sábado, 21 de agosto de 2010

Tudo em um único post.

Comunico à todos que o meu computador se recuperou bem do período inválido e que junto com a boa vontade de funcionamento dele (e habilidade de conserto do meu irmão) voltaram todos os arquivos que eu jurava ter perdido em mais um daqueles apagões que essas máquinas maravilhosas resolvem dar. Então, já que o computador voltou com tudo, eu posso voltar com tudo, não posso? E para que eu não saia do meu padrão de texto e nem você se canse de tantos posts diferentes falando sobre o mesmo assunto; escreverei tudo em um post só. Sendo assim, disfrute às minhas opiniões.

Ainda que todo o conteúdo do texto rodeie o mesmo assunto, os temas centrais são diferentes: a chegada, o começo, a permanência e a ida. Poético, não? Pode até soar como tal, mas é só o futebol e suas surpresas, a diretoria do Santos e suas surpresas. E eu contarei essa história, resumidamente, em partes, fora da ordem natural, emendando um caso ao outro.

O início: Keirrisson

21 anos. Uma jovem promessa do futebol que pecou por fazer escolhas erradas em sua carreira. Se destacou em clubes no Brasil, mas não teve o mesmo aproveitamento na Europa. Acolhido pelo Santos, o mesmo time que foi vítima de Keirrisson em 10 oportunidades durante 5 jogos, de volta ao Brasil e pronto para mostrar que tem talento e que pode chegar longe. Chegou o grande dia: domingo, 22 de agosto de 2010, às quatro horas da tarde, contra o Atlético Mineiro em Santos. Tudo indica que ele inicie sua trajetória, seja como titular ou entrando no segundo tempo. Se não for amanhã, será logo.

Ele tem vontade, chamou o torcedor para incediar o alçapão da Vila Belmiro. Para vê-lo brilhar? Esperamos. Ele tem mais do que nunca ao seu lado jogadores que possibilitarão ao máximo que isso aconteça. Confiamos.

A ida: Wesley

Revelado pela base. Uma história de reviravoltas dentro do clube. Em 2008 ele era uma das tantas promessas que as vezes vingam, outras vezes não, comparado a Robinho, pressão. Quando a temporada é muito ruim, merece esquecimento, mas me lembro da espectativa que se criou ao redor de Wesley. Ele não jogava o que se esperava, quase foi queimado pela torcida e por aqueles que insistiam em mantê-lo em um time que não rendia e que até a última rodada se viu ameaçado pelo rebaixamento.

Um empréstimo ao Atlético-PR: uma nova posição, melhoras significativas. A volta ao Santos em 2010: incógnitas, melhoras muito mais significativas, versatilidade, poder de decisão, gols importantes e rendimento. A torcida que antes duvidava de sua capacidade, passou a considerá-lo intocável. O reconhecimento da equipe fez com que propostas do exterior aparecessem e a força da diretoria para mantê-lo no grupo foi em vão, o próprio jogador confirmou que havia chegado o momento de se manter na Europa. Saiu pela porta da frente, aclamado, emocionado, jurando amor ao clube e regresso em breve oportunidade. Superação. Quem diria que hoje, nós torcedores sentiríamos a sua falta? Boa sorte, Wesley. Obrigada por tudo. E por muito mais. E Werder Bremen vai para a lista de times do exterior que eu preciso torcer.


A chegada: Rodrigo Possebon e as contratações de 2011.

No time dos meninos da Vila, novos meninos são sempre bem vindos. Revelação do Internacional de Porto Alegre, Possebon foi contratado pelo Manchester United antes mesmo de fazer história no Brasil. Viveu um momento difícil e prejudicial ao se machucar em um lance de jogo. Não o conheço, mas quem o conhece elogia, eu acredito. O próprio diz que está em condições de jogo, e pronto, chegou para substituir Wesley. Reposições rápidas para grandes perdas são essenciais quando um time quer ser grande e investe tanto nessa grandiosidade.


Posse Possebon, Possebon ô ô ô ô Posse Possebon Possebon ô ô ô ô \o\

O presidente Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro (LAOR) garante que quer manter a qualidade do time para a disputa da Libertadores de 2011, para isso usa uma palavra que eu gosto muito e que deveria persistir em algumas situações: sonhar. Ele sonha não só com a permanência de seus ídolos, como também, com a contratação e formação de novos. Para isso já tem um nome secreto em mente e a ambição de que Robinho, ídolo dessa nova geração, possa voltar e conquistar os únicos títulos que ainda não ganhou com a camisa do Santos: a Libertadores e o Mundial.

A permanência: Neymar

E por último, mas não menos importante, o assunto que dividiu opiniões e mais comentado pela mídia nos últimos dias: Neymar, vai ou fica? Uma proposta milionária de um time Inglês; uma multa a ser coberta para rompimento de contrato; uma contra-proposta; grandes ídolos do futebol defendendo a permanência; um pai, um empresário, um presidente, um jogador, uma nação santista, uma nação brasileira; um veredicto; um NÃO; uma vitória para o futebol brasileiro? Sim. Neymar foi chamado de louco pelos dirigentes do Chelsea. Mesmo desacreditada a respeito do desfecho dessa história, desde o início devia ter lembrado que Neymar é sempre irreverente. Agora que tudo passou não fica evidente que é a cara dele recusar 30 milhões de euros? Que outro jogador ou clube fariam isso hoje em dia? :P Além do plano de carreira oferecido pelo Santos, outros argumentos foram defendidos pelo jogador: a felicidade de estar no clube e a melhor opção para sua família.

Não nego que torci pela permanência dele, óbvio. Como santista que não queria ver seu clube de coração desmanchando-se, como admiradora do jogador Neymar, por medo de que seu rendimento e visibilidade caísse em um campeonato mais pesado como o Inglês e também por experiências de jogadores jovens que foram para a Europa e que não deram certo. Me assunto mesmo, não por não acreditar na capacidade que ele tem, mas justamente por conhecer seu estilo. Que ele fique por mais um tempo, tempinho que seja e que encontre um lugar melhor para o seu desenvolvimento na Europa.


A diretoria merece aplausos por tudo o que tem feito pelo time nos últimos meses. LAOR está no top5 de ídolos da geração 2010 do Santos Fc. No mandato passado era complicado torcer, hoje em dia não mais, me dá vontade de gritar gol, de dar risada, me surpreendo, me sinto feliz. Não só acompanhar os jogos me leva a essas sensações, mas também ver tudo que é realizado fora de campo, seja na publicidade, na internet, etc. Realmente LAOR, o Santos podia mais. E se continuar podendo mais a cada dia, eu agradecerei eternamente.

É isso. Resumo longo né? Mas tem tudo que eu precisava dizer. Espero continuar tendo essa visão romântica por um bom tempo ainda. Que tudo que o LAOR tem em mente e sonha seja realizado, temos de sonhar até que nosso sonho se realize e fazer o possível para que o maravilhoso se estenda até o quanto for preciso para marcar sua marca na eternidade. Isso é ainda mais romântico, mas é completamente possível, basta acreditar. #SantosAmorMaior.

imagens: flickr.com/santosfc

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