sábado, 26 de junho de 2010

A breve segunda vida de Bree Tanner

Introdução, por Stephenie Meyer:

(...) Ao escrever sobre Bree, coloquei-me pela primeira vez no lugar de um narrador que era um vampiro "de verdade" - um caçador, um monstro. Tive de olhar para nós, humanos, através dos olhos dela, vermelhos: de repente éramos patéticos e fracos, presas fáceis, sem nenhuma importância além de ser um lanchinho saboroso. Senti como era estar sozinha entre inimigos, sempre alerta, sem ter certeza de nada, exceto de que sua vida está em perigo. Mergulhei em um tipo inteiramente diferente de vampiros: os recém criados. A vida do recém-criado era algo que eu ainda não havia explorado - nem mesmo quando Bella finalmente se tornou uma vampira. Bella jamais foi uma recém-criada como Bree. A experiência foi fascinante, sombria e em última análise, trágica. Quanto mais eu me aproximava do fim inevitável, mais queria ter terminado Eclipse de um jeito um pouco diferente.

Fico imaginando o que você sentirá por Bree. Ela é uma personagem muito pequena, aparentemente trivial em Eclipse. Vive apenas cinco minutos do ponto de vista de Bella. No entanto, sua história é muito importante para a compreensão do romance. Quando você leu a cena de Eclipse em que Bella fixava o olhar em Bree, analisando-a como um possível futuro, em algum momento pensou no que teria levado Bree até ali? Quando Bree encarou Bella e os Cullen, você pensou como ela os via? Provavelmente não. E, mesmo que tenha pensado, aposto que não descobriu os segredos dela.

Espero que acabe gostando de Bree tanto quanto eu, embora esse seja um desejo meio cruel. Você já sabe: a história não acaba bem pra ela. Mas, pelo menos, você vai conhecer toda a trama. E vai ver que nenhum ponto de vista jamais será completamente óbvio.


Livro perfeito. Como todos os outros. Quatro dias para Eclipse.

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