sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O debate, o jogo.

Ontem eu saí da internet com a desculpa de que acompanharia o debate entre presidenciáveis da rede Bandeirantes e de fato fiz isso. Não me interesso por política, mas não é por isso que eu poderei me livrar do ato de votar; minha consciência dizia que acompanhar o debate seria bom tanto para conhecer melhor os candidatos e assim me decidir sobre meu preferido, como para estar consciente sobre assunto quando voltasse às aulas na faculdade.

Eu desci, liguei a televisão e como válvula de escape eu deixei o botão "rever" no jogo do São Paulo (se eu cansasse da política, eu iria assistir o jogo, simples). Antes de começar o debate, assisti aos primeiros minutos de jogo com o meu pai e apesar de ter visto só o começo e de odiar assistir jogos de outros times, assumo que quis continuar assistindo. Até o meu pai estranhou quando eu disse que iria ver o debate. Coloquei definitivamente na Band e tirando as partes muito chatas, vi tudo, tanto é que não vi os gols do jogo.

Eu sou tão leiga no assunto política e tão ingênua com relação à tudo, que não saberia opinar sobre o debate de ontem com muita certeza; afinal, eu não acompanho a maioria dos projetos que eles disseram estar bons ou ruins, eu não sei até que ponto foram sinceros ou falsos ou se o nervosismo aparente era resultado de uma não preparação ou de um medo da posição que querem defender. Eu tinha as minhas primeiras impressões e as mantive, analisei friamente. Depois comecei a pensar em como esses próximos anos serão de importância para a visibilidade do Brasil no cenário Mundial e de como a figura do presidente contribuiria para o resultado positivo; acho que nunca tinha levado tão a sério essa segunda parte.

Resultado: na minha cabeça agora tenho dois nomes. Até que progredi. Só não conto que nomes são esses porque voto não se conta. Posso ainda mudar de opinião, né? Posso desistir das duas opções e não ter nenhuma, por exemplo. Só acho que com as ótimas opções que temos hoje, o Lula seria eleito de novo, com mais facilidade do que nas outras oportunidades.

E enquanto a política registrava quase 6 pontos no Ibope, o jogo marcava quase 40. Que foi um grande jogo eu não duvido, que as pessoas deram preferência à ele do que ao debate é certeza. "Esse é só o primeiro, nos próximos a audiência sobe, as pessoas se interessarão". É, pode ser. Só sei que se eu não obecedecesse à minha consciência, eu provavelmente estaria vendo o jogo ontem, sem ao menos me lembrar do debate. Se fosse o Santos jogando... debate, who?

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