quinta-feira, 8 de julho de 2010

Nem tudo é perfeito

Hoje, em meio a Copa do Mundo, me deparo com programas jornalísticos cobrindo um assassinato brutal. É interessante que se saiba o que está acontecendo no nosso país, mas às vezes a insistência que se dá há um fato ocorrido acaba irritando. A repercussão desse caso me irritou, talvez nem tanto pela repetição, mas também pela categoria do crime e àquela minha não aceitação para a existência dele. É revoltante pensar nesse caso, ouvir as declarações e formar a imagem de como tudo aconteceu. Minha mãe diz que nesses últimos dias, tem sido difícil até mesmo almoçar e jantar, porque os horários que tiramos para as refeições coincidem com os horários dos telejornais. É a pura verdade.

Não me resta, então, outro caminho a não ser desviar o foco, mudar o canal e ver algum noticiário que priorize a Copa, para muitos já esquecida, mas não para mim que gosta de acompanhar o futebol também. Ao me dirigir a esses programas, observo a mesma notícia, o mesmo assassinato, o mesmo assassino, a mesma crueldade e a minha mesma incredulidade.

É aí que eu vejo que existem certas coisas das quais não poderei fugir nunca, por mais ocasionais que elas sejam, sempre vão existir.

É tudo interligado, é tudo notícia. É tudo jornalismo.

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