quinta-feira, 29 de julho de 2010

E ele nos deu a vitória! Com requintes de crueldade...

Não sei se alguém tinha lido o mini texto que estava aqui antes, eu tinha postado essa mesma foto como uma lembrança para escrever sobre a pessoa da foto na semana que vem, já que eu tinha prometido não falar sobre futebol nessa semana. Mas se eu deixasse para falar na semana que vem, não faria sentido, não teria graça e não estaria no momento certo. E eu acho que falar do Neymar no caso de hoje, não é falar de futebol diretamente, apesar de ter que falar um pouco sobre o esporte em meio ao texto. É mais ou menos como nas vezes que eu falo do Poncho, eu falo da pessoa Alfonso Herrera e não da profissão dele que é ser ator. Certo? ;) UHSAUHSUH reflitam. A diferença está no grau de importância dos dois na minha vida que é melhor nem comparar e na confissão de sentimentos rs

Enfim, esse menino prodígio que há muito tempo as pessoas já colocam em pedestais com rótulos impressionantes, fez uma partida incrível na quarta feira, contra o Vitória; talvez a melhor partida dele desde abril, durante as finais do Campeonato Paulista. Fez gol de peito e intencionalmente, a bola não bateu no peito dele, ele se posicionou para que isso acontecesse. Pareceu que a convocação para a seleção brasileira resgatava o futebol dele, que estava tão apagado. Ele tinha tudo para ser o grande herói desse jogo, mas não foi bem assim. Bastou um lance: pegou a bola, saiu driblando todo mundo e foi derrubado na área, por infelicidade, errou a cobrança do pênalti. Foi vaiado por uma parte dos torcedores no momento em que talvez mais precisasse de apoio. A outra parte, grande maioria, apesar de chateada não esboçou reações negativas e ele continuou jogando bem como fazia antes. Por sorte o placar pode se extender mais tarde, em cobrança de falta de Marquinhos; placar que obriga o time da Bahia a ganhar com uma vantagem de dois gols para ser campeão.

Esse foi um resumo da situação, mas vou contar exatamente o que aconteceu comigo na hora da cobrança. Eu ODEIO pênaltis, seja contra ou favor, seja até mesmo entre times que eu não torça; acho muito tenso. Então, quando o árbitro marcou o pênalti eu fui pra cozinha ficar torcendo pra que o gol saísse, quando eu soube que era o Neymar que ia bater eu morri de medo. Confio nele, mas eu acho que naquele momento não era ele quem tinha que bater. Ele bate com firula, com personalidade e não era hora de arriscar, Robinho, o capitão, devia ter interferido na situação, chamar a responsabilidade para si e consagrado com um gol, sua última apresentação na Vila Belmiro. Era para o Robinho ter cobrado, mas não cobrou. Eu meio que estava prevendo que o Neymar não fosse acertar. Não o culpo, ele não errou de propósito, eu não consigo culpá-lo devido ao carinho que tenho por ele, e mesmo que muitos digam que esse gol possa fazer falta no Barradão, eu tenho plena confiança de que não fará. Minha auto-estima voltou, a deles com certeza está maior do que nunca também. E como disse no começo do texto, ele jogou muito muito bem! Seria hipocrisia julgá-lo por um só lance. Outros jogadores também perderam gols feitos e destes nada se comentou.

E Neymar, seu lindo! UHSUAHSAH Não se abale, não se culpe e saiba que se existe gente que vai contra você, a maioria te apóia. Você é desse jeito, não vai mudar tão fácil e ninguém quer que você mude, foi assim que todo mundo gostou de você, foi assim que os adversários nutriram a raiva por você, foi por isso que você chegou onde chegou. Hoje, como torcedora, eu torço para que você amadureça, tome decisões certas, aprenda a ser sério quando a situação exige, para que o meu coração não sofra mais do que o necessário. Não tenho dúvidas de que você é hoje um dos melhores jogadores do Brasil, o mais diferenciado entre os melhores e tem uma carreira impressionante pela frente. Que o que aconteceu sirva de lição para o que virá e que na quarta feira que vem, grande final, no Barradão, você jogue tão bem quanto jogou nessa quarta feira! Sou torcedora do Santos e sua fã. Não abandono nenhum dos dois, em nenhum momento.

Felicidade

Já que eu não posso falar sobre o meu motivo de felicidade nesse dia nublado de quinta feira devido à algumas promessas, vou aproveitar que o sentimento transborda em mim e fazer uma análise sobre esse estado de espírito que toma conta das pessoas por breves momentos e longos instantes.

Durante meu ensino médio, tive aulas de Filosofia e me lembro que um dos filósofos estudados tratava exatamente do tema felicidade, não me lembro o nome do filósofo e não acredito que seu nome seja o mais importante, mas sim seus ditos. Ao atacar a felicidade, o filósofo dizia que ela não poderia existir nunca, já que sempre existem fatores que nos levam à angústia. Concordo muito com esse pensamento. A felicidade plena não é atingível no mundo em que vivemos, porque estamos sempre preocupados com aquilo que nos atinge e nos faz mal, aquilo que adia a felicidade; é muito raro quando valorizamos apenas o que é bom e esquecemos totalmente o mundo angustiante que nos rodeia. Parece também que a medida que nos vemos felizes, não nos contentamos e queremos atingir ainda mais além, em alguns casos isso chega a deprimir também.

Apesar daqueles sonhos de um mundo justo e perfeito para todos, onde todo mundo se respeite e tenha aquilo que lhe for de desejo, concluo que a felicidade plena não existe e nunca existirá. O que posso garantir que exista são os lapsos de felicidade, a todo instante, basta querer. O pensamento positivo e o sorriso devem ser aliados da conquista dos nossos momentos de felicidade e é sempre bom guardar para si uma oportunidade de diminuir ou esquecer os probleminhas.

Vamos nos permitir.


"Mas tudo passa tudo passará, e nada fica nada ficará
Só se encontra a felicidade quando se entrega o coração"

Tudo passará - Nelson Ned

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Cinema em casa

Nesse último fim de semana, combinei com a minha amiga parceira de cinema de ir ao mesmo durante dois dias nessa semana que passa assistir à Shrek e Toy Story 3, por um acaso, a ida ao cinema não pode acontecer e eu tive de ficar em casa, na monotonia do meu quarto e do meu computador. Para tentar desviar o foco do tédio e de outras coisas que insistiam em me preocupar fui procurar os filmes que tinham aqui em casa e aproveitar os mesmos para fazer a minha própria sessão de cinema, no meu quarto e no meu computador.

A busca começou pelo sexto filme da saga Harry Potter, que há muito tempo eu queria rever, até porque o próximo chega as bilheterias em pouco tempo; mas buscando por Harry Potter encontrei muitos outros títulos que me agradavam e que há muito eu queria assistir. Não tenho o hábito de ver filmes e antes das férias não tinha tempo para gastar vendo uma sequência de muitos filmes. Aproveitei essas últimas semanas de férias para isso.

Já assisti Up in the Air e Up! e ameeeeeeeeeeeeeeei os dois! E hoje entendo porque todo mundo fala tão bem de Up!, é simplesmente lindo! O melhor filme da Disney Pixar, com certeza. Já fiz uma programação para os próximos dias, hoje assistirei (500) Days of Summer e The Boy in the Striped Pyjamas e aí sim, assistirei Harry Potter and the Half-Blood Prince, não sei se na quinta
ou na sexta. Tem tantos títulos bons, tanta coisa legal, espero que até o dia 09 eu consiga ver todos os que eu planejo.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Algumas considerações...

Ontem eu estava conversando com a minha melhor amiga e ela disse: Rejane, outro dia fui tentar ler o seu blog, mas todos os posts eram de futebol e você sabe que eu não me interesso por isso. O bom é que amigas dizem a verdade, independente de tudo. Eu assumi isso e dei risada, mas tentei argumentar dizendo que a repetição dos assuntos era devido a essa semana conturbada, cheia de coisas interessantes.

Eu sempre digo que vou evitar falar muito sobre esse assunto, mas nunca consigo não deixar de falar. Muitas vezes eu deixo de falar sobre isso e não vem mais nada na minha cabeça, é tenso rs mas hoje faço a "promessa" de que até dia 04 de agosto só falarei de futebol nos dias que houver Final de Copa do Brasil e se o Santos ganhar. Ok? Vou mesclar temas e buscar assuntos interessantes enquanto isso e se o Santos ganhar eu venho desabafar.

Depois dessa data eu volto à escrever do meu jeito, priorizando os assuntos cujos quais eu gosto de abordar e cujos quais estejam em evidência. Ainda que esses assuntos envolvam bola, chuteira e uniforme de clube. Nem tudo é perfeito, se conformem, e ainda assim leiam... meus comentários (a não ser aqueles santistas demais) são acessíveis à todos.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Nova Convocação

Não farei um texto cheio de formalidades 'jornalísticas', até porque tudo que eu escrevesse seria muito inspirado naquilo que eu já ouvi comentarem e confesso que dentre os 22 convocados por Mano Menezes na tarde de hoje, muitos nomes são totalmente desconhecidos para mim. Então, eu vou simplesmente contar como eu recebi essa nova lista, já adiantando que recebi muito bem.

Com o fracasso na Copa de 2010 e os muitos erros cometidos, a esperança por essa lista era de renovação de elenco e também de espírito. Ficou a grande lembrança de que não adianta ter grandes nomes quando o futebol não encanta e não convence, essas são características muito cobradas em uma seleção brasileira e sempre serão.

Mano Menezes disse em sua coletiva que cumprirá o papel de renovação gradualmente e que antes de tudo, consultou jogadores que atuam na Europa para saber de suas condições físicas para enfrentar esse amistoso. Como muitos atletas renomados estão em temporada de férias e sem treinamentos recentes, Mano listou apenas 11 nomes que jogam no exterior, entre alguns já experientes com a camisa amarela e revelações do futebol. O futebol no Brasil foi valorizado como há muito não acontecia, levando como representantes a outra metade do grupo.

Ok, eu disse que não seria formal e isso já tá ficando formal demais. Não acho números legais, a maioria também não gosta! rs Mas conseguir escrever um texto seriamente dentro das circunstâncias e da felicidade que nutro dentro de mim é um ótimo sinal. Como disse antes, não conheço muitos bem alguns jogadores (outros eu conheço muito bem rs) mas há muito tempo ouço falar em seus nomes, desde quando a Copa acabou e o discurso de renovação surgiu; muitos nomes eram escalados na futura seleção brasileira de 2014 e é bom ver que de fato eles foram lembrados pelo novo técnico e que vão ter sua chance de mostrar todo seu potencial.

Cabe as figurinhas repetidas da Copa (Daniel Alves, Robinho, Tiago Silva e Ramires) usar de sua experiência para orientar as novas peças e formar uma seleção competitiva, bem armada e vencedora. É o que todos os 10 estreantes sonham e o que todos nós torcedores queremos ver.

Segue abaixo, a lista de convocados e seus respectivos clubes:

Goleiros
Renan - Avaí
Jefferson - Botafogo
Victor - Grêmio

Laterais
Rafael - M. United (ING)
Marcelo - Real Madrid (ESP)
André Santos - Fenerbahçe (TUR)
Daniel Alves - Barcelona (ESP)

Zagueiros
David Luiz - Benfica (POR)
Henrique - Racing S. (ESP)
Réver - Atlético-MG
Thiago Silva - Milan (ITA)

Meias
Ederson - Lyon (FRA)
Carlos Eduardo - Hoffenheim (ALE)
Hernanes - São Paulo
Sandro - Internacional
Paulo Henrique Ganso - Santos
Lucas - Liverpool (ING)
Jucilei - Corinthians
Ramires - Benfica (POR)

Atacantes
Robinho - Santos
Neymar - Santos
André - Santos
Alexandre Pato - Milan (ITA)
Diego Tardelli - Atlético-MG

Comentário apaixonado e indispensável!

PARABÉNS MEUS AMORES! PARABÉNS PARABÉNS *-*

Vocês merecem e sei que vão representar a seleção muito bem. Que daqui pra frente, eu possa sempre ver o nome de vocês defendendo a amarelinha, com honra e muito mérito da base para o mundo! #santosamormaior

Wesley e Arouca podem ganhar
espaço nas próximas convocações.
Orgulho santista mais forte do que nunca.

domingo, 25 de julho de 2010

preparação

E gol contra no Rogério Ceni deveria valer o dobro. #santosamormaior

Vitória hoje. Quarta tem Vitória e mais vitória. Assim espero.

sábado, 24 de julho de 2010

Habemus nuovo técnico. Mano Menezes.

Perdão pela errata do post de ontem, mas é tão difícil imaginar que um técnico recuse um convite para comandar a seleção, que acabei me precipitando. Após reunião com Ricardo Teixeira, Muricy Ramalho conversou com a diretoria do Fluminense, clube que comanda, e esta não liberou sua saída. O clube ocupa a primeira posição na competição nacional e renovou o contrato de Muricy por mais um ano. À tarde, o técnico comandou o treino da equipe normalmente, sem entrevistas.

Ricardo Teixeira contava com uma lista de 3 nomes para assumir a seleção brasileira e após a confirmação de que Muricy não assumiria o cargo, o segundo nome era o de Mano Menezes: técnico campeão com o Grêmio e com o Corinthians. E diferentemente de Muricy, este aceitou o convite vindo da CBF. A confirmação veio em coletiva de imprensa pela manhã de hoje.

Muitos já acreditavam desde o início que o nome de Mano seria forte como sucessor de Dunga, até porque Andreas Sanchez, presidente do Corinthians, viajou com a delegação no mundial da África do Sul. E não deu outra, Mano Menezes é aquele que tem a missão de acertar a equipe, renovar e vencer. Se tratando de Copa do Mundo de 2014 é uma tarefa difícil e amarga, mas Mano Menezes conta com a confiança depositada em cima de sua trajetória.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Motivação

Melhor que essa não existe! E é um privilégio que só jogadores do Santos têm.
Se inspirem, aprendam, joguem e se joguem.

Habemus técnico. Muricy.

^ piada roubada do Twitter.

Enfim a longa espera chegou ao fim. Ou não né? É que mesmo sem o anúncio oficial, já contamos com Muricy Ramalho como o novo nome de comando da Seleção Brasileira. Confesso a todos que gostei da escolha, Muricy é um dos melhores técnicos do Brasil e tem ganhado ou se destacado em competições importantes ao longo dos últimos anos.

Muitos críticos se preocupam com a postura sempre séria do treinador, talvez comparando a acidez das palavras com as do técnico Dunga, mas mesmo sendo um técnico com fama de nervosinho, Muricy tem bagagem e experiência para estar a frente da seleção e lidar da melhor forma com a imprensa.

A primeira convocação para o amistoso contra a seleção dos Estados Unidos será anunciada na semana que vem e o novo técnico terá a missão de encontrar nomes dentro do futebol brasileiro para compor um novo grupo. A renovação vai começar, mas ainda acho difícil encaixar todas as peças em um período tão curto (o amistoso está marcado para o próximo dia 10). Os nomes mais cotados antes da Copa são as grandes apostas, os outros são um grande mistério.

O melhor a se fazer é não criar expectativas. Que Muricy me surpreenda e que principalmente surpreenda aqueles que não aprovaram a decisão da CBF.

Muricy, o novo técnico, manda saludos.

OBS: até o momento do post o Fluminense não havia declarado a liberação do treinador.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Consumismo


Há um tempo ando em uma fase de conscientização, sem querer gastar com futilidades o dinheiro que o meu pai ganha. Ele já paga a minha faculdade, meus gastos obrigatórios, seria demais se eu abusasse da boa vontade dele e exagerasse no salão, nas roupas e etc. Mas é quase impossível uma mulher viver bem sem se cuidar, sem se sentir bem e infelizmente, grande parte disso só alcançamos com as tais futilidades. Eu nunca fui muito ligada à isso, mas tem momentos que baixa uma vontade louca de me arrumar. Não sei se posso chamar isso de fase, mas estou passando por um desses momentos. Espero que dure bastante tempo, é bom (: Não por gastar o dinheiro, mas sim por aproveitá-lo com coisas que fazem com que eu me sinta bem.

Essa semana eu fui no shopping, tinha um objetivo: ia entrar, comprar um casaco e um presente de aniversário. Ok. Entrei na loja de roupas, gastei uma quantia considerável em um casaco e em uma blusinha :\ tipo, brincando. Tudo bem que há muito tempo eu não saía pra comprar roupas, mas depois da adrenalina da compra, parei pra pensar que esse dinheiro poderia ser destinado a algo mais útil, não somente há duas peças de roupa. Consumismo. O melhor amigo da sociedade capitalista e das mulheres, também.

Ainda assim, não me considero consumista. Não tenho aquela necessidade de comprar para ser feliz, não entro em depressão se passar meses sem comprar nada, muito pelo contrário; sou muito econômica na hora de comprar roupas, sapatos, maquiagem, bijouterias e só compro o necessário e quando necessário. Os ataques de consumismo são inevitáveis, acontecem. Eu evito que eles aconteçam e meu pai agradece. Eu até poderia aproveitar a boa vontade dele, afinal, tenho minhas necessidades, mas meu auto-controle é magnífico e não me permite. Por isso digo que quando eu começar a trabalhar, meu primeiro salário vai ser gasto de bobeira. Dividindo entre guarda roupa, salão e outras coisinhas a mais. Ser mulher é complicado, mas algumas coisas, até as mais simples, ajudam muito.

Crise

Às vezes tenho vontade de falar sobre alguns assuntos no twitter, mas o twitter é uma coisa tão pessoal, tanta gente lê o que eu falo que eu tenho medo de passar impressão errada ou até mesmo parecer uma idiota por se importar com algo que a maioria entre os que me seguem não se importa. Quando o que eu desejo escrever não convém ao twitter eu recorro ao blog, que tem mais espaço e menos seguidores. Assim, quem não se interessa simplesmente ignora e eu mato a vontade de debater com as opiniões dos outros e as minhas próprias.

A crise da qual o post se refere é a que o Santos, meu time, vive desde o recesso para o Copa do Mundo. Após um primeiro semestre impecável, não manteve a média de gols, de vitórias e as vezes nem apresenta um bom futebol. A preocupação surgiu antes mesmo da volta do Brasileirão, após um empate sem gols contra o XV de Piracicaba. Alegaram falta de ritmo. Todo mundo engoliu. Com a chegada do Brasileirão e a sequência de derrotas, a preocupação se consolida, a forma como elas ocorreram é intolerável para um time de elenco forte e de camisa, que é finalista de uma competição nacional. O discurso mudou e as novas desculpas são o foco nas finais da Copa do Brasil, a falta de sorte, os desfalques, etc... ainda que isso tudo seja verdade, no primeiro semestre o time lidava bem com tudo isso e sabia contornar situações. Hoje em dia nós torcedores temos motivo para temer até mesmo um time que se encontra em má fase e em posição desfavorável na tabela de classificação. Até porque se medirmos os confrontos das últimas semanas, a pior campanha é a do Santos: em números e em postura dentro de campo.

Quando os jornalistas discutem sobre "o que aconteceu com o Santos?" as opiniões não se diferem muito. O futebol está intacto, todos ali sabem jogar e provaram isso em jogos decisivos como contra o Santo André, o Grêmio e o Atlético Mineiro o que difere é a cabeça de algumas peças chave da equipe que impede que o futebol se mostre e os resultados apareçam. Com a mente longe do Santos, fica complicado manter o foco; aqueles que continuam jogando bem jogam com uma equipe não tão boa quanto antes, problemas com jogadores lesionados tiram 4 titulares, a zaga (fraca) agora fica mais exposta e o banco é horrível (:

Domingo, contra o São Paulo na Vila Belmiro será o clássico do desespero! Duas equipes que caíram de rendimento e que disputam competições importantes por fora do Brasileirão, ambos em situação complicada. Será um teste para o Santos e é importantíssimo vencer. Eu confio muito nessa equipe, porque sei o que eles são capazes de fazer quando estão bem. Paulo Henrique volta de suspensão e é muito mais que um reforço. Vai pra cima deles Santos, vai com determinação, tu que és o glorioso.. visto seu manto com amor e emoção!

O caso Neymar


Abri um espaço só para dedicar a essa palhaçada que virou a negociação do Neymar. Resumindo, Neymar tem um contrato longo com o Santos e uma multa de 35 milhões de euros caso queira se transferir à algum time europeu. O Chelsea-ING deseja investir 20 milhões de euros em Neymar, mas o Santos não aceita vender pela quantia oferecida. Era pra acabar aí, é a justiça, está no contrato. Mas o pai do jogador e o empresário são contra a decisão do Santos e alegam que a vontade de Neymar é que vai ser feita. O fim do caso se dará amanhã, como tem sido noticiado.

Com a péssima fase do Santos no Brasileirão, o futebol de Neymar caiu e isso é normal, não quer dizer que ele não saiba jogar. Por conta da queda, uma pressão absurda está sendo colocada em cima dos ombros do garoto de 18 anos, nome certo nas próximas convocações da Seleção Brasileira. Temo que por causa da pressão, ele possa ceder. Torço para que não e prefiro não acreditar que ele arrisque sua carreira dessa forma. Ele ficar é vantajoso para todos. Um bom rendimento defendendo a Seleção só aumentaria sua visibilidade no mercado do futebol e aumentaria a oferta por seu passe.

Não gosto de burocracia e me inconformo com o que o dinheiro pode fazer com a cabeça de uma pessoa. Nesse caso, a pessoa não é o Neymar. Ou é. Bom, que me entendam. Como sugeriram em uma comunidade no Orkut: Fica Neymar, e troca de empresário e de pai.

PS: E eu acho essa foto tãããão fofa *-* Sou Neymarzete, Robinhete, Dieguete, Gansete, Weslete, Leozete, Elanete, Renatete e Molinete meeesmo, algum problema?

quarta-feira, 21 de julho de 2010

recordações.


E eis que hoje, em meio há muitas fotos antigas e escondida, talvez como um sinônimo de vergonha para a minha mãe, descobri uma foto que eu nunca tinha visto e que me representa muito bem! Estou até agora em êxtase por tê-la encontrado.

Aposto que foi ideia do Rogério, que o Renato dava risada de mim na hora, que minha mãe achou uma gracinha e por isso tirou a foto (ou então foram meus irmãos que se atreveram mesmo) e que o meu pai só se divertiu com a imagem quando viu a foto. Eu? Me via influenciada por algo que hoje é uma das coisas que eu mais amo nesse mundo.

Muito obrigada, família.




happy b-day to you, dad.

Passei a tarde com vontade de escrever aqui, mas eu não tinha um assunto em mente para fazer isso. Por isso passei o dia de bobeira, sem fazer nada de muito importante. Até que em cima da hora um assunto brotou na minha mente: hoje dia 21 de julho de 2010, é aniversário do meu pai e eu podia escrever sobre ele, sobre o que ele representa pra mim. Exitei um pouco, então, já que não costumo falar de família aqui e nunca fiz esse tipo de homenagem a nenhum membro dela. O fato é que família é o mais importante que temos na vida e vale a pena demonstrar sentimentos por eles, da forma que for. Começarei falando sobre o meu pai, assim sucessivamente.


Todo mundo tem no pai aquela figura de pai-herói. O meu pai é o meu herói mesmo! Eu vivo em mergulhada em um mundo de fantasia e o herói é necessário. Meu pai é o meu herói e sempre será, insubstituível. Não somente pelo lado fantasioso da palavra, mas também porque ele é um exemplo de homem e um exemplo de como se agir para conviver bem e ser admirado. Meu pai tem uma personalidade incrível, um jeito de tratar e se aproximar das pessoas que eu gostaria de ter herdado, ele tem a paciência que eu herdei e aquela disposição à ajudar, servir e comandar também, porque não.

Ele sabe o que dizer para me fazer sentir muito mal, pensar, é o que ele diz que mais me machuca. As palavras que me atingem mais do que os insistentes e revoltados gritos da minha mãe. É também o que tem as melhores palavras para me confortar quando eu estou triste. O trabalho exige tanto dele, que eu pouco posso aproveitar o tempo que eu gostaria ao seu lado. Eu admiro muitas vezes de longe, mas sou a sua principal fã.

Nunca deixei de ser a menininha do papai e nunca quero deixar de ser. Não tenho vergonha de viver sempre abraçada e de mãos dadas com ele, nem que ele me leve e busque em todos os lugares que ele quiser, nem da forma como ele me trata e trata as minhas amigas. Apesar de ser muito enfática nos meus elogios e demonstrações de carinho, é bem capaz que ele não saiba a dimensão do que eu sinto. Tenho uma vergonha inexplicável de dizer o quanto eu gosto das pessoas e ela é ilimitada ao status delas na minha vida.

Só tenho muito orgulho. A cada dia mais. Orgulho do que ele é. Orgulho daquilo que ele era e no que ele se transformou. Orgulho dele como homem, orgulho dele como cidadão, orgulho de suas atitudes e orgulho de o chamar de pai. Isso nunca vai acabar. Meu pai é o meu grande exemplo. O melhor pai do mundo.

terça-feira, 20 de julho de 2010

enxergando o futuro.

Copa do Mundo de 2030...Tá longe pra caramba, eu sei. 20 anos nos separam.

Tão longe que ninguém pode adivinhar se ainda serão disputadas Copas do Mundo, como serão os critérios de convocação adotados ou se o Brasil participará; mas ainda assim já tenho a minha torcida por um nome a fazer parte da lista de convocados pelo técnico: Robson Júnior, de 3 anos, filho do meu ídolo, Robinho.

No ano passado, Robinho se casou no Guarujá e aproveitou os dias em que esteve no Brasil para acompanhar alguns jogos do Santos. Robson Júnior o acompanhava, devidamente uniformizado. Já esse ano, com a volta do jogador para o time da Vila Belmiro, o filho continua a o acompanhar, mas com um diferencial: agora ele entra em campo no colo do pai e se diverte jogando bola no campo da Vila Belmiro.

Promessa! O mais jovem menino da Vila é uma gracinha *-* Sou apaixonada por ele! Já é a cara do pai, se puxar o talento vai voar alto.


Robinho: "Meu filho é canhoto. Dizem que os canhotos ou são muito bons de bola ou são pernas de pau. Só sei que ele gosta de jogar. Vamos esperar."

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Não se Parece

A chuva cai como lágrimas sobre mim e a tristeza não se parece com você. É apenas um reflexo daquilo que você deixou, mas a saudade também não se parece com você. Te procuro para sobreviver... Eu insisto em repetir sua voz na minha cabeça, o silêncio não se parece com você. Eu quero te ouvir para sobreviver. As suas lembranças são como lamentações e elas não podem me dizer nada sobre você.

Você pediu para que eu não te esquecesse e que pensasse em você caso sentisse falta, porque somente essa lembrança alegraria a minha alma. Mas se te imagino sorrindo, caio no vazio lentamente, porque essa dor que levo dentro de mim não se parece com nada.

Nem com seu cheiro, nem com seus beijos, nem com o amor que você me dava. Este frio que eu sinto não se parece com nada.

No se Parece - Dulce Maria



(Tradução e organização pesoais)

Cartas

Textos fictícios e educados.

Do jogador para a torcida
...

Bom dia, se é que você acha que pode ser um bom dia. Há cerca de 1 mês atrás éramos motivo de orgulho, éramos sensação, estávamos com a moral alta, alguns nomes eram cogitados para ir à Seleção Brasileira. Hoje já contestam o nosso desempenho, nossos valores e duvidam até mesmo se a seleção é o nosso destino. Passamos de heróis à vilões em segundos.

Acontece que o futebol nem sempre é justo e não é sempre que "os melhores" vencem. Não tiramos a razão de reclamarem, a gente também fica chateado por não conseguir ganhar... mas paciência. Vocês podem ter certeza que todo mundo faz o melhor que pode, mas tem dia que tudo dá errado. Pedimos tempo, reconhecimento e apoio, já temos que lidar demais com a nossa auto-repreensão.

A gente vibra, mas também se irrita. O fato é que todo mundo aqui ama o Santos e não queria estar em outro lugar. Queremos os gols, as dancinhas, o futebol irreverente e diferente. Depois da Copa não apareceu? Não demos sorte? Ok. Mas vamos voltar com tudo. Estamos confiantes e aguardando ansiosamente o próximo jogo. Podem confiar em nós, estaremos sempre com vocês.

Da torcida para o jogador...

Bom dia? Pra muitos não é mesmo um bom dia, afinal tem muita coisa nos incomodando e é bom que vocês não neguem que alguma coisa está errada. Não exigimos passes de mágica, queremos um futebol bonito e competitivo, que vocês mostraram fazer com facilidade nos últimos meses. Entre a torcida existe quem critique, mas também existem aqueles que os apóiam, mas o que todos querem é resultado e a volta daquela vontade que nos encantou e nos fez voltar a confiar no time. Amargamos temporadas ruins, esta temporada está (ou estava) sendo íncrivel, nós nos animamos e gostamos, queremos que continue assim.

Estamos preocupados porque vemos a Copa do Brasil escapando por um descuido. Queremos comprometimento, amor à camisa, que os investimentos da diretoria em seus salários reflitam dentro de campo. Não é um exagero querer essas coisas e não precisam se sentir pressionados por nós, basta fazerem o que vocês mais sabem fazer: jogar futebol.

A gente vibra, mas também se irrita. O fato é que todo mundo aqui ama o Santos e não queria estar em outro lugar. Queremos os gols, as dancinhas, o futebol irreverente e diferente. Depois da Copa não apareceu? Não demos sorte? Ok. Mas vamos voltar com tudo. Estamos confiantes e aguardando ansiosamente o próximo jogo. Podem confiar em nós, estaremos sempre com vocês.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Meu TopGlee



Eu só tenho ouvido as músicas deles mesmo, sem pressão alguma, mas por gostar de verdade; já gostava antes mesmo de acompanhar a série. As músicas mais populares caíram no meu gosto com facilidade em um primeiro impacto, outras chamaram atenção pela história por trás delas.

São três álbuns com músicas muito boas. Recomendo muuuuuito para aqueles que não conhecem. Selecionei algumas entre as minhas preferidas, tarefa difícil. Atenção para os pequenos textos, podem conter spoiler.
  • Defying Gravity - "Wicked" (Lea Michele and Chris Colfer)
É a minha preferida e eu não me canso de ouvir. Por trás da música: Kurt recebe a oportunidade de ter a voz principal do número, caso vença Rachel em uma disputa de egos vozes. Kurt se apresenta bem, mas desliza no último agudo.
  • True Colors - Cyndi Lauper (Jenna Ushkowitz)
Música e letra lindas. Eu amo essa música desde antes da série. Dentre todas as versões existentes pra mim a de Glee é a melhor, disparado. Por trás da música: Os relacionamentos diversos entre os membros do Glee Club que trocam olhares.
  • Dream On - Aerosmith (Mattew Morrison and Neil Patrick Harris)
Nada como a experiência, boas vozes e boa música. Por trás da música: Bryan, ex-membro do clube Glee e antigo rival de Willian no clube chega a escola para assumir um papel administrativo, ele já não liga para a música. Após conversas sobre o passado, Will o faz voltar a se apaixonar pela música e em uma competição por um papel de musical eles optam pela mesma canção. Propõem aos dois um dueto.
  • Don't Stop Believin' - Journey (Lea Michele and Cory Monteith)
É o grande tema da série e chama atenção pela modificação com relação à música original. Por trás da música: Will, o professor do coral, está prestes a ser pai e precisa rever suas prioridades, decide portanto abandonar o clube Glee. Todos os membros estão apreensivos. Finn recorda-se daquilo que o fez amar a música e ouve a canção, tem a ideia de praticar essa música com os colegas. Will vê a apresentação e se emociona.
  • It's my life/Confessions, Pt II (Guys of New Directions)
É totalmente fora do meu estilo, mas eu adoro e me dá vontade de cantar junto! Por trás da música: O professor está preocupado porque os alunos não estão se dedicando as competições, por subestimar os adversários. Então propõe à eles uma competição entre homens e mulheres, onde o vencedor escolheria as músicas a serem apresentadas nos Regionais. Esse mash-up foi apresentado pelos homens.
  • Don't Rain on my Parade -"Funny Girl" (Lea Michele)
Dos muitos solos da Lea, essa é a música que mais destaca seu vozeirão, além dos agudos. Por trás da música: É a música que abre os Regionais. Rachel assim, convida os amigos para subirem ao palco e se juntarem a ela.
  • Can't Fight this Feeling - Reo Speedwagon (Cory Monteith)
Fico em dúvida se prefiro a música em sua versão estúdio ou a versão do episódio, onde Cory canta no chuveiro. Por trás da música: O professor Will está em busca de membros para o coral. Numa visita ao time de futebol, ele ouve Finn cantando no vestiário e se convence de que tem que agir para que ele participe do Glee Club.
  • Gives You Hell - The All American Rejects (Lea Michele)
Cantada como um desabafo, a música é engraçada e divertida. Por trás da música: Rachel está com raiva da indecisão de Finn. Quando o professor propõe que façam das músicas seu cartão de visita, cantando títulos com Alô (em inglês Hello) ela aproveita para cantar para Finn, se justificando por ter apenas levado em consideração a primeira sílaba Hell.
  • Sweet Caroline - Elvis Presley (Mark Salling)
Ele é lindo, a música é linda. E ele a canta tocando violão. Sem mais. Por trás da música: O professor quer ouvir números novos, Puck pega o violão e canta.
  • Keep Holding On - Avril Lavigne (Lea Michele and Cory Monteith)
Eu sou fã de Avril. Essa música foi e é marcante em certos momentos da minha vida. Por trás da música: Os membros do Glee clube ensaiam, se reúnem e cantam para apoiar Quinn em um momento complicado.
  • Somewhere over the Rainbow - "The Wizard of Oz" (Mattew Morrison)
Um clássico, não há quem não ouça essa música e viaje pelo que ela transmite. Por trás da música: É ela quem sela o final da temporada. Fechando com chave de ouro, nos fazendo relembrar da temporada e com aquela vontade de ver os próximos episódios.

De Ananindeua para o MUNDO.



Esse é um daqueles textos que ninguém gosta de ler, mas que eu amo escrever. Esse cara tem meu respeito, desde as primeiras vezes que o vi jogando.

As duas últimas temporadas do Santos foram dignas de esquecimento, mas Paulo Henrique (ou Ganso, apelido feio que eu não gosto) já se destacava. Mesmo com a 12ª colocação do Santos no Campeonato Brasileiro, foi apontado por muitos como a grande revelação do campeonato. Na minha opinião, Paulo Henrique é o melhor jogador do elenco santista de 2010, mesmo com Robinho e Neymar na disputa. Sem ele o time não tem alma, não tem graça; mesmo que vença.

A minha vontade de escrever sobre ele surgiu ontem, antes do clássico contra o Palmeiras. Paulo Henrique voltava de cirurgia e por isso começaria o jogo no banco, deu uma entrevista tímida, com um sorriso no rosto e muito frio. Devido à sua recuperação e ao período de jogos amistosos dos quais ele não participou, eu já sentia saudade do meu craque. Ele entrou no segundo tempo e me entusiasmou, jogou bem como sempre e eu senti naquele momento que a partir da volta dele o meu time também voltaria, a alma do time apareceria. Até a derrota foi um pouco superada.

Com poucos minutos eu virei pro meu pai que assistia a transmissão na internet comigo e perguntei: "Pai, você tem dúvidas que o Ganso vai pra seleção mês que vem?" eu já sabia a resposta, ele me respondeu que não tinha dúvidas, com toda a certeza. E eu fiquei feliz. Aliás, Paulo Henrique já tinha que ter ido pra essa Copa e ele não merecia ouvir o que o Dunga disse depois da convocação. Ainda bem que ele se pronunciou e se defendeu. Quando for convocado não sai mais, até 2018 pelo menos. Apesar da seriedade, ele tem só 20 anos.

Paulo: pequeno, Henrique: príncipe poderoso. Um nome forte, um significado errado. Você é um grande príncipe poderoso.

De Ananindeua para Santos, de Santos para o mundo no momento certo.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Quem sou eu?

  • Eu sou uma menina de 18 anos, que muitas vezes não acredita que tem essa idade e que muito menos aparenta ter, pelo menos é o que dizem. Não sei se isso corresponde à minha aparência ou ao meu jeito, mas eu acho que a junção dos dois faz com que eu seja uma eterna criança e é assim que eu me classifico, não tenho nada contra esse rótulo, apesar de achar que à mim também se atribuam características de uma pessoa da minha idade.
  • Eu estudo Jornalismo porque sempre gostei de escrever e sempre gostei do meu estilo para fazer isso, e é uma das poucas coisas que eu me orgulho em mim mesma (apesar de sempre achar que eu possa melhorar), a opção também veio porque a partir de um momento de reflexão sobre cursos e faculdades, em que eu me enxerguei trabalhando como jornalista. Quando entrei na faculdade eu tive certeza.
  • Eu gosto de esportes por influência indireta do meu pai e dos meus irmãos, isso começou quando eu tinha 10 anos. Apesar de só falar de futebol, todos os outros esportes me empolgam (com exceção ao automobilismo e as lutas em geral) e eu entendo regras com facilidade. Penso em trabalhar com o jornalismo esportivo, mas para isso terei que ser muito melhor do que sou hoje. Costumo dizer que se trabalhar com jornalismo já é difícil hoje em dia, para uma mulher, trabalhar com jornalismo esportivo é duas vezes mais.
  • Sou santista, com orgulho e independente de fase. Sorrio junto, choro junto, me inconformo junto e fico brava junto com o time e os torcedores. Amo de uma forma especial todos os jogadores da história do Santos e tenho os meus preferidos entre os que eu vi jogar. Durante a Copa eu me senti uma ET, porque diferente de todas as meninas, eu não conseguia torcer por equipes só pelo simples fato de que em seu elenco existem jogadores bonitos, coloco rivalidade e categoria de futebol sempre à frente. E mais à frente ainda, a seleção Brasileira.
  • Quando mais nova eu queria sempre seguir as tendências e tentava me encaixar em grupos dos quais eu não fazia parte, então descobri que eu não nasci pra seguir tendências e que o meu gosto e a minha personalidade são muito peculiares, e eu aprendi a ser feliz assim. Sempre fui taxada de nerd, porque era obrigada a tirar notas boas na escola e a ser sempre o melhor que eu pudesse; mas na verdade, sempre achei que isso não significava muita coisa: nem sempre quem tira as melhores notas é o mais inteligente.
  • Eu sou traumatizada na arte de me apaixonar, porque nunca deu certo. Sempre gosto das pessoas que eu não devo gostar, por isso me refugio em paixões platônicas. Como percebem, tenho algumas, fora as que eu não conto pra ninguém. É legal, mas nem sempre.
  • Eu amo cantar. Aprendi sozinha por simplesmente gostar de fazer isso, sempre treinei para fazer isso bem. Hoje em dia há aqueles que reconhecem o meu esforço e que gostam, mas há quem não gosta. Não agrado a todos e não canto para agradar ninguém, canto porque é bom pra mim antes de mais nada. Minha mãe sempre teve o hábito de cantar comigo. Hoje em dia, ela pede pra eu parar de cantar quando chego perto dela. Na teoria, ela devia gostar, porque eu canto melhor hoje em dia do que antes.
  • Eu sou tímida, mas tento trabalhar isso da melhor maneira possível. Aliás, sempre que eu ouço que tenho um defeito ou toda vez que me dou conta que tenho, eu evito ao máximo voltar a me comportar de tal forma. Quando não dá, não dá. Que me aceitem.
  • Eu odeio cigarro, odeio bebida alcóolica e odeio pessoas que excedem em seus usos. Sou careta mesmo e nunca precisei disso na minha vida. Acredito que ninguém precise. Eu não falo palavrão. E também não preciso deles.
  • Após a morte de uma amiga minha, quando eu tinha 14 anos, prometi que nunca mais brigaria com as minhas amigas pelos motivos que eu brigava antes, e comecei a dar muito mais valor não só às minhas amizades como também às pessoas que estão na minha vida.
  • Eu gosto de ler, mas não tenho o hábito. Quando tenho um livro muito bom nas minhas mãos, eu leio com vontade e geralmente rápido. Gosto de ver filmes, mas não tenho o hábito. Mas quando um filme que eu gosto está no cinema, eu costumo assistir na primeira oportunidade. Queria adicionar totalmente os dois hábitos à minha vida, mas não consigo.
  • Eu penso mais no presente, evito recordar o passado ou imaginar o futuro. O que eu faço independente de tempo é sonhar. Eu sonho muito e meus sonhos costumam me iludir porque são baixos, ou seja, seriam facilmente cumpridos se eu fosse mais independente ou se eu tivesse dinheiro. Sou pisciana, e além dos sonhos eu herdei a insegurança do signo. Não me imagino vivendo longe dos meus pais e isso é um futuro que eu prefiro não imaginar.
  • Eu não gosto de baladas ou de barulho demais, por isso minha vida social é limitada. Mas eu gosto de ficar em casa, de sair pra conversar, rir, rir de nada. Eu sou positiva e vejo o lado bom de todas as coisas, ou pelo menos daquelas que têm um lado bom. Mas entre essas coisas, está quase tudo, e até nisso sou positiva.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Alfonso Herrera

As vezes eu acho que eu falo muito de você. Em todos os lugares e para todos, até mesmo em pensamento. E quando eu penso no meu muito, percebo o quanto é pouco. É pouco perto daquilo que você merece, pouco perto do que eu sinto, pouco perto do que eu seria capaz de falar sobre você se eu estivesse disposta. Por isso é pouco.

Sei que posso estar me precipitando, mas tomei a decisão de escrever antes de ver porque tenho certeza que em 5 anos te acompanhando eu ao menos te conheci o suficiente para saber que nesse encontro você se comportou como o ser humano bonito que você é, mostrando caráter e humildade daquele jeito que só você consegue mostrar. Independente de rótulos e obrigações.

Sou a fã mais feliz do mundo, mesmo que indiretamente. Estarei sempre, ao seu lado. Meu Poncho. I love you.

Felipe Neto e Crepúsculo


Hoje, nos trending topics do Twitter estava o nome desse vlogueiro brasileiro e fui pesquisar o porquê disso. Ele havia destilado as suas opiniões sobre a série Crepúsculo em um programa da MTV, o MTV Debate. O convite deve ter sido feito após a repercussão do vídeo sobre Crepúsculo em seu canal do Youtube: Não faz sentido, onde ele dava sua opinião sobre o terceiro filme da saga, Eclipse.

Por me interessar pelo assunto eu procurei os vídeos do debate na internet, para ver como aconteceu. E pude me certificar de uma coisa que eu tinha dúvidas: Felipe Neto viu os filmes, mas não leu os livros, logo ele não sabe a história e não manteve seus argumentos. É, isso mesmo. Ele não sabe a história mesmo vendo os filmes. Não sabe a história que ele conta. Aqueles que não lêem os livros tendem a aceitar o que é exposto nos filmes, sem se dar conta do porquê dos personagens agirem como agem.

Eu estava vendo o vídeo normalmente, rindo, me divertindo, porque algumas coisas que ele falava faziam sentido e o que não fazia sentido, era engraçado. Quase no fim do vídeo, ele começou a falar sobre "o vampiro de merda que fala pra namoradinha sem graça que só quer ter relações depois do casamento", aí foi demais pra mim. Ele começou a fazer um escândalo por causa disso. Quem não se informa ou quem não conhece a história que permaneça calado. E que em Amanhecer ele descubra porque o vampiro de merda se controla. Desabafei.

Sempre lembrando que não tenho nada contra o Felipe Neto, meu problema com ele foi sobre uma ou duas opiniões sobre Crepúsculo. Vou ver os vídeos dele como sempre, a mão coça pra ver.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Eu sumi. Alguém notou?

Parece que já fazem semanas que eu não posto aqui, mas na realidade fazem apenas alguns dias. Minhas atualizações diárias devem ter me iludido um pouco, sinto falta de postar sempre, mas dessa vez eu tive um motivo para desaparecer e ele tem 4 letras, que até alguns dias não tinha significado nenhum para mim: GLEE!

Há muito tempo as pessoas já recomendavam que eu assistisse a série, mas eu sempre adiei ver. Eu não sou aquela pessoa que passa tempo grudada no computador ou na televisão acompanhando novelas e séries; já fui antes, assumo (e era muito viciada), mas para que isso aconteça o que eu vejo precisava me atrair de muitas formas, ou a minha motivação para ver tem que ser muito forte. Aproveitei as férias (pra ser mais exata: quatro dias), e assisti aos 22 episódios da primeira temporada de Glee.


Resumidamente, conta a história de um ex-aluno e atual professor de Espanhol de um colégio da cidade de Ohio, que após demissão do coordenador do coral (Glee Club) resolve assumir o controle e tem a missão de tornar o Glee Club tão importante e significativo quanto antes. Para isso, o professor conta com um grupo de 12 estudantes que tem de lidar com diversas situações que fazem com que se sintam excluídos ou menosprezados pelos demais. Para alguns, o motivo é justamente frequentar o coral, que taxa quem faz parte como "perdedor". Aos poucos se descobrem como estrelas da música e deixam de lado preconceitos, descobrem amigos e cumprem seus sonhos.

Em cada episódio, há apresentações de músicas mundialmente conhecidas em versões próprias e o elenco inteiro se apresenta muito bem. O que me chamou a atenção é que a história é muito legal e faz com que quem assista fique ansioso para saber o que vai acontecer, além da identificação com as músicas e com os personagens. Eu deveria ter seguido aos conselhos que me deram e ter começado a ver antes, assim eu poderia ter mais informações sobre os atores e até sobre a série em si. A segunda temporada parece começar em setembro, contarei os dias.

É isso aí. Como eu costumo falar: apenas uma vez sentimos o verdadeiro valor de levar algo como um vício e se considerar fã absurdo, e essa minha lacuna já foi preenchida totalmente. Não há mais espaços para vícios, por mais que existam muitas coisas das quais eu julgue gostar. Mas não há como negar que é legal, muito legal :) caso contrário eu teria abandonado nos primeiros episódios, eu me conheço muito bem rs

Ainda descubro os meus personagens preferidos. Fiquei desapontada por não ter gostado de ninguém de cara, mas talvez isso seja devido ao fato de que o forte é o elenco e não personagens individualmente. Enfim, terei algumas temporadas para descobrir. I'm a gleek now (;


Foto auto-explicativa.
E olha que eu vi o último episódio hoje. Há cerca de 3 horas.

domingo, 11 de julho de 2010

Não vejo a hora...

Um mês passou rápido, a Copa do Mundo de 2010 acabou.

Em 2014 será aqui, no Brasil.

O país se preparará, muita coisa acontecerá e que passe rápido também. Não vejo a hora de viver essa mesma emoção novamente. Acredito que em 2014 terei mais motivos para me orgulhar e bons motivos para comemorar.

Então, é só esperar. 2014 é logo ali.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Nem tudo é perfeito

Hoje, em meio a Copa do Mundo, me deparo com programas jornalísticos cobrindo um assassinato brutal. É interessante que se saiba o que está acontecendo no nosso país, mas às vezes a insistência que se dá há um fato ocorrido acaba irritando. A repercussão desse caso me irritou, talvez nem tanto pela repetição, mas também pela categoria do crime e àquela minha não aceitação para a existência dele. É revoltante pensar nesse caso, ouvir as declarações e formar a imagem de como tudo aconteceu. Minha mãe diz que nesses últimos dias, tem sido difícil até mesmo almoçar e jantar, porque os horários que tiramos para as refeições coincidem com os horários dos telejornais. É a pura verdade.

Não me resta, então, outro caminho a não ser desviar o foco, mudar o canal e ver algum noticiário que priorize a Copa, para muitos já esquecida, mas não para mim que gosta de acompanhar o futebol também. Ao me dirigir a esses programas, observo a mesma notícia, o mesmo assassinato, o mesmo assassino, a mesma crueldade e a minha mesma incredulidade.

É aí que eu vejo que existem certas coisas das quais não poderei fugir nunca, por mais ocasionais que elas sejam, sempre vão existir.

É tudo interligado, é tudo notícia. É tudo jornalismo.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Grande Final

Desde a eliminação do Brasil, torci para que a grande final fosse essa e ao menos deu certo torcer por isso, porque a minha torcida pelo Brasil não adiantou muito. Dentro daquilo que EU prezo para uma definição de campeonato mundial, essas foram as equipes mais competentes e além de apresentarem um bom futebol, não possuem títulos da Copa do Mundo. Alemanha e Uruguai, semi finalistas, também mereciam e eu não nego, mas contavam com campanhas irregulares ou com aquele fator contra que me preocupa chamado tricampeonato. Não é legal saber que existe outra seleção para se igualar ao Brasil em número de títulos, já me basta torcer contra a Itália.

Dentre as duas finalistas prefiro que a Holanda vença e tenho meus motivos:

• Quando eu era pequena, meus irmãos organizavam torneios de video game e eu assistia, torcendo pelo meu irmão mais velho, que era mais legal comigo rs meu irmão sempre jogava com a Holanda. Não era sempre que ele ganhava, mas eu sempre torcia. Como a irmã sempre chata que eu era, vivia grudada no meu irmão e eu lembro às vezes até mesmo das narrações do jogo e de como eu achava bonito o uniforme laranja. Acho que a minha empatia vem dessa época, não consigo ver um jogo da Holanda sem criar afetividade pelo time (a excessão foi aquele último jogo, mas somente porque minha torcida era totalmente brasileira) não lembro se cheguei a comentar naquele texto, mas a partir do momento que a Holanda passou e com os times que sobraram, minha torcida era totalmente laranja.

• É uma teoria defendida por alguns, mas que muita gente não entende. A partir do momento que a sua equipe é eliminada, é natural que você torça pela equipe que a eliminou por uma questão de ego. É melhor ser eliminada pela equipe ganhadora, não? Assim você pode se vangloriar de que se a sua equipe foi eliminada, pelo menos quem a eliminou, venceu. Tem gente que por vingança bate o pé e não torce, mas eu defendo essa teoria. Claro que abriria excessões se quem nos tivesse eliminado fosse a Argentina, a Itália ou a França. ÓBVIO.

• O holandês Wesley Sneijder, autor dos dois gols frente ao Brasil e um dos artilheiros da competição, é na minha opinião o melhor jogador da Copa; além de creditar uma temporada vitoriosa na Inter de Milão. É justo que ele ganhe o título de melhor jogador juntamente com a taça de Campeão do mundo.

Espero que ambas as equipes se comprometam com o jogo e façam uma final digna; afinal, não apresentaram o melhor de seu futebol no decorrer da competição. Sei que os jogadores são bons e que podem proporcionar um bom espetáculo. É, me acostumei mal rs

Com você...

Com você, o céu fica mais claro, as nuvens se pintam de branco e o sol volta a sorrir. Só com você, o tempo ganhou sentido e hoje que você está aqui comigo, sei que a minha vida nasceu com você.

Com você, as horas passam mais rápido, meus olhos se enxeram de encanto e a lua brilha por você. Só com você, minhas risadas tem sentido e hoje que você está aqui comigo, sei que minha vida nasceu com você.

E sei, que você tem um coração valente e uma alma forte e sei, que caminhará sem medo entre as pessoas e sei também que se um mar vir a te surpreender, não há que temer porque você terá para sempre o meu amor para te proteger.


Contigo - Maite Perroni Beorlegui

Amo essa letra, amo a interpretação da Mai e amo o contexto para o qual ela foi criada. Cantei apenas porque fui desafiada pela @agathacarol e acho que dentre todas as músicas que eu já gravei é o meu resultado preferido.

Só lembrando que eu sou apenas uma aspirante a cantora. Isso não quer dizer que sou totalmente aceitável e nem que todos precisem gostar rs Faço de tudo para melhorar, aprendo por mim mesma, sem ajuda e muitas vezes sem incentivo.

Ainda assim, é bom pra mim.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Programas de Humor

Apesar da carência de programas desse gênero na principal emissora brasileira, a rede Globo, hoje em dia podemos contar com dois humores diferentes, defendidos por duas emissoras secundárias, mas que garantem prestígio e reconhecimento na audiência das mesmas. São eles o Pânico na TV e o CQC. Não comento sobre outros, porque atualmente são esses que eu assisto e que posso defender com propriedade, na minha opinião os outros são ruins ou antipáticos.

Confessando um pouco. Comecei a assistir CQC esse ano, porque antes eu não ligava muito. Precisei começar a assistir porque o programa deles tem um conteúdo informativo interessante. Alguns chamam de "humor inteligente" e por isso desmerecem o Pânico que faz um humor mais esculachado, apelativo; mas a verdade é que as propostas de cada um são diferentes e dentro de seus parâmetros, agradam à quem vê e acompanha.

O que chama atenção para o Pânico é o fato de ser a maior audiência da RedeTV que ainda não consolidou-se entre os poderosos de audiência. Isso é consequência das formas de administração do humor, o visual irreverente, a renovação dos quadros e de como eles medem a aceitação do público para prolongar a estada de cada brincadeira (e também na presença de meninas de biquíni no palco rs). O programa utiliza todos os recursos possíveis pra tratar sobre os assuntos que as pessoas querem ver; se não está agradando, eles retiram, insistem pouco. Isso se deve à versatilidade dos membros da equipe que criam bons personagens a cada novo programa e são muito competentes no que fazem. Se os personagens não são tão bons, fazem da não aceitação um motivo de caçoar de si mesmos. Vê-los se divertindo, possibilita que o povo se divirta, por achar engraçado ou por achar "idiota".

O CQC é recente, há pouco tempo completou 100 edições e não é tão apelativo quanto o Pânico. Seus apresentadores (três ancoras e quatro repórteres) apesar de fazerem humor, mantêm uma postura séria e fazem piadas com situações cotidianas, utilizando toques de ironia. A grande função do humorístico da Band está na responsabilidade social e cultural, além de cobrir eventos esportivos. A polêmica ronda o CQC e por algumas vezes, seus membros foram agredidos por autoridade que não toleraram as provocações. E o CQC provoca muito. Por ter um conteúdo jornalístico muito forte, as vezes o humor fica escondido, mas não demora muito a aparecer, porque diante de uma reportagem séria, sempre há um comentário feito pelos âncoras que arranca grandes sorrisos.

Não me declaro como fã de nenhum dos dois programas, porque gosto igualmente dos dois. Diferentemente do que tentam fazer, não há como compará-los. São originais, diferentes e não se imitam em nenhum ponto. Ainda bem que não são transmitidos em um mesmo horário, porque aqueles que como eu assistem aos dois, teriam que trocar de canal compulsivamente, provavelmente fugindo dos quadros que não interessam em ambas as programações e torcendo para que quadros bons não passassem ao mesmo tempo.

Um leitor e um jornal

Desapareceu do meu blog, não sei porquê. Estou repostando, então.

No dia 26 de maio, quarta feira, fui liberada mais cedo pela faculdade, devido a uma atividade que seria realizada por outros colegas. Aproximadamente as 9:30 da manhã, peguei um ônibus em direção à minha casa e ao entrar, uma figura me chamou atenção: um homem bem vestido e grisalho, aparentando 45 anos, lia um jornal. Com muita classe, ele virava as páginas gigantescas em um espaço limitado; essa característica me fez concluir que ler o jornal enquanto se direcionava ao trabalho, era para ele uma tarefa corriqueira.

Sentei-me perto dele, e a partir daí prestei atenção em suas reações ao virar as páginas, observando quais notícias seriam priorizadas por ele durante a leitura. No caderno sobre política, a leitura era constante, ele parecia ler todas as notícias, mas de forma superficial; considerando algumas sem importância alguma, afinal, entre uma e outra matéria, ele fazia um gesto engraçado, como se o que ele tivesse lido, fosse algo absurdo e sem relevância em seu universo. Ele parecia falar sozinho e eu tive vontade de rir, mas me controlei, continuando a observar.

Ele pegou o caderno de notícias cotidianas e após ler uma matéria sobre devedores e punições, concluí que o grisalho e elegante homem era um advogado. Ele leu a matéria completa; parecendo feliz com as mudanças ocorridas, já que concordou por 5 vezes, esboçando sorrisos. Virando as páginas, gastou mais tempo lendo uma matéria sobre chocolate do que deu importância a fatos ocorridos na cidade.

Terminando a leitura, dobrou o jornal calmamente, de forma que este não fizesse volume, e o deixou de lado. Guardou os óculos de leitura na bolsa, substituindo por óculos de grau convencionais e aguardou o ônibus chegar ao seu ponto. Infelizmente, não pude acompanhar a sua reação ao ler o caderno de Esportes, que provavelmente foi o que ele leu primeiro (ou o que ignorou primeiro).

Chegando no ponto, ele se levantou, desaborrotou o terno e se dirigiu à porta. Deixando o jornal no ônibus. Pensei comigo mesma: “quando eu me levantar pra sair, pego o jornal e levo para ler na minha casa.” mas antes disso, a mulher sentada ao meu lado o fez. Cheguei ao meu destino e a deixei no ônibus, lendo o jornal; não com a mesma classe, mas muito mais atenta. Ela provavelmente não lê o jornal com freqüência, mas ao se deparar com ele e diante do trânsito caótico e demorado de São Paulo, teve vontade de passar o tempo lendo sobre assuntos de seu interesse. E dependendo de como a mulher reagir, a leitura desse jornal, pode ser um ciclo vicioso ou se tornar um hábito para ela.

sábado, 3 de julho de 2010

Brasil x Argentina


Sim. Aposto que como eu, muitos queriam ver uma final de Copa do Mundo entre essas duas equipes. Infelizmente não aconteceu, porque ambas foram eliminadas nas quartas de final: o Brasil perdendo para a Holanda de virada, a Argentina sendo goleada pela Alemanha.

Devido à esta última situação, hoje é um dia propício pra escrever sobre o assunto rivalidade, afinal, toda a pseudotristeza que senti ontem, foi totalmente esquecida ao ver os argentinos perdendo. Nas redes sociais, parecia que o Brasil havia se sagrado campeão. Só alegria.

Essa repúdia entre brasileiros e argentinos no futebol é algo que para mim antes de tudo recebe o nome de senso comum. É um enfrentamento que ninguém sabe de onde vêm, quando começou, quem inventou, mas que faz parte da tradição, então seguimos. Não há nada mais estranho do que ver um brasileiro torcendo pela Argentina e vice-versa. Se aparecer uma meia dúzia "vira casaca" ela escuta de uma maioria absurda. Me incluo entre aquelas que se irrita. E eu não me irrito pouco.

Na minha humilde opinião, brasileiros podem torcer por quem quiser em mundiais, menos para as seleções que podem arriscar o nosso rótulo de pentacampeão se vencedoras e para a Argentina, não importa a situação e nem contra quem estejam jogando. Não tenho nada contra os argentinos, nem contra esse país; mas em questão de futebol, não dá pra sermos amigos e torcermos quando falta a nossa seleção do coração. Não dá. E do lado deles é a mesma coisa, não adianta. Eles fizeram festa por ver o Brasil fora ontem, nós fazemos festa por ver-los fora hoje. Assim será para sempre, ciclo vicioso. Quem riu por último riu bem melhor.



sexta-feira, 2 de julho de 2010

Brasil x Holanda

Assim como disse na análise sobre o jogo de Portugal, era difícil comentar sobre um jogo que não acontecia da forma que a gente queria. Como todos sabem, o final dessa história não foi feliz. Então por isso, abandonarei todos os meus padrões de escrita. Não adianta ser política, quando o coração pede pra você escrever diferente. É meu comentário final sobre a participação do Brasil na Copa de 2010.

Era um primeiro tempo muito diferente de tudo que já havia sido visto. Muitos passaram a acreditar muito mais na equipe vendo como o ataque funcionava e a defesa dava conta das peças criativas vistas no adversário: Robben e Sneijder mereciam a atenção e esta estava sendo dada. Eles não conseguiram jogar, a Holanda não apareceu. O Brasil sobrava dentro de campo, fazia jogadas e concluía bem, ainda que pouco. Logo no início o gol saiu, em um lançamento perfeito de Felipe Melo para Robinho que não desperdiçou.

Não sei se por nervosismo, empolgação ou até mesmo porque não houve; mas não me lembro de outras jogadas brasileiras no primeiro tempo, com excessão ao gol, a uma jogada maravilhosa deRobinho, passe de calcanhar do Luís Fabiano e chute rebatido de Kaká (maravilhoso!) e um chute de Maicon no último lance. O Brasil se apresentou bem no ataque, melhor ainda na defesa, afinal, apesar de aparentar controlar o jogo, não manteve a posse de bola como em outras oportunidades.

O segundo tempo foi ridículo. A Holanda não jogava bem, mas estava em vantagem, afinal, aquele Brasil diferenciado foi esquecido e nem em campo entrou. Cerca de 15 minutos de intervalo mudaram o espírito de uma equipe, mudaram um jogo inteiro. A Holanda virou, em duas jogadas aéreas, o forte do Brasil. Uma ironia do destino, a nossa defesa maravilhosa, que não falhou em momentos de grande importância, falhou em duas oportunidades que desclassificaram o Brasil e adiaram o sonho do hexa. Sneijder cruzou, Felipe Melo e Júlio César não se entenderam: gol contra, gol bobo. No outro lance, jogada ensaiada. Cruzamento, bola de cabeça pra cabeça, gol. Ex-jogadores de futebol afirmaram que esse tipo de jogada, da forma como foi executada confundia qualquer defesa, mas ainda tínhamos confiança na nossa.


Após o jogo, algumas lágrimas rolaram, foi inevitável. Mas confesso que quando o Santos perde em jogos decisivos, eu choro mais. Talvez porque desde o começo eu já não acreditava no futuro dessa equipe ou porque o placar não seria revertido facilmente. Eu acabei me iludindo com o título porque o caminho era muito simples: passando pela Holanda pegaríamos o Uruguai e depois final, motivação... hexa. Não foi fácil como eu pensei. Nem chegou a acontecer. Nem passou perto.

Enfim, esse texto foi diferente mesmo. Foi mais um desabafo. Mas ainda que a decepção tenha ocorrido, acredito que ela não foi o que mais me marcou. O verdadeiro problema foi a falta de vontade que os impediu de reagir quando se viram ameaçados. Também não havia peças suficientes para cobrir os desfalques. Uma pena, porque vendo e torcendo, haviam vários nomes esperando uma oportunidade.

Buscam culpados. Eu acho que a verdadeira culpada foi a pressão que estava sendo depositava em todo o time, ninguém soube lidar com ela. A tal da pressão era depositada mais em alguns jogadores do que em outros, mas quando um time perde, perdem todos: jogadores, técnicos, torcida. Já era. Não deu. Acabou o sonho da torcida brasileira. Acabou os sonhos dos jogadores e membros da comissão técnica, porque acreditando ou não, eles queriam ganhar essa Copa. Parabenizo o grupo. Ainda que muitos os critiquem, eu revi em cada um deles a vontade de jogar pela seleção. Essa vontade também apareceu de forma negativa. Quem sabe se a vontade positiva equilibrasse o emocional, a vitória heróica apareceria e vibraríamos como nunca.

Em 2014 a Copa será no Brasil. Isso significa que nos próximos 4 anos o Brasil terá que se montar bem, afinal, a presença no mundial já está garantida. Quem será o responsável por organizar a nova formação e apagar da memória do torcedor o que passamos? Esperemos. E que a recompensa seja agradável. Muito agradável.

imagens: globoesporte.com

Robson...

Eu te juro amor eterno!


Apenas este ano me vi como sua total admiradora. Demorei. Confesso.

Algo que aconteceu na sua despedida e que não vem mais ao caso, acabou manchando a sua figura para mim, não tanto, mas manchou. Mas tenho certeza que sua volta ao Santos não foi em vão! Além de resgatar seu futebol, me fez relembrar o atleta maravilhoso que você é e a pessoa maravilhosa que você não deixou de ser. Que não abram a boca pra te criticar depois de tudo o que aconteceu. Te defenderei até o último instante. Você merece respeito, antes de mais nada. Você merece tudo.

Na minha humilde lista de jogadores preferidos, ninguém te supera. Meu ídolo.

Obrigada, Robson de Souza. MEU e NOSSO Robinho.

Twitter,

Por que você baleia nos momentos que eu mais preciso de você?


hunf.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

A ferro e fogo


Disputas por poder e terras, rivalidades cultivadas de geração em geração. Brigas mortais entre famílias marcaram o Brasil Colônia, mas algumas pendegas sobrevivem até hoje.

(...) desde 1894 até 1923, enfrentaram-se os Pereiras e os Carvalhos na terra natal de Lampião, Serra Talhada. Os primeiros descendiam de Andrelino Pereira, o barão de Pajeú, enquanto os demais eram prósperos comerciantes e fazendeiros."Em geral, as lutas terminam por exaustão econômica de um dos contendores ou por mudança de zoneamento. Na guerra entre os Pereiras e os Carvalhos, por exemplo, os Pereiras acabaram se fixando no campo, enquanto os Carvalhos se tornaram mais urbanos e mercantis, passando a viver na cidade" diz o historiador Frederico Pernambucano de Mello (...)

Revista Aventuras na História
(Edição 84 - Julho 2010 - pág 46/51)


Enfim,isso continua. Mas acho que deu pra entender. De acordo com a história nossos nomes do meio não se batem muito bem. Deve ser por isso que a gente se refere com mais força aos últimos nomes. Não teve como ler essa matéria e acreditar, simplesmente porque você é uma Carvalho. Eu e você, inimigas? Nem a maior rixa familiar rs. Que brega.

Mas a matéria abriu um espaço pra te fazer uma singela homenagem. Desde as minhas melhores lembranças, você sempre esteve ao meu lado e você é quem melhor me conhece nesse mundo. Não acho que rótulos sejam aplicáveis a nós duas, mas se fossem: amiga, melhor amiga, confidente, parceira, irmã, todos se encaixam perfeitamente em tudo aquilo que você é pra mim. Há muito tempo. Obrigada por tudo Bel. Love you.


Si aún la vida te negara, respira la mía.

Eclipse

Há alguns meses atrás eu tive a ideia de criar este blog, usei uma desculpa esfarrapada para explicar o motivo (motivo este que eu não imaginava que pudesse fazê-lo durar por tanto tempo) e em meio a criação do blog, meu primeiro post foi sobre a estreia de Lua Nova, que estava me matando de curiosidade. No momento em que criei o blog soube que escrevendo seria uma forma de aliviar a ansiedade que eu sentia.

E hoje estou aqui, cerca de 115 postagens depois para fazer algo parecido com o que eu fiz naquele dia 19 de novembro; só que dessa vez, não será um relato pré-cinema e sim um relato pós-cinema. Porque na noite de ontem, eu estava na sala 10 do SPMarket com as minhas amigas, comendo pipoca e louca imaginando o que estaria e o que não estaria frente a mim nas próximas 2 horas. Virou uma espécie de ritual assistir a esses filmes mais populares com as minhas amigas no primeiro dia possível. E eu que nunca fui uma pessoa de cinema, muito menos de estreia de filmes, estou me estranhando.

O filme começou sem que a metade da sala percebesse e após poucos minutos de traillers (eu, aguardava ao menos um teaser de Harry Potter, mas não passou nada). Uma lua encoberta, um Eclipse. Começava assim mais um episódio da minha saga favorita. Diferentemente do que aconteceu em outras oportunidades, eu tentei não me iludir com o filme. Stephenie Meyer é muito detalhista em seus livros e infelizmente os filmes não podem ser da mesma forma. Nào me importaria de ficar um tempo a mais na sala de cinema se fosse para que todos os mínimos detalhes acontecessem. Whatever. Eu amei Eclipse. A cena que eu mais esperava foi fiel ao livro e me fez ficar coagida na cadeira, reunindo todos os sentimentos de quando li a mesma cena na obra. É, meu lado fã as vezes é medonho. Eu não gritei, já é de bom tamanho.

Pela história de Eclipse já previa que o filme seria mais parado, repleto de diálogos e cheio de efeitos especiais, a parte de maior ação foi muito muito muito legal e bem feita. Os atores parecem estar ainda mais entrosados entre si e com seus personagens. Pude enxergar as personagens criadas por Stephenie Meyer dentro de cada um dos atores que as interpretavam.

Encontrei também, em meio à história, vestígios do último livro de Stephenie Meyer, que conta a história de Bree, personagem de Eclipse. Com isso parei pra pensar se em outros filmes, poderiam existir as mesmas mensagens subliminares.


Apesar de ter amado o filme e mesmo que eu ame o casal principal, não acho que este livro fosse tão apelativo aos dois como foi mostrado na tela. Os dois tem um história sim, afinal, o livro conta o romance de Edward e Bella; mas o ponto forte de Eclipse era o triângulo. A historinha repetitiva de "quero te proteger, sua vida humana é o que eu mais prezo, você vai perder sua alma, não quero arriscá-la" todo mundo já conhece. Dava vontade de socar o Edward quando ele insistia no discurso. Mas a repetição talvez tenha sido importante para deixar bem claro porque existe esse conflito entre os interesses da Bella e do Edward quanto a sua transformação. Não me permito colocar mais defeitos. Imagino o quanto deve ser complicado refazer uma história como Twilight com tantos fãs prontos para metralhar e exigir mais. Estou completamente satisfeita.

Depois de uma sessão dessas, me dá vontade de reler os livros, para reviver a história e recordar os momentos que os filmes não puderam passar. Que esses momentos não sejam lamentados por não aparecerem, mas sim que sejam privilégio para aqueles que mergulham nas linhas escritas por Stephenie Meyer. E aos muitos que se afogam, também.