terça-feira, 29 de junho de 2010

Brasil x Chile


Ambas as equipes estavam desfalcadas para um jogo decisivo e isso preocupava aos torcedores. Iniciava-se a fase de mata-mata da competição, isso revelaria o potencial das equipes em momentos de pressão.

O Chile se via mais prejudicado, já que no último jogo contra a Espanha, sua dupla de zaga fora punida, deixando uma das áreas que mais exigem a atenção, fragilizada (principalmente contra uma equipe como a do Brasil). Muito embora isso sugerisse que o Chile se contesse, o ínicio do jogo foi equilibrado. Marcelo "El Loco" Bielsa, técnico do Chile, possui a característica de armar um time para o ataque e durante a Copa, pode-se observar momentos em que esse esquema tático era eficaz, ou não. O equilíbrio do início do primeiro tempo foi se desfazendo a medida que o Brasil começava a entrar no jogo, furando a marcação e contendo os avanços chileno; para que isso acontecesse, levou-se cerca de 30 minutos. Diferentemente dos outros jogos, pode-se observar um Brasil muito mais competitivo e veloz; resultado das modificações na equipe.

Quando a notícia de que Elano e Felipe Melo não haviam se recuperado das lesões surgiu na mídia, muito se especulou a respeito de como Dunga reporia seu time; cogitando-se a exposição do ataque com Robinho recuado e Nilmar no ataque, ou a proteção ao meio campo com a escalação do volante Josué. O que foi feito surpreendeu a muitos, já que Daniel Alves e Ramires exercem funções mais agressiva e dessa forma, o meio campo ficaria desprotegido. As funções se modificaram para formar um meio campo diferente: Daniel Alves jogaria mais avançado e Ramires mais contido, como um segundo volante. Os passes no meio campo foram mais rápidos, com jogadas com toques de primeira para confundir a marcação e muitos erros no domínio de bola, poucas chances de gol enquanto o jogo ainda se equilibrava.

Juan: o discreto

A dupla de zaga brasileira é considerada uma das melhores do mundo e passa total confiança aos torcedores e aos próprios jogadores. Apesar de Juan estar sempre cumprindo muito bem o que lhe é de responsabilidade, Lúcio acaba sempre levando um mérito maior porque além de ser o capitão, ele se arrisca na condução e nos dribles. Juan é discreto, porém muito eficiente.

Por toda a discrição que o ronda, ele pouco se destaca e ontem foi um dia que ele se destacou totalmente. As jogadas chilenas existentes aconteciam sempre pelo lado direito, onde Juan aparecia muito bem, e além de tudo, foi ele quem marcou o gol que iniciou a contagem brasileira. Aos 34 minutos, em cobrança de escanteio por Maicon, Juan subiu mais que todo mundo pra cabecear sem chances para o goleiro Bravo. Na comemoração, manteve o semblante sério, mas o sorriso daqueles que o cercavam já bastava para que um país inteiro se alegrasse.


Robinho, Kaká e Luís Fabiano: O trio de ouro do Brasil

A cada competição existe um grupo de jogadores que chama a atenção e recebe tratamento especial. Apesar de não muito badalado, o trio de ouro dessa Copa do Mundo tem feito a diferença. Estatísticas apontam que quando Robinho, Kaká e Luís Fabiano são escalados como titulares, o Brasil sempre sai vitorioso.

Nessa partida após receber a bola do meio de campo, Robinho avançou e tocou para Kaká que esperou o momento certo para deixar Luís Fabiano livre de marcação para driblar o goleiro e aumentar o placar. Essa foi a segunda assistência de Kaká para Luís Fabiano na Copa e demonstra quanto os jogadores se conhecem, desde a época em que jogavam pelo São Paulo.


Apesar de desempenho fraco com relação ao dos outros jogos, Robinho foi considerado o melhor jogador em campo em eleição organizada pelo site da Fifa. Robinho rompeu uma marca histórica e se igualou à Pelé. Durante as cinco partidas disputadas contra a equipe latina na era Dunga, Robinho já havia marcado em 7 oportunidades. Ramires aproveitou um bom momento da defesa e deixou a retaguarda para driblar marcadores em velocidade, chegando perto da grande área chilena rolou a bola para Robinho que escolheu o canto e marcou seu oitavo gol contra os chilenos. Se em um futuro encontro o ídolo da nova geração santista voltar a marcar, superará o atleta do século.

Gilberto Silva e Ramires: segurança e bom desempenho

Gilberto Silva realizou ontem uma partida esplêndida e rendeu bons comentários de todos aqueles que por muitas vezes criticavam seu estilo de jogo. Talvez por entrar em campo como único volante e pela responsabilidade do jogo, ele tomou para si as jogadas e controlou bem o espaço, arriscando-se até mesmo na ligação com o ataque, o que sempre lhe fora exigido.

Ramires aproveitou sua oportunidade como titular e se dedicou ao máximo para auxiliar na proteção do meio campo, marcou bem, cortou bem e mostrou a versatilidade com que ele é capaz de atual. Porém, quando muitos já acreditavam que o substituto do tão criticado Felipe Melo se definia, Ramires foi punido com o segundo cartão amarelo, desfalcando o time nas quartas de finais; contra o time da Holanda.

Apesar da posição de volante passar despercebida, a dupla funcionou. E fez com que o Brasil a não levasse "sufoco" da equipe chilena.


Os jogadores brasileiros fazem uma contagem regressiva de jogos até à final e passado o desafio contra o Chile, ficam faltando apenas três. O próximo é contra a forte seleção da Holanda, que em Copas do Mundo participa de um confronto assíduo com o Brasil. A seleção holandesa conta com uma dúvida, que pode ser negativa ou positiva para o Brasil: devido aos adversários mais fracos, não pode se considerar que a Holanda tenha sido testada na competição e por causa disso também não se sabe qual será a postura do time diante do Brasil.

Apesar da preocupação que esse ponto possa gerar, a seleção brasileira conta com a confiança que o jogo bem jogado proporcionou, a aparente recuperação dos jogadores que apareciam como dúvida e a certeza de que aqueles que em um momento tão decisivo, até mesmo aqueles que não fazem grandes exibições podem ser um diferencial.

O caminho até o hexa é curto e totalmente capaz de ser percorrido.
Que venha a Holanda. Jogão.


imagens: globoesporte.com / terra.com.br / uol.com.br

domingo, 27 de junho de 2010

eu sinto saudades

Há cerca de 4 anos atrás eu começava a fazer vínculos diferentes, amigos virtuais, pra ser mais exata. Nada muito afável, já que era um tipo de amizade complicado de se conservar. Mas a minha surpresa foi ver que aos poucos o que não era afável passou a ser, e que a distância tem o poder de aproximar as pessoas.

Juntamente com os meus vínculos virtuais, surgia uma nova característica dentro de mim, aquela que permitia que eu me afastasse sem que a saudade me incomodasse. É uma coisa minha. Já que eu não tinha algumas amigas perto, eu tinha que me acostumar com a saudade de alguma forma. Não foi fácil, mas foi necessário. Estar longe, mas se sentir perto é algo que se demora pra acostumar. Essa é a palavra: acostumar-se.

A saudade aperta e apesar de viver em distante das pessoas às vezes, tem horas que eu não consigo evitar e que a saudade também me consome. Não é só porque estou longe que eu me esqueci de tudo e também não é só porque eu não me aproximo que eu não teria vontade de me aproximar. É que eu prefiro muito mais que os outros sintam a minha falta, do que mostrar o quanto eles me fazem falta. É um erro, me faz mal. A verdade é que eu tenho medo de não agradar, de parecer perdida; não encontrar mais nada aonde já houve.

Começo a ter certeza de muitas coisas.


sábado, 26 de junho de 2010

A breve segunda vida de Bree Tanner

Introdução, por Stephenie Meyer:

(...) Ao escrever sobre Bree, coloquei-me pela primeira vez no lugar de um narrador que era um vampiro "de verdade" - um caçador, um monstro. Tive de olhar para nós, humanos, através dos olhos dela, vermelhos: de repente éramos patéticos e fracos, presas fáceis, sem nenhuma importância além de ser um lanchinho saboroso. Senti como era estar sozinha entre inimigos, sempre alerta, sem ter certeza de nada, exceto de que sua vida está em perigo. Mergulhei em um tipo inteiramente diferente de vampiros: os recém criados. A vida do recém-criado era algo que eu ainda não havia explorado - nem mesmo quando Bella finalmente se tornou uma vampira. Bella jamais foi uma recém-criada como Bree. A experiência foi fascinante, sombria e em última análise, trágica. Quanto mais eu me aproximava do fim inevitável, mais queria ter terminado Eclipse de um jeito um pouco diferente.

Fico imaginando o que você sentirá por Bree. Ela é uma personagem muito pequena, aparentemente trivial em Eclipse. Vive apenas cinco minutos do ponto de vista de Bella. No entanto, sua história é muito importante para a compreensão do romance. Quando você leu a cena de Eclipse em que Bella fixava o olhar em Bree, analisando-a como um possível futuro, em algum momento pensou no que teria levado Bree até ali? Quando Bree encarou Bella e os Cullen, você pensou como ela os via? Provavelmente não. E, mesmo que tenha pensado, aposto que não descobriu os segredos dela.

Espero que acabe gostando de Bree tanto quanto eu, embora esse seja um desejo meio cruel. Você já sabe: a história não acaba bem pra ela. Mas, pelo menos, você vai conhecer toda a trama. E vai ver que nenhum ponto de vista jamais será completamente óbvio.


Livro perfeito. Como todos os outros. Quatro dias para Eclipse.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Brasil x Portugal



Em meio a uma semana de constantes conflitos entre a comissão técnica brasileira e as emissoras de televisão, ocorreu um dos jogos mais esperados da primeira fase da Copa. Esperava-se um resultado extenso, devido à qualidade ofensiva das duas equipes, mas toda a rivalidade que motivaria o clássico, parecia não existir; o clima de 'amizade' apareceu antes e após a partida, entre jogadores e técnicos. O único momento em que a partida se viu mais violenta, foi contido pelas punições do árbitro e recriminações dos próprios jogadores, que sabem que qualquer punição é prejudicial em fases finais.

O clima ameno do jogo tinha explicação: um empate simples classificaria as duas equipes; o Brasil tinha desfalques importantes na criação; Portugal jogava em uma linha de defesa muito fechada; as duas defesas estavam muito bem e os dois ataques não funcionaram como deveriam.

O técnico Dunga não poderia contar com Kaká, suspenso, com Elano, machucado, e optou por poupar o atacante Robinho; modificando a forma de jogar da equipe. Com excessão de Nilmar, que se movimentou bem e criou oportunidades, os jogadores que substituíram os titulares não brilharam. A posse de bola garantida no primeiro tempo, apesar de constante não resultou em boas jogadas. O primeiro tempo, aliás, era a oportunidade que o Brasil tinha para abrir o placar já que a postura portuguesa no segundo tempo não permitiu que a seleção mantivesse a bola no pé por tanto tempo.

No final do primeiro tempo, quando jogadas mais violentas surgiram, Felipe Melo recebeu uma entrada forte que resultou em contusão para o volante. Após esse lance, o jogador permaneceu em campo, alterado. Ao ver o volante nesse estado e já punido com cartão amarelo, o técnico Dunga optou por retirá-lo de campo, evitando problemas a exemplo do que aconteceu com Kaká na partida contra a Costa do Marfim. Josué substituiu Felipe Melo, mas o estilo de jogo da seleção não se modificou. Assim, acalmou-se completamente um jogo que por alguns minutos parecia que não terminaria sem expulsões ou punições mais severas.


Júlio César: milagroso

Quando um jogo termina sem gols, o resultado é atribuído aos jogadores de defesa que contém os avanços dos atacantes; e ao goleiro, que defende sua meta quando a defesa não alivia totalmente o perigo. Pode-se dizer que esse jogo foi inteiramente assim, tanto no lado brasileiro como no português. O goleiro Eduardo de Portugal, apareceu muito bem em chute certeiro de Nilmar que ainda resvalou na trave antes de ser afastada da grande área e no final do jogo, quando Ramires tentou enconbrí-lo; nos demais lances, saiu com tranquilidade.

Os goleiros não foram muito exigidos. No caso de Portugal, isso acontecia porque o ataque brasileiro pouco funcionava e no caso do Brasil, era mais um reflexo do bom trabalho da zaga.

Júlio César, goleiro brasileiro, foi autor de uma defesa milagrosa de um chute de Raul Meirelles. Após assistência de Cristiano Ronaldo, o meia apareceu sozinho, mas a bola foi desviada pelo goleiro. No mesmo lance, em choque entre Júlio e Raul, a camisa do goleiro foi rasgada e na troca uma proteção utilizada pelo goleiro ficou aparente. O jogou parou por alguns instantes para a troca da camisa, mas os médicos da seleção aproveitaram para tratar de amenizar algum tipo de dor que o choque poderia ter causado à lesão nas costas da qual o goleiro tem se recuperado desde o amistoso contra a seleção do Zimbábue.

Em entrevista após o jogo, o goleiro tratou de dizer que a proteção era uma questão de segurança, que não sente dores e que está preparado para outros confrontos.


Lúcio: o capitão

O capitão Lúcio começou a partida rompendo a marca de 15 jogos disputados em uma Copa do Mundo, superando Pelé e Zico. Com essa responsabilidade e levando em seu braço a tarja de capitão, ele mostrou mais uma vez porque merece essa posição e porque merece o respeito dos jogadores dentro de campo e dos torcedores fora dele.

Quando o meio campo se desorienta, Lúcio usa sua habilidade para conduzir a bola ao ataque e ainda que algumas vezes não dê certo, ele volta, marca, cabeceia e arrisca dribles; além de finalizar. Lúcio é o líder incontestável do grupo e ver um setor que sempre foi tão criticado sendo composto por Lúcio e Juan em sintonia, é gratificante.


O placar foi magro, mas classificou o Brasil como primeiro do grupo. O principal objetivo da seleção. O adversário se define baseado na classificação do Grupo H e para o Brasil, enfrentar uma equipe forte já na próxima fase não é um problema, não se deve escolher adversários e os confrontos com grandes equipes acontecerão naturalmente a partir desse mata mata.

Agora é tudo ou nada e independente do adversário, não podem existir falhas. Qualquer erro é fatal. Cabe ao técnico preparar bem a equipe para que sustos como o de hoje não prevaleçam sobre o bom futebol que a seleção brasileira pode apresentar. Os titulares voltam, jogadores não precisarão ser poupados e é tudo ou nada. Hexa, Brasil.

imagens: globoesporte.com

quinta-feira, 24 de junho de 2010

momentos únicos

Depois de seis meses de vida maluca, eu acabei esquecendo algumas promessas, não as mantive e fiquei por muito tempo sem me encontrar com as minhas amigas, aquelas antigas e que eu amo tanto. Aos poucos, com as férias chegando e os eventos se tornando mais frequentes, eu pude me encontrar com algumas delas, ainda não todas como gostaria, mas uma ou duas já me fizeram mais feliz.

É bom quando você não ter medo de ser quem você é, não teme a repulsa e ri das besteiras mais sem significado que possam existir. O tempo, ainda que curto, com elas sempre vale a pena. Posso ter que me afastado devido aos acontecimentos, os horários podiam não bater, cada uma podia ter sua responsabilidade; tudo isso dificultou muito as coisas. Ainda assim, é bom saber que mesmo depois desse abandono, quando a gente se vê é sempre igual. Como se nada tivesse acontecido. Como se fossêmos as mesmas dos tempos de colégio.

Ontem, enquanto eu e a Bel comíamos um churro de chocolate, nos lambuzando como nunca, ela me falou de uma música, que para ela lembrava muito a época que nós 4, nós 5, nós 6, nós 7 ou nós 8 viajávamos juntas. Chegando em casa, coloquei a música pra carregar e ouvi. Apesar da letra remeter à casais, se encaixa perfeitamente à nossa amizade. Lembrem-se sempre de como foi ótimo, do quanto brigávamos por bagunça no quarto, de como comíamos besteiras já de madrugada, de como reclamávamos do tempo que cada uma levava no chuveiro, do barulho que a gente fazia com os pais da Bel dormindo, daquela ladeira que cansava, do lago e da velha de branco, do quanto nos divertíamos, de como eram os nossos rituais de último dia: abraços coletivos, despedidas, saudade e agradecimento.

Éramos nós. Ainda somos nós.


Capital Inicial - Depois da meia-noite

Dias de verão e noites de inverno
A cidade as vezes é o inferno
Criei então um universo
Onde tudo era perfeito e feito pra nós

Passamos muito tempo sentados na calçada
Falando sobre tudo e não dizendo nada
Seu sorriso vale mais de mil palavras
Deixa que o futuro fica pra depois

Depois da meia-noite nós acendemos as luzes da cidade
Nos abraçamos e ficamos juntos até nascer o sol

Noites de verão e dias de inverno
Poucos minutos parecem eternos
Você sabe eu não sei mentir
Esse mundo perfeito nunca vai existir

Não quero esquecer as noites viradas
Falando sobre o mundo até a madrugada
Nos seus olhos eu vejo a verdade
Faça o que você fizer diga o que você quiser

mais mudanças

Eu sou uma pessoa muito minimalista, por isso tinha escolhido aquele antigo estilo para o meu blog; mas ainda que eu seja minimalista, aquele espaço horizontal curto para os textos deixavam o meu blog desinteressante até mesmo para mim. Procurei entre os novos estilos, aquele que fosse mais simples e que se adequasse à mim, para isso tive que abrir mão dos meus animais africanos e sem eles, também modifiquei as cores. O tema Copa do Mundo fica por aqui. Foi bom enquanto durou.

Mas eu continuo muito no clima. Isso é o mais importante.

Apesar do blog não estar mais na temática, meus comentários sobre a Copa continuam, porque comigo é assim, sou apaixonada por rosa e roxo, Hello Kitty, amava a Barbie e as bonecas da Estrela, tenho bichinhos de pelúcia espalhados pelas pratileiras do meu quarto, tudo que é meu é fofinho, uma gracinha. Mas eu nunca abrirei mão de falar de futebol, assim como coisas fofinhas fazem parte de mim, o meu amor por esse esporte também faz.

Quem me conhece sabe muito bem disso. E até se assusta. Bipolaridade, é.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Cartas para Julieta

Em uma terça feira completamente atípica, fui ao cinema com os meus pais, assistir à um filme que muito me recomendaram e que à muito eu queria assistir. Cartas para Julieta tem todas as características de um filme que eu goste, além de uma história interessante, um romance leve e uma trilha sonora maravilhosa! Em determinado momento me vi empolgada com o filme e cantando a música Love Story que trilhava uma das cenas; quando a música parou e eu continuei cantando por uns segundos e torci para que ninguém tivesse me escutado.

Diferentemente do que possam pensar, apesar de ser uma pessoa que transborda emoções e que chora com facilidade para certas coisas, o único momento que me fez ensaiar lágrimas nada teve a ver com o romance, mas sim com uma frase dita em um momento qualquer envolvendo outro tipo de amor. Olhei para o lado, vi meus pais e segurei a tristeza momentânea, talvez se eles não estivessem ao meu lado, a frase e a própria cena não teriam me marcado tanto.

Por outras vezes, cheguei a resumir histórias de peças de teatro que eu assistia, ou até mesmo de filmes que eu gosto, mas desta vez não farei resumos e nem contarei o final. Eu me conheço e sei que contaria cada detalhe. Quando eu gosto, eu gosto mesmo; não tem jeito. Assistam, é melhor.


terça-feira, 22 de junho de 2010

Brasil x Costa do Marfim

O Brasil já entrou em campo pressionado devido ao futebol apresentado contra a Coreia do Norte. Contra a Costa do Marfim, jogo que valia a classificação antecipada para a segunda fase da Copa do Mundo, se esperava um jogo mais difícil e mais bem jogado. Isso não aconteceu em totalidade. Além da melhora tática dos jogadores dentro de campo, o que possibilitou a facilidade do Brasil ao jogar, houve lances de contra ataque e o melhor condicionamento de Kaká para armar jogadas e lançar. Quanto ao que se esperava de um jogo bem jogado, a falta de punições em faltas violentas e excesso de erros do arbitro (tanto contra como a favor do Brasil) não funcionaram; mas apesar do teor de violência, foi um dos jogos mais emocionantes de toda a competição.

O primeiro lance do jogo partiu dos pés de Robinho. Em uma jogada rápida ele recebeu e bateu de longe tentando encobrir o goleiro; a ofensividade parecia querer resumir o resto do jogo. Mas ao contrário do esperado, a seleção se viu pressionada por uma Costa do Marfim não muito técnica, mas que teve oportunidades em bola parada. Tudo isso aconteceu em decorrência da afobação e de erros de passes no meio campo por parte principalmente de Kaká e Felipe Melo. Foi uma sequência de escanteios e faltas próximas a área que assustaram, uma vez que sabíamos que eles tinham Drogba e que a qualquer momento este poderia resolver sozinho para sua equipe.

Passado o susto, só a alegria.

Luís Fabiano : a hora chegou

O artilheiro da seleção, centroavante de confiança do treinador, que ganhou o respeito dos torcedores e que tem como principal incentivador Ronaldo (antigo dono da camisa 9) estava a 6 jogos sem marcar. Uma lesão grave o fez viver longos meses de poucos gols e isso gerava preocupação a todos a respeito de como seria seu estado para a Copa do Mundo.

Ele afirmava que quando os gols fossem sair, sairiam de uma vez. Só não se esperava que fossem ocorrer de forma tão fabulosa. Aos 24 minutos, quando o Brasil ainda se via pressionado com as chegadas da Costa do Marfim ao ataque, os três jogadores mais cobrados do grupo resolveram agir para o bem da equipe, numa jogada que reuniu: sincronização, técnica, velocidade, tabela, sorte e concluiu-se com um chute indefensável para o goleiro Barry. O nome dos envolvidos? Robinho, Kaká e Luís Fabiano. O nome do gol? Luis Fabigol/Fabuloso. Este encerrou seu jejum e aproveitou para dedicar o gol à filha Giovana, que completava 6 anos neste dia 20.

Ontem, na África e em vários lugares do mundo era comemorado o Dia dos Pais e a menina pareceu mesmo motivar o pai, já que na volta do segundo tempo, aos 6 minutos, ele realizou a façanha de sua vida. Como se não bastasse uma sequência de chapéus beirando a área, ele conseguiu levar na conversa o árbitro que não viu que o momento em que dominava a bola na mão e o incerto toque de braço em outra oportunidade. A finalização foi consciente e o gol foi bonito para quem viu. Os toques de mão pareceram minúsculos e irrelevantes se comparados com a felicidade que esse gol proporcionou a todos os torcedores e ao próprio atacante, agora motivado.

O terceiro gol surgiu em uma arrancada de Kaká pela lateral esquerda e cruzamento para Elano, que marcou. Elano também dedicou o gol às filhas. O placar largo e a importância dos gols estavam estampados na expressão dos jogadores de ataque e também nos de defesa. Maicon, Julio César e Lúcio proporcionaram uma imagem muito bonita de alívio após o gol. O Brasil já estava mais do que classificado para a próxima fase, em um grupo que muitos consideravam o "o grupo da morte" da Copa de 2010.

Desde o começo do jogo, o juiz francês foi apontado com um árbitro que prefere conversar à penalizar (essa característica geralmente é admirada em Copa do Mundo, já que uma pena mais dura pode prejudicar muito uma equipe). O juiz levou o jogo na conversa até certo momento e quando resolveu punir, já era tarde demais. Quando o Brasil fez seu terceiro gol, a Costa do Marfim parecia ter esquecido que o verdadeiro objetivo do futebol era jogar bola e transformou o Soccer City em um ringue. Elano levou uma entrada fortíssima, que o obrigou a sair de campo mancando. Daniel Alves o substituiu. O agressor não levou nem cartão amarelo. Em jogada semelhante, logo após o lance de Elano, Michel Bastos também recebeu uma entrada forte, dessa vez ainda mais maldosa e o agressor foi penalizado com cartão amarelo. Isso começou a revoltar os brasileiros que estavam apanhando sem poder argumentar com o árbitro, que não demonstrava seu critério de punição.

Kaká: O injustiçado

O camisa 10 brasileiro além de ser cobrado pelos torcedores, é cobrado constantemente por ele mesmo. Ele sabe a importância que tem para a equipe e o quanto seu desempenho é essencial para que os ataques fortes aconteçam e o Brasil tenha a cara do Brasil. Na partida contra a Coreia do Norte, seu desempenho foi de evolução mas não beirou os 50% do que ele é capaz. No jogo deste domingo, a melhora foi significativa e podemos acompanhar em campo um Kaká que há muito não víamos. Pena que a sequência de jogos foi interrompida por um erro grotesco do árbitro francês.

Kaká, já havia sido penalizado com cartão amarelo e reclamava constantemente das atitudes dos jogadores marfinenses. Justamente em uma dessas atitudes, numa trombada ocasional, o jogador adversário simulou uma cotovelada e Kaká foi repreendido novamente, o que gerou seu segundo cartão amarelo e consequentemente o vermelho; o impedindo de enfrentar o agora poderoso Portugal, que goleou a seleção da Coreia do Norte por 7 x 0 em jogo pelo Grupo G, o mesmo do Brasil. Kaká não poderá trocar camisetas com o companheiro de clube Cristiano Ronaldo e até mesmo o adversário diz lamentar a expulsão do brasileiro.

Kaká saiu de campo sem acreditar no que havia acontecido, em toda sua carreira, ele só havia sido expulso em outras duas oportunidades, ambas quando ainda jogava pelo São Paulo. Em entrevista para a TV Bandeirantes, ele pode ouvir do repórter Fernando Fernandes que a imagem era clara de que no lance da expulsão nada havia sido feito para que a punição acontecesse, e desabafou“que bom que as imagens valem mais do que qualquer palavra que eu possa falar aqui”.

Com o Brasil fragilizado e com um homem a menos, foi fácil esquecer da marcação de Drogba, que como eu dizia no começo do texto poderia resolver, ainda que o resultado ainda fosse favorável ao Brasil. Aos 33 minutos do segundo tempo, ele subiu sozinho para cabecear e Júlio César não pode fazer nada para evitar o gol marfinense.

O jogo terminou assim: 3 x 1 para o Brasil. Para muitos, esse jogo seria o mais complicado da chave para o Brasil, o time passou bem e garantiu a vaga na segunda fase. A colocação dependerá do jogo de sexta feira, dia 25, contra Portugal. Um empate classifica o dois, dependendo da classificação, podem pegar a Espanha. Vai ser um jogo emocionante e que renderá bons comentários.

Esta partida contra a Costa do Marfim, também cheia de emoções, era o que o brasileiro desmotivado precisava para entrar no clima da equipe, defendendo e acreditando no potencial do grupo. O otimismo vindo de longe, pode motivá-los ainda mais. Agora é esperar a recuperação de Elano, que o otimismo e a confiança da torcida reflita no bom desempenho da seleção e que aqueles que ainda não se renderam, possam se render, mesmo sem Kaká.

domingo, 20 de junho de 2010

foco de incêndio

e o fogo se alastrou rapidamente.

Uma pena.
Uma vergonha pela forma como tudo aconteceu.

Sábado a noite, voltei de uma ida ao cinema e como tem se tornado um dos meus vícios, fui ao twitter para comentar sobre o filme. Não por acaso, vi algumas personalidades que sigo comentando sobre um incêndio de grandes proporções no Rio de Janeiro e o pior de tudo é que o principal suspeito de iniciar o fogo foi um balão, esses de festa junina, que todo mundo pede pra não soltarem porque é perigoso. Ao me informar e ver a que nível as consequências do incêndio tinham chegado pensei:

Será que era mesmo preciso soltar um balão?
A consciência não deveria pesar ao pensar nas consequências?
O que é tão magnífico no ato de soltar um balão que sirva como recompensa para os possíveis estragos que isso pode causar?

O triste é saber que essas perguntas não tem resposta e que sempre haverá alguém para sustentar essas bobagens, enquanto outras sofrem com as consequências.

Sejamos conscientes.

"O que as vitórias têm de mau é que não são definitivas. O que as derrotas têm de bom é que também não são definitivas"
José Saramago

sexta-feira, 18 de junho de 2010

4 + 2 = 6 (quase)

Premios Juventud, quizá. Just believe.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

meu primeiro semestre

Eu iniciei esse ano com muitas dúvidas, não sabia o que me aguardava na Anhembi Morumbi. Sempre tive certo receio com essa faculdade, mas acabou que o destino me levou até ela e foi talvez a melhor coisa que me poderia ter acontecido.

Conheci um grupo de colegas maravilhosas, que em muito pouco tempo se transformaram em amigas, parceiras, fofinhas. Dessa forma eu não me senti isolada, o que eu sempre temo quando chego à um lugar diferente. Foi mais fácil por causa delas.

Também pude entender certos valores que estavam esquecidos dentro de mim, voltei a aprender a estudar e tive que aprender a me esforçar, agir por mim e para os outros; me convencendo de que daqui pra frente tudo será mais complicado e que apesar das brincadeiras e dos momentos de discontração, se não houver aquela dedicação cem por cento desde o começo a pressão a respeito dos resultados finais aumenta muito.

Quando eu me dei conta de que estava na faculdade, já era tarde demais. Pontos importantes já haviam sido perdidos, falhas foram cometidas e eu acabei me perdendo, me encontrei de uns dois meses pra cá. Logo, estou aflita por causa de uma matéria e é por causa dessa matéria que eu ainda não posso me considerar de férias; mas eu sempre fui muito positiva e nesse caso não é diferente. Vou passar bem, muito bem, I do believe. Mas pro segundo semestre fica a dica sobre como eu devo me comportar e me ajudar na faculdade.

Aprendi a escrever em pirâmide invertida, em nota manchetada, títulos, subtítulos, caixa alta, toques e lead. Tive que aprender a ser curiosa, formular perguntas, respostas e resumir. O texto de rádio, o de televisão e o de jornal são completamente diferentes e existe deadline pra tudo, até pra entregar as atividades. Mas dentre tantas descobertas nesses últimos meses eternos, uma é considerada por mim a mais importante: A que confirma que eu quero mesmo ser jornalista. E agora que eu sei disso, não vou desistir.


quarta-feira, 16 de junho de 2010

direto da África do Sul...


Futebol + Alfonso Herrera = Rejane total crazy.

Meus pontos fracos.
Assim não há quem não fique desequilibrada.

são lembranças

bons momentos.

A jogada de ontem me remeteu a essa. Segundo gol: passe de Robinho, gol de Elano.



Foi nesse campeonato brasileiro de 2002, que eu soube e me convenci de que iria amar o futebol.

Fábio Costa, André Luís, Alex, Léo, Maurinho, Paulo Almeida, Elano, Renato, Diego, Robinho e Alberto. O que foi bom, a gente nunca esquece. E agradece.

Brasil x Coreia do Norte


Para uns lamentável, para outros frustrante, para alguns aceitável, pra todo mundo uma pilha de nervos. Não é de hoje que em época de Copa do Mundo as cidades esvaziam e tudo para. O país inteiro se mobiliza e se reúne para apoiar e ver bons resultados da Seleção Brasileira.

Em sua primeira aparição no mundial de 2010, a seleção mostrou que em jogos que exigem criatividade e jogadas ensaiadas o Brasil cai de rendimento e chega muito pouco ao ataque. O adversário, Coreia do Norte, apesar de ser considerado fraco, tem um diferencial: Além da proteção a respeito do estilo de jogo da equipe, proporcionada pelo mistério em torno dos jogadores e de seus treinos, todos os integrantes da equipe devem servir ao exército coreano e dessa forma, o preparo físico e poder de marcação ganham mais força e destaque.

O jogo começou com muita emoção. Durante a execução do hino norte-coreano, o craque do time, Jong Tae-se, se emocionou e chorou do início ao fim; o curioso é que o jogador nasceu no Japão e é naturalizado norte-coreano, a emoção de representar o país numa Copa do Mundo aflorou de forma intensa e muito bonita. Durante o primeiro tempo, ao contrário do ínicio, não houve emoção. A seleção Brasileira não jogou mal, eles simplesmente não souberam jogar e alguns nomes sequer pareciam estar em campo. Pararam na retranca coreana, erraram passes, não montaram jogadas, fizeram faltas desnecessárias, chutaram com muita força e poucos lances chegaram à meta de Myong. Se o primeiro tempo não existisse, ninguém sentiria falta. Nenhuma jogada brasileira, nenhuma jogada coreana, monotonia.

Robinho: com toda a vontade

Homem de confiança na seleção de Dunga, Robinho tentou pedalar, driblar, chamar a marcação e ajudar os companheiros, mas o time estava estático e suas finalizações apenas chegaram perto e não assustaram. Robinho tentou jogar como ele tem se destacado no Santos, buscando a bola no meio campo e conduzindo ao ataque. Nesse jogo ele não agiu dessa forma porque lhe foi imposto, mas sim porque foi necessário. Ele saiu de campo muito elogiado e ostentando o rótulo de: "ele pelo menos tentou alguma coisa".
Ninguém parecia acreditar que a Seleção Brasileira estava enfrentando dificuldades contra uma equipe tão fraca, mas a seleção de Dunga é surpreendente, tanto no lado bom, como também no ruim. E quem reclamava das goleadas que aconteceram nos amistosos, devia estar se descabelando em frente à televisão.


Para frustração dos torcedores, Dunga voltou ao segundo tempo com a mesma formação. O narrador Galvão Bueno propôs que aqueles que acompanhavam o jogo esquecessem do que havia acontecido no primeiro tempo e que torcessem para que o segundo fosse diferente. Ainda bem que foi.
O Brasil entrou em campo mais aceso, mais participativo e as jogadas não caíram na mesmice do primeiro tempo. Kaká e Elano se movimentaram mais e isso refletiu na movimentação coletiva, dando ao jogo a dinâmica que se esperava desde o início.

Maicon: o nome do jogo

Em um primeiro tempo com poucos jogadores apresentando bom futebol, Maicon já se destacava pelo lado direito. Todas as jogadas passavam por seus pés, mas quando a fase do centroavante é ruim, jogadas aéreas não são o melhor a fazer. Então, em lançamento em profundidade de Elano, Maicon usou seu vigor físico para bater para o gol e abrir o placar aos dez minutos do segundo tempo. Os descontentes insistem em dizer que o gol foi sem querer ou que o goleiro falhou, mas Maicon já havia em outras oportunidades, marcado da mesma forma.
Durante a comemoração, muita emoção novamente. Elano, autor do lançamento e Maicon autor do gol se abraçaram emocionados. Maicon sabia a importância desse gol tanto para o jogo como para sua carreira, um tabu de 24 anos havia acabado de ser batido. Em toda a era Cafu um lateral direito não havia marcado gols em Copas do Mundo. Maicon merece, ele é o motor da seleção e um dos melhores jogadores do mundo nessa posição.


Mas a vitória magra de 1 x 0 não foi o resultado final, ainda havia muito a ser observado nessa partida. Aos 26 minutos, Robinho deu um lançamento perfeito para Elano marcar o segundo do Brasil. Dunga já havia preparado a substituição do meia e por sorte, esta não aconteceu antes da jogada. Robinho, que agradecia sempre ao parceiro pelas assistências, pode colocar Elano na cara do gol. A comemoração dos dois Campeões Brasileiros em 2002 pelo Santos, foi
a la Meninos da Vila, dançando.

Dunga mexeu no time, modificando o estilo da equipe. Elano, Kaká e Felipe Melo foram substituídos por Daniel Alves, Nilmar e Ramires e assim, o Brasil jogava por um resultado mais largo, já que eram dois meio campos velozes e um atacante de movimentação. Com essa modificação, várias oportunidades apareceram, mas a saída de bola ficou desprotegida e no finalzinho do jogo, numa falha conjunta entre volantes e zagueiros, a Coreia do Norte também fez o seu gol.

Talvez se o gol, aos 43 minutos não tivesse existido, a torcida, o treinador e o goleiro Júlio César sairiam de campo com mais tranquilidade e menos pressão; mas numa primeira rodada onde os favoritos não se apresentaram tão bem, a seleção superou o desafio de estreiar, vencendo. Dos males, o melhor. A apresentação da equipe não convenceu e nem agradou, já que as espectativas eram as melhores possíveis, mas há esperanças de que contra Costa do Marfim e Portugal, as jogadas sejam mais bem executadas e que contra equipes que ataquem, o Brasil consiga contra atacar, principal característica da era Dunga.

imagens: globoesporte.com

Nota pessoal: Espanha (a temida favorita) jogou MUITO bem e perdeu. Brasil jogou MUITO mal e ganhou. O futebol não surgiu pra ser justo e tem torcedor brasileiro que ainda reclama do resultado! Podia ter sido pior galera, repensem.

terça-feira, 15 de junho de 2010

se você não está aqui

as vezes eu custo a aceitar que um dia tudo acaba e que nada disso é real. Parece uma contradição, como subir em um avião, sem sentir qualquer tipo de anseio. Preferiria sair pra te procurar e na minha realidade poder te encontrar como um reflexo e te reconhecer no espelho. No meu coração você seria a minha razão de viver, mas você não está mais aqui. Não é minha intenção falar de uma história de amor se você não está aqui. Ando de um lado pro outro e sem exagerar as coisas vão indo bem; só me queixo da minha fragilidade que se escondeu de novo. Como saber se é você que me faz bem? Não consigo entender. Há coisas dentro de mim que eu posso esconder para que ninguém mais veja.

música auto-explicativa - tradução livre

segunda-feira, 14 de junho de 2010

“Belo da arte: arbitrário convencional, transitório - questão de moda. Belo da natureza: imutável, objetivo, natural - tem a eternidade que a natureza tiver. Arte não consegue reproduzir natureza, nem este é seu fim. Todos os grandes artistas, ora conscientes ora inconscientes foram deformadores da natureza. Donde infiro que o belo artístico será tanto mais artístico, tanto mais subjetivo quanto mais se afastar do belo natural. Outros infiram o que quiserem. Pouco me importa”.

Mário de Andrade

prioridades 2

Para muitos, isso é indiferente, pra mim é muito grave.

Época de Copa. Única época que o povo brasileiro é realmente brasileiro, ou pelo menos se preocupa mais com a nação, veste verde e amarelo, põe bandeiras nas casas e no carro, para mim, esse costume que acontece de 4 em 4 anos, deveria acontecer com mais regularidade e para outras situações que não sejam envolvendo esportes. Mas esse assunto dá margem há outro tipo de post e apesar do desinteresse do brasileiro, a minha indignação não é sobre isso agora. O problema está naquele brasileiro que por motivos desconhecidos, não apóia a nossa seleção durante a Copa ou pior, a coloca em segundo plano numa ordem de preferência. Você torce contra pessoas que te representam e torce para aqueles que torcem contra você? Isso é um tipo de auto-flagelação. É claro que todo mundo pode torcer por quem quiser, eu mesma tenho uma ou duas seleções que me agradam, mas a minha prioridade será sempre o Brasil. Não entendo bem esses brasileiros que torcem por Argentina, Itália ou Inglaterra como se estes fossem sua verdadeira pátria.

Eu disse que muitos consideram esse ponto como insignificante, mas ainda busco as razões pra entender! Posso achar estranho por nunca ter cogitado a possibilidade de torcer por outra equipe, mas nunca vou cogitar. Se eu me empolgo tanto com o Santos, meu time cheio de irregularidades e conflitos, porque não me empolgaria com a Seleção Brasileira que reúne teoricamente os melhores jogadores?

prioridades

Esse título caberia bem a duas situações totalmente diferentes que estou vivenciando, uma é pessoal, a outra é de extrema raiva. Dois temas que eu não costumo tratar nesse blog, mas hoje me veio a mente refletir e escrever sobre essas coisas, que tanto me sufocam (se é que essa é a palavra mais certa a ser usada).


A primeira colocação do termo priorizar aparece com relação há certas ligações que eu tenho preservado de forma tão intensa, que me pergunto se elas merecem tanta prioridade. Esse discurso pode parecer confuso, mas eu não quero fazer qualquer referência. Acontece que existe um momento que você não sabe se o melhor é insistir ou deixar um pouco de lado, já que abandonar, você não consegue, simplesmente. Eu sempre fui muito de guardar as minhas mágoas, os meus sentimentos, já que quando eu os externava, sempre alguém se aproveitava disso e eu me magoava. Aprendi a ser assim e isso já não me incomoda, mas quando não se sabe o que fazer, tudo complica. Ninguém sabe o que eu sinto já que não contei à ninguém. Estou esperando a poeira baixar e ver no que dá, o que é melhor pra mim. Preciso abrir o olho e perceber que fazer o que é melhor para os outros não é sempre a melhor opção.

Após esse desabafo pessoal, passo para a revolta.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

waka waka ê ê



Além de ser a típica música chiclete e ter representado um momento muito divertido na aula de Agência de Notícias, Waka Waka (Time for Africa) é o tema da Copa e sua apresentação, roubou a atenção durante a Abertura.

Shakira arrasa está linda nesse vídeo!

Abertura da Copa

Não há como iniciar as celebrações da Copa do Mundo sem um espetáculo de abertura, ainda mais em um país tão animado e de povo tão festeiro como a África do Sul. Mesmo com as famosas vuvuzelas proibidas, para não atrapalhar os músicos e dançarinos, a animação foi tamanha devido ao público e às atrações. A abertura aconteceu ontem, em Soweto, e fugiu ao comum, já que aconteceu às vésperas do início da Copa e reuniu artistas internacionais, em um show de música, alegria e lições que os africanos queriam passar para o mundo. Com o tema "One Goal", a intenção principal era alertar o mundo, mostrando que o principal gol a ser marcado deveria ser o avanço na salvação das crianças através da educação.

Além das apresentações internacionais e presença de ídolos do futebol e da história africana, o show mostrou artistas locais e dançarinos. Os vídeos, todos com a intenção de mostrar os contrastes das diversidades culturais e sociais, também foram uma forma expressiva que o país encontrou para iniciar com impacto a principal competição esportiva do mundo.

Hoje, antes da primeira partida, ocorreu uma abertura mais tradicional; onde através de danças e movimentos, foram mostradas as bandeiras de todas as nações participantes da Copa do Mundo e de suas eliminatórias, com mensagens passadas de forma criativa e fazendo referências ao continente africano. Infelizmente, essa não foi transmitida em totalidade pela TV brasileira, mas pelo pouco visto, acredito que tenha sido uma forte emoção àqueles que puderam acompanhá-la, tanto na África, como em todo mundo.

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, acaba de fazer o pronunciamento oficial e declarou iniciada a Copa do Mundo. Agora só cabe ao mundo e a quem gosta, acompanhar e torcer por seus países.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

ele veio e já foi embora

Ele veio. Para o meu bem, sua estada na minha cidade foi curta e não houve tempo para que o mais impossível acontecesse e nem para que eu me arrependesse muito. Um pouco arrependida eu já estou desde o momento em que decidi não tentar a pequena viagem em sua busca. Claro que fico me imaginando no lugar dos fãs que estiveram lá e não o viram, mas elas também tiveram a sua recompensa, e sei que apesar de não suficiente, foi gratificante.

O que mais me chama atenção nessa breve passagem no Brasil foi o quanto ele somente consegue se destacar ainda mais frente a mim, o quanto ele mostra ser aquele que eu imagino e com quem eu sonho poder estar a cada dia. As palavras fazem falta? As vezes sim; mas eu me acostumei a tê-las e interpretá-las para me sentir bem, para o sentir próximo a mim. Mas os gestos dizem muito mais do que palavras, palavras são antes pensadas, podem ser fingidas. Já os gestos partem diretamente do coração, tocando diretamente em cada coração.

O meu está totalmente rendido a você desde o momento em que eu soube o que aconteceu naquele aeroporto (como se ele já não estivesse desde o momento que te vi há cerca de cinco anos atrás). A reação das demais fãs foi a que eu já esperava, a melhor possível, nós ponchitos nos classificamos como os mais educados entre os fãs, já que não somos barraqueiros. Eu diria mais, nós somos sortudas e nossas atitudes refletem a do nosso ídolo. Nós somos completamente merecedoras do ídolo que temos!

Alfonso Herrera Rodriguez, tenho orgulho imenso de você e de ser sua fã. Pelo que você conquistou, por quanto você cresceu, pelos prêmios que você recebeu merecidamente, pela postura com relação à tudo, pela forma irritantemente virginiana que você sustenta, pela sua educação, pelo seu carinho, pelo que você é.

Vou me orgulhar sempre e a minha hora chegará. Eu sei.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Tanzânia x Brasil

Brasil fecha sua série de amistosos e
parte para a Copa ostentando nova goleada

Depois de uma semana de treinamentos, mistos, ineficiência, sustos e fisioterapia, chegava o momento da seleção brasileira mostrar novamente resultados diante de uma equipe sem reconhecimento mundial. Dessa vez a equipe a ser superada, era a recém derrotada Seleção da Tânzania, que no domingo, dia 06, disputara uma partida oficial contra Ruanda, válida pelas Eliminatórias da Copa Africana de Nações. A anfitriã, recebeu nesta segunda feira a seleção Brasileira para a última partida antes da disputa da Copa do Mundo. Para os brasileiros, mais um treinamento, para a Tânzania, o clichê "jogo de suas vidas".

Durante os primeiros minutos da partida, a seleção da Tanzânia encarava o Brasil com facilidade, aproveitando a má qualidade dos passes e os contra ataques, levando perigo e obrigando o goleiro Gomes a fazer defesas complicadas. Nesse momento, o torcedor já estava apreensivo, acreditando que mais uma vez a seleção não mostraria o seu melhor futebol, sem encantar e sem convencer. Em lance curioso, após uma confusão entre o trio de arbitragem, o zagueiro tentou cortar uma jogada de Robinho, mas a bola resvalou em Kaká, voltando para o camisa 11 que em lance de oportunismo marcou 1 x 0 para o Brasil. Não houve comemoração e isso pareceu refletir no otimismo da torcida, que continuava entediada com o futebol apresentado. Mesmo com o gol, a seleção africana continuou pressionando e mesmo em vantagem, o Brasil não a transparecia. Em cruzamento de Michel Bastos, gol de Robinho, de cabeça, sem churrasco. Novamente gol, novamente sem comemoração. 2x0. Assim acabava o primeiro tempo no estádio Nacional da Tânzania e os jogadores brasileiros pareciam lamentar seus rendimentos.

Mesmo marcado, Robinho aproveita suas chances

O técnico Dunga surpreendeu ao modificar a equipe no intervalo, quebrando um esquema de forte marcação e dando mobilidade ao meio campo brasileiro. Os escolhidos para o revezamento foram o zagueiro Lúcio, o lateral Michel Bastos e os meias Gilberto Silva e Felipe Melo, que foram substituídos por Luisão, Gilberto, Josué e Ramires, respectivamente. Com as mudanças, o time avançou e a troca de passes melhorou, o Brasil assim, manteve a posse de bola e pode organizar seu ataque. Mais tarde, Elano também deixaria o campo, para que Daniel Alves atuasse entre o meio campo e a lateral direita e Luis Fabiano, deu lugar a Nilmar. Trunfos que a seleção de Dunga tem pra oferecer. O time, então, pareceu gostar do jogo, já que em jogada de velocidade e com um bom chute, Ramires ampliou a vantagem e marcou seu primeiro gol pela Seleção Brasileira. Nesse gol sim houve comemoração. O jogador estava feliz, os companheiros felizes por ele e a torcida foi junto, mais animada com o "novo" futebol do segundo tempo e com as modificações que deram resultados positivos; 3x0 aos 8 minutos do segundo tempo.

As jogadas da Tanzânia pouco apareciam, e quando sim, o meio de campo marcava com mais segurança e a defesa amenizava. Em jogada pela linha de fundo, Maicon cruzou e Kaká, de peito, fez mais um. 4x0, goleada, mas não só isso. Esse gol pode ter sido um grande fator motivacional a um jogador que é tão necessário à equipe e que passa por período de recuperação e auto aprovação. Em cobrança de escanteio, o atacante africano Aziz subiu mais que a defesa e fez o gol de honra da Tanzânia, levando a torcida ao delírio. 4x1. E aos 47 minutos, quando tudo parecia ter chegado ao fim, Ramires, que há muito não marcava, marcou de novo, agora de cabeça. Deixando o campo ciente do dever cumprido, feliz e roubando a vaga de alguns jogadores do meio campo titular, ao menos para a massa torcedora.

Kaká comemora gol, após cruzamento de Maicon

Como no amistoso contra o Zimbábue, a seleção sai de campo com a vitória, mas sem empolgar, até mesmo porque entrava em campo com a pressão e a obrigação de ganhar bem de uma seleção desprestigiada. O diferencial dessa partida esteve nos bons lances do goleiro reserva, Gomes, que representou bem a figura de Júlio César (poupado após lesão leve durante o amistoso da semana passada) e a movimentação proporcionada após a entrada dos jogadores reservas; mostrando que Dunga tem opções no banco, capazes de manter o nível e rumar a caminho do gol. As dúvidas ficam por conta de Luís Fabiano, artilheiro do time, mas que não concluiu bem suas jogadas nesses últimos dois amistosos e Kaká, o camisa 10, que embora tenha evoluído, não está totalmente recuperado.

O Brasil faz sua estreia no dia 15 de junho, enfrentando a seleção da Coreia do Norte. E ainda não ficou claro para o torcedor, qual estilo predominará na seleção de Dunga.

Rumo ao Hexa! Pra frente, Brasil.

imagens: globoesporte.com

sábado, 5 de junho de 2010

pequenas modificações

O clima da Copa está no ar!

Por esse motivo, mudei as cores e a imagem principal do blog (: As cores e a nova imagem tematizarão a minha série de repostagens sobre a competição. Meu twitter também está todo brasileirinho :D

Sinceramente, achei as feras da África muito gracinha e penso seriamente em deixá-las após o perído de Copa :D UAHSUASHUA

sexta-feira, 4 de junho de 2010

pedido de desculpas

Sei que não são muitos os acompanhantes, espero que não sejam muitos mesmo, afinal, meus textos pouco acrescentam, são mais uma forma que eu utilizo para extravasar meus pensamentos, vontades, ações e ainda que pouco, meus sentimentos mais íntimos.

O meu pedido de desculpas hoje é devido a desorganização dos posts, quase nunca um assunto tem a ver com o outro e isso se justifica pelo formato que eu criei para o blog: o de desabafar, de me expressar e me abrir. Eu posto o que me vem à cabeça e na hora que aquilo vem à minha cabeça, e ainda que os assuntos sejam limitados, eu penso em uma coisa de cada vez, meus sentimentos afloram em momentos distintos e eu ainda não consigo organizar as minhas ideias.

E acaba virando essa zona.
Mas é uma zona que eu amo!

Meu blog passou a ser uma grande parte de mim. Quem o visita, me conhece melhor que muita gente.

eu quero

Quero chorar, mas também não quero.
Quero esquecer, mas não dá.
Queria que me entendessem, mas ninguém é capaz. Nem eu.
Quero me esconder. Quero fugir. Quero gritar.

Quero VOCÊ. Por um segundo.

E era tudo o que eu precisava nesse momento.
E tudo que eu queria era não precisar tanto.

Sabes, no pido nada mas que estar entre tus brazos
y huir de todo el mal, que a todo he renunciado por estar junto a ti ♥

quarta-feira, 2 de junho de 2010

era pra ser motivo de alegria

Eu tenho um ídolo.

Talvez o que provoque em mim mais coisas estranhas entre todos os ídolos que tenho e que já tive. Alfonso Herrera Rodriguez, pra muitos desconhecido e indiferente... para mim o mais especial.

De tanto não esperar que ele retornasse ao Brasil, eu não acreditei que esse Sao Paolo postado no twitter fizesse referência a minha cidade; e a partir do momento que me dei conta disso, mais um misto de sentimentos tomou conta de mim. E agora, ir? Não ir? Tentar? Não tentar? Desafiar? Obedecer? Ter consciência? Fazer loucuras? Eu estou oscilando entre o que eu acho que deva ser feito e o que o meu coração me manda fazer.

O meu sonho poderia estar perto de se tornar real, seria uma das únicas chances; mas e pra me convencer desse fato, me convencer que ele está tão perto e que se eu não fizer nada pra conhecê-lo pode ser que eu não o veja nunca mais!? Guarulhos não é do lado de casa, não é nem um pouco perto, pra falar a verdade. Chegando lá eu tentaria a sorte e pode ser que nada aconteça, já que ele mesmo já afirmou que provavelmente não sairá do aeroporto e tenho dúvidas até mesmo se ele sairá da salinha de embarque.

Eu digo que ser ponchita é complicado.
Até mesmo quando tudo é facilitado, é difícil.

E eu vou ficar me lamentando, talvez chorando, porque eu reconheço a oportunidade! Preciso de uma dose de coragem, mas a realidade e responsabilidade me prendem no chão.

Por que, Poncho? Por que essa carinha feliz no final? Por que todo esse agradecimento, carinho e preocupação? Por que me deixar com mais vontade de te ver? Por quê? TE AMO.

Zimbábue x Brasil

Inicio com essa postagem a minha série de "repostagens" sobre o Brasil na Copa do Mundo.


Em uma partida conturbada contra o Zimbábue,
a Seleção mostra o seu jogo e vence por 3x0

A população do Zimbábue fez festa para receber o Brasil

Depois de uma série de mistérios a respeito dos 23 convocados para a competição e após 3 meses de descanso em partidas oficiais, a Seleção Brasileira voltou a jogar nessa terça-feira, dia 2 de junho contra o a Seleção do Zimbábue, confronto nunca antes ocorrido. Recebida com alegria pelos donos da casa, a seleção prometia levar alegria a esse país, considerado um dos mais pobres da África e que enfrenta problemas com o governo local. Ainda que muitos torcedores tenham questionado a qualidade do adversário e desmerecido a importância do confronto, foi um bom teste para se observar as condições dos jogadores e para testar a confiança do time para o início da Copa.

Depois de um início de primeiro tempo pressionado pelo time africano, errando passes e não concluindo bem as jogadas, passando rapidamente pelo susto que a contusão e substituição do goleiro Júlio César provocou, o Brasil pareceu acordar. Aos 40 minutos, em cobrança de falta pelo lado direito, Michel Bastos abriu o placar com uma cobrança perfeita que atingiu a marca de 139km/h, Robinho ampliou após receber um belo passe de Maicon, aos 43 minutos. Assim se encerrava o primeiro tempo, e o placar era de 2x0 para o Brasil.

Comemoração do primeiro gol brasileiro, marcado por Michel Bastos

Já no ínicio da segunda etapa, o técnico Dunga poupou Kaká, Lúcio e Maicon; os substituindo por Júlio Batista, Luisão e Daniel Alves, respectivamente. Com as substituições, o Brasil foi ao ataque e aos 10 minutos, numa bela jogada de troca de passes, Elano só teve o trabalho de empurrar a bola em uma meta sem goleiro. A partir do terceiro gol, as jogadas eram limitadas e o Brasil trocava passes no meio campo, marcando o time adversário. O volante Felipe Melo chegou a se irritar após um lance na lateral do campo e por pouco não foi advertido.

A apresentação do Brasil reforçou as fragilidades do elenco, mas também ressaltou pontos positivos. A vitória não convenceu a muitos, mas também não decepcionou. As expectativas aumentam e só nos resta esperar o próximo confronto, dia 07 de junho, segunda-feira, contra a novamente questionada Seleção da Tanzânia.

Imagens: globoesporte.com

terça-feira, 1 de junho de 2010

a hora é agora

Resolvi antecipar um pouco os meus comentários sobre a Copa do Mundo, (que começariam apenas no dia 11, com o início da competição) afinal, já estou ansiosa e não aguentaria ver o primeiro jogo da Seleção sem escrever minhas primeiras impressões sobre o nosso Brasil aqui. Serve também como uma introdução geral para a série de "repostagens" que irei fazer aqui.

Esse é apenas um aviso prévio e encerro por aqui, para ter assunto suficiente para comentar amanhã.

A hora é agora. Ou a partir de agora.

BOA SORTE! Pra frente, Brasil. Salve a Seleção!