sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

É tempo de especular...

Em um empate de 1x1 contra o Internacional, no Beira Rio, jogo suspeito na questão arbitrária (uma bola que entrou e o juiz não validou e um golpe de caratê no Neymar dentro da área) o Santos abandonava a busca pelo campeonato Brasileiro. A quantidade de pontos dava tranquilidade para um não rebaixamento e a vaga na Libertadores já estava assegurada... foi nesse momento que diretoria e torcida começaram a focar em contratações, renovações de contrato e de postura, tudo para 2011.

Nosso presidente, sonhador nato e santista roxo, sempre prometeu empenho para formar uma equipe tal qual a do início do ano e prometeu também grandes peças para reposição e composição do elenco. Desde então só se fala nisso entre os santistas: quem vem, quem sai, quem pode vir, quem é sonho, quem é realidade, quem serve, quem não serve. Sempre atentos aos setoristas e suas fontes secretas...

Os nomes especulados desde o fim do Brasileirão já assustavam de uma forma boa, pois eram nomes fortes dentro do futebol brasileiro e estrangeiro; mas eram apenas especulações, nada mais do que desejos de um presidente sonhador, não deu pra acreditar. Agora, duas semanas antes da estreia do time no campeonato paulista, alguns desses nomes assustadores estão contratados; assim como alguns não foram possíveis, mas ainda há tempo para mais especulações e no futuro mais contratações.

A formação atual me agrada muito.

Rafael (Aranha)

Jonathan (Pará, Danilo)
Edu Dracena (B. Aguiar, Vinicius)
Durval (B. Rodrigo)
Léo (Alex Sandro)

Charles (Brum, Adriano)
Arouca (R. Possebon, Rodriguinho)
Elano (Felipe Anderson, Victor Hugo)
Ganso (Alan Patrick)

Neymar (M. Leite)
Keirrisson (Zé Love)

E alguma surpresinha deve chegar, espero que de fato chegue!

Do elenco que fechou 2010, dez jogadores foram emprestados para diminuir a folha de pagamentos e um cone desagregador foi pro Rio de Janeiro eternamente - Amém! As estrelas que aqui estavam ainda brilham; e os jogadores que foram emprestados não farão tanta falta ao elenco atual. Os empréstimos são antes de tudo um alívio para o torcedor. A cada nome que saía, era como se fosse uma nova contratação, ao menos na Libertadores eles não farão besteira.

Estou feliz e confiante! Mas na medida certa...

Meu irmão me deu um caderno de presente de Natal, é, um caderno. Ele é branco e tem um símbolo do Santos no centro, é como se fosse uma ilustração da camisa do clube. Não tem escritos ou exageros, então vou personalizar de acordo com os meus demais gostos. Colar fotos, frases, adesivos, etc. Ainda não sei muito o que vou fazer, mas meu maior desejo é no final do ano poder desenhar a terceira estrela do símbolo, entre as duas que já existem :)

No nosso emblema, as estrelas representam os títulos mundiais.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Minha miopia.

Eu tinha 9 anos e estava na terceira série, no auge do meu metro e trinta centímetros eu era uma aluna exemplar, gostava de tirar 10, até em matemática. Por ser uma aluna exemplar, no mapeamento de sala, eu sentava nas últimas cadeiras, uma vez que na frente sentavam-se os alunos com mais dificuldade de atenção ou mais bagunceiros. Um dia, minhas notas em matemática começaram a cair, por erros de cópia da lousa. A professora da época, que me adorava, pediu a minha agenda e escreveu um bilhete para minha mãe, notificando-a que os erros que eu estava cometendo poderiam ser em função de um problema de visão.

Foi aí que minha mãe começou a notar que eu me sentava muito próxima à televisão, coçava os olhos com frequência e me esforçava para tentar ver aquilo que não era claro. Fui ao oftalmologista da família, o mesmo que já tinha me consultado em outras oportunidades, e ele ficou surpreso ao ter que me receitar com 1 grau e meio logo no primeiro óculos. Ele se perguntava o que tinha acontecido, porque ele sempre defendeu que minha visão era perfeita. Minha mãe ficou bem triste, enquanto eu fazia o teste das letrinhas, ela me olhava em tom de reprovação. Eu achava que ela estava brava comigo, mas ela estava brava com o fato de eu precisar usar óculos. Eu não estava ligando, toda criança tem vontade de ter cabelo cacheado, usar aparelho e óculos; eu usei os três e não achei divertido, achei normal.

E desde então, sempre foi assim, vou ao ofltalmologista, ele faz aquelas perguntas chatas "esta lente, ou esta outra lente", pinga aquele colírio amarelo que me deixa zonza por uns dois dias; vou a ótica, escolho modelos que me agradam e em alguns dias estou vendo tudo perfeitamente outra vez. Nos últimos nove anos troquei de óculos 5 vezes, me acostumei muito com ele e não o troco por lente de contato até por questão estética. Meus olhos são grandes demais, saltados demais, com os óculos isso fica menos perceptível. Também acho que devido ao tempo que o uso, já faz parte da minha personalidade. Se é ele que me faz enxergar o mundo ao meu redor, ele é parte de mim. Sou grata! HASUASH

Mas no fim do túnel há uma esperança para mim. Minha miopia, dificuldade em enxergar para longe grau 4, poderá um dia ser operada e anulada. Eu só preciso esperar que o grau não se eleve muito e que se estabilize rápido. Assim que estabilizar, posso operar e com sorte, me livrar completamente dos óculos. Aí eu vou ter que voltar a me acostumar comigo mesma sem a armação acima do nariz, que já tem um lugar específico para ser deixado na hora de ir dormir, tomar banho ou lavar o rosto. Estou a mais tempo de óculos do que sem óculos, ele tem tratamento VIP entre os meus pertences, e apesar de ser menosprezado, é uma das coisas mais importantes que eu tenho.

Unificação de títulos.

Breve comentário sobre esse assunto, agora oficialmente definido.

Desde que eu me entendo por torcedora, considero o Santos Octocampeão nacional; isso aparece nos sites, nas comunidades, em músicas e nas faixas nos estádios. Para o torcedor, os títulos da Taça Brasil e do Robertão sempre foram consideráveis. Eu aceitava o bicampeonato brasileiro por não ter um conhecimento específico e pela repercussão dos títulos os nomearem dessa forma.

Quando um jornalista que acompanho começou a postar em seu blog os dados da possível unificação, eu não entendi nada :) Mas sempre apoiei, afinal, as modificações seriam em benefício do meu clube de coração. Entender mesmo, só entendi recentemente, quando esse jornalista passou a dar entrevistas no rádio e na televisão. Muita gente é contra, mas eu exponho minha opinião aqui.

A primeira coisa que imagino é a dificuldade de se realizar as partidas naquela época; não era fácil como hoje, que existe avião pra todo lugar e os clubes contam com patrocínios gigantescos para tudo. Os grandes campeonatos da década de 50/60, eram os regionais. Esses campeonatos regionais classificavam o grande campeão para disputar um campeonato que reunisse as grandes forças do futebol brasileiro. Quem se sagrasse campeão era considerado campeão brasileiro e se classificava para a Libertadores. O formato é parecido com a atual Copa do Brasil, entendo aqueles que os comparam. O grande equívoco é não reparar a importância desse campeonato. Afinal, quem ganhasse a Taça Brasil ou o Robertão seria o campeão brasileiro; uma vez que não havia outro campeonato a ser disputado para essa finalidade. Hoje a Copa do Brasil é um campeonato diferente do Brasileirão, naquela época só existia um campeonato e era a Taça Brasil e depois o Robertão, que consagravam o campeão brasileiro.

O clubismo move um pouco na tentativa de compreensão. Por isso para mim foi mais fácil entender a proposta dos clubes que lutam por seus títulos. Assim como é fácil pra mim, é difícil para torcedores de clubes que não se beneficiam com a unificação. O melhor dessa história toda é valorizar os times, de uma época em que o futebol era com certeza bem melhor de ser acompanhado.

Comemoramos hoje porque foi de fato uma vitória, finalmente a confirmação oficial.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Pontos corridos ou Mata Mata?

Fluminense ganhou o Campeonato Brasileiro mais disputado de todos os tempos! Isso porque haviam muitas equipes disputando e também porque nenhuma resolveu definir o campeonato de uma vez, sobrou emoção até a última rodada e inversões de posições na classificação final. Destaque para o calendário que coincidentemente guardou também para a última rodada as partidas que definiriam a última vaga na Libertadores e a última vaga na série B. Foi fantástico e incontestável, sim, incontestável.

O título dessa postagem resume o objetivo desse post; já que com as confusões de "entrega, entrega" e de "não tenho mais motivação dentro do campeonato" muito se comentou se o verdadeiro problema disso não era a organização do Campeonato no sistema de pontos corridos e não de mata mata, como acontecia até o ano de 2002.

Há poucos dias atrás, li em um blog que baseado na tabela final e nos resultados obtidos durante a competição, se o Campeonato Brasileiro 2010 tivesse sido organizado em mata mata, o Santos (8º colocado) disputaria a final com o Cruzeiro (2º colocado) e sagraria-se campeão. Assim como aconteceu em 2002, quando o Santos era 8º colocado e derrotou São Paulo, Grêmio e Corinthians para vencer o Campeonato Brasileiro. Vocês acham que por causa disso prefiro esse sistema? Não. Acho que o sistema de pontos corridos é muito mais justo para com a melhor equipe, mesmo com as possíveis polêmicas que possam envolvê-lo. Se for pra existir polêmica, vai existir em qualquer tipo de campeonato, ninguém é santo nesse meio.

O Campeonato Brasileiro é diferente dos demais campeonatos do mundo, porque o vencedor é uma incógnita no seu início. Dos 20 clubes que participam, ao menos 15 são apontados como franco favoritos a levantar a taça no final e ainda assim, muitas surpresas acontecem. É tudo questão de sorte. No começo do campeonato, quem organizou/sorteou/montou a tabela não saberia que Fluminense, Cruzeiro e Corinthians disputariam até a última rodada a primeira colocação e não poderiam ter adivinhado que ao chegar nesse momento, clubes que não tivessem interesse no campeonato, pudessem entregar seus jogos para prejudicar alguma equipe. É questão de sorte, de ética profissional, de evitar julgamentos hipócritas.

Um jogo apenas não faz um campeonato inteiro, uma equipe para merecer tem de se manter estável do início ao fim; por isso quem chega ao final da competição com a melhor campanha, é quem merece sagrar-se o legítimo campeão. Não desmereço as competições de mata mata, elas dão certo em outras situações e são muito importantes para o torcedor que vibra e se emociona a cada jogo; mas já existem outras competições nesse formato. Respeito opiniões, mas hoje, sou totalmente favorável ao Campeonato Brasileiro disputado por pontos corridos. Vamos variar, premiar a regularidade e não só a superação e a emoção.


Espelho

Se alguém te magoa, você resiste a qualquer desejo de vingança; supera as emoções temporais, vê o lado positivo da situação e trata todos da forma como gostaria que te tratassem. O espelho do universo reflete as suas ações contra você, não importa quais sejam.

O que você está refletindo de bom?


via @ponchohd

sábado, 4 de dezembro de 2010

Programa* Em Pauta

Trabalhando os gêneros existentes no rádio, a turma foi dividida em grupos; cada grupo optou por um gênero de programa e teve um prazo de um mês para apresentá-lo diante da sala. Entre programa de debates, entrevistas, documentários, variedades e reportagens especiais, ficamos com o último. Organizaríamos três reportagens especiais sobre um tema, que deveria ser definido o mais rápido possível, para que as visitas fossem marcadas com a mesma urgência.

Pesquisando sobre datas comemorativas, encontramos uma comemoração próxima a data de entrega do trabalho e resolvemos trabalhá-la: era o dia do palhaço. Resolvemos então, falar sobre o circo: sua história, o cotidiano e as academias de circo*. Cada qual ficou responsável por suas obrigações e por tudo aquilo que o outro não conseguia organizar. Foi estressante. As funções que quisemos estabelecer no início viraram funções generalizadas e dessa forma, o trabalho só foi finalizado momentos antes de ser entregue à professora. Emoção, preocupação, mas com certeza muito merecimento.

É para mim, o melhor trabalho que já apresentei na minha vida. Tive orgulho ao concluí-lo. Que depois desse venham outros ainda melhores e mais divertidos de serem feitos (acho difícil, nada mais divertido que o circo e seus integrantes). So fun! Enjoy it. :D



Crônica* O bairro da Liberdade

Trabalho de Linguagem Audiovisual.

O objetivo do trabalho era fazer um vídeo de 2 minutos em que contássemos em forma de crônica algo específico sobre algum lugar da cidade de São Paulo. Esse vídeo teria uma narração em off, sobrepondo imagens do local. Exploraríamos os planos e os movimentos de câmera (foco da disciplina). Escolhemos o bairro da Liberdade em sua essência, o maior reduto da cultura japonesa fora do Japão. Por ser um assunto que abrangia diversos tópicos, tivemos que optar por apenas um deles: a arquitetura; assim, descobrimos porque o bairro recebeu a decoração oriental, quando isso aconteceu e quem é a pessoa que tomou a iniciativa de revitalizá-lo, para atrair cada vez mais turistas para o bairro; movimentando a economia da cidade.




Enfim, férias.

Meu desafio na faculdade não é fácil. Enquanto todo mundo se esforça pra tirar 6, eu tenho que me esforçar pra tirar 7,5. Não foi fácil mesmo! mas sobrevivi aos primeiros dois semestres. Hoje foi minha última prova, último teste e agora só volto a pensar em faculdade em fevereiro. Durante as férias vou tentar nem imaginar o próximo desafio: a televisão; ou melhor, devo iniciar ao menos a preparação psicológica. Bloqueios. Eu tenho, e preciso rompê-los... a começar pela exposição da minha imagem em vídeo, seguida de textos decorados. E a edição disso? Ok, vou repensar o preparo psicológico também, ele pode antecipar o desespero.

Minha grade e minhas primeiras avaliações:

Antropologia e Cultura Brasileira
Estudos da Semiótica
Ética e Bases Humanas
Jornalismo e Novas Mídias Digitais
Reportagem e Edição Jornalística na TV

Terceiro semestre, me aguarde e não seja maldoso.