

O título veio em boa hora. E imploraria para que a base do time se mantivesse por um longo muito tempo ainda. Sei que esse desejo é complicado, uma vez que quando o talento brota ele aos poucos cresce e não podemos conter sua grandiosidade, essa evolução está em jogar na Europa. Durante esses meus 8 anos eu já tive despedidas muito tristes devido à essa evolução, deveria saber que é assim que acontece sempre, ainda assim, nutro esperanças. Já que ser campeão da Copa do Brasil classifica o Santos para a Libertadores, porque não tentar manter os jogadores até lá? Quem sabe o grupo não entra de vez para a história? É o que o presidente LAOR e todo torcedor santista sonha, depois de tantas desilusões.

Obrigada equipe! Jogadores, comissão técnica, presidente, funcionários, torcida! A todos que participaram desse titulo! Ate mesmo ao Rodrigo Mancha, que entregou dois gols contra o Grémio e colocou emoção no trajeto. Foi um primeiro semestre incrível, que consagrou-se com esse titulo! André e Robinho estão de saída, e eu os aplaudo de ! Valeu por tudo! Seleção os reunirá!

SANTOS EU TE AMO.

E o hino nunca fez tanto sentido.

"Santos, Santos, GOL!
Agora quem dá bola é o Santos!
O Santos é o novo campeão.
Glorioso Alvinegro Praiano
Campeão absoluto desse ano.
Santos, sempre Santos!
Dentro ou fora do Alçapão..
Jogue onde jogar, és o leão do mar.
Salve o nosso campeão."

Leão do Mar - Mangeri Neto E Mangeri Sobrinho



Neguinho, meu ídolo, te amo! Obrigada por tudo. Até a próxima!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

True Colors

Mas eu vejo as suas verdadeiras cores, distribuindo brilho. Eu vejo suas verdadeiras cores e é por isso que eu te amo. Então, não fique com medo de mostrá-las. Suas verdadeiras cores são tão lindas quanto um arco íris.

True Colors - Cyndi Lauper


A internet e a difusão de informações impediu a minha surpresa pelo final da história, mas não impediu que eu me surpreendesse ainda mais com você. Há alguns dias atrás, quando soube que o encontro se dera, eu me precipitei escrevendo aqui o quanto eu te amava e sentia orgulho, sem ao menos saber detalhes do encontro e de suas reações. Por um lado eu já sabia que assim seria, perfeito como só você consegue.

Ontem, após o término da matéria, uma menina escreveu em seu twitter: Conhecer o Poncho é uma necessidade na minha vida e o Pânico só mostrou para as pessoas o porquê disso. Exactly. Gracias.

domingo, 1 de agosto de 2010

dia de las traumadas

trauma (s. m.): Desagradável experiência emocional de tal intensidade, que deixa uma marca duradoura na mente do indivíduo.

Vou voltar há uns quatro anos atrás, quando esse mal me atingia em cheio. Contarei a partir daí a minha história como uma traumada (e podem ficar tranquilos, o verdadeiro significado do termo é uma das coisas mais idiotas que existem). Eu era uma menina de 14 anos e assistia uma novela mexicana no SBT, Rebelde, por influência de uma amiga minha que assistia e dizia que era legal. Eu vi alguns episódios e me apaixonei pela história, pelas músicas cantadas e por alguns personagens. Entre esses personagens que eu amava estavam Miguel Arango e Mía Colucci; que mais pra frente se tornaram meus grandes amores Alfonso Herrera e Anahí. Mía e Miguel são para mim o melhor casal que já existiu em novelas e nunca nenhum casal os superará.

Há quatro anos atrás, apesar de gostar dos dois, eu era mais fã da Anahí e por ser fã da Anahí era mais fácil nutrir o trauma, já que ela nos incentivava a isso. O Poncho não, o Poncho era mais na dele. Hoje sei que os dois levam o trauma na brincadeira. Digo que superei o trauma, porque eu não penso mais nele a cada instante como no começo e nem tenho mais aquela ilusão de que eles acabem formando um casal de verdade algum dia. Mas não há como negar que eu amo as demonstrações de carinho, as brincadeiras e a amizade entre os dois, desse sentimento eu não vou me livrar nunca.

Escrevi sobre isso hoje, porque o dia primeiro de agosto simboliza o dia das traumadas por Anahí e Poncho. Explicação? Foi o dia que começaram as gravações do casal Mia e Miguel em Cancun. E já que todos os traumas tem um dia, esse foi o escolhido por nós para "comemorar". Os próprios interessados conhecem a data e ao meu modo de interpretar se divertem com isso rs No passado, Ponny já significou muito mais do que hoje para mim, até porque o trauma ainda existia em contato físico, hoje não mais. Mas foi uma parte muito legal da minha vida, sofri muito com tudo, sofro até hoje de vez em quando. E se as Ponnys são consideradas neuróticas, eu me considero consciente.


Esse vídeo e a foto acima se completam.
Eu me apaixonei primeiro pelos personagens, para depois amar os intérpretes.
E o trauma começou em MyM :) Feliz dia das traumadas