domingo, 26 de setembro de 2010

Delete

Deletei os meus dois últimos posts.

Conforme o assunto foi ficando mais complicado e tendo mais desdobramentos eu me via na necessidade de escrever mais e mais e isso acabava ficando chato; por isso apaguei tudo e não escrevi mais nada. Deveria ter direcionado a vontade e escrever para outros assuntos, mas não deu certo, a criatividade foi bloqueada. E agora que tudo está se resolvendo, só tenho uma frase para aqueles que insistem em dizer que "o futebol dele está voltando": na verdade, nunca foi embora.


sábado, 11 de setembro de 2010

As confusões em que me envolvo

Hoje eu me vi em um sábado como outro qualquer, me dividi entre filmes, computador, televisão e paradas para respirar ou comer. Nada demais. Só que, para a compensação do meu tédio, todos os jogos de futebol que passaram na televisão me interessavam e eu emendei um no outro até que eu me cansasse, ou tivesse outra coisa melhor para me ocupar. Apesar dessa minha loucura por futebol que todo mundo já conhece, eu admito que jogos de outros clubes não me interessam tanto, afinal, gosto de acompanhar os jogos tendo um motivo para torcer e são poucos os clubes (com excessão ao Santos e à Seleção Brasileira) para os quais eu me vejo comemorando uma vitória.

Vamos à uma breve explicação de como eu seleciono esses poucos clubes:

Como torcedora fanática, como pessoa que ama o futebol e como menina, eu acabo tendo uma lista de jogadores favoritos e o critério varia muito. Não incluo em minhas listas os jogadores internacionais, até porque não acompanho muito os campeonatos fora do Brasil, conheço um ou outro por acaso, mas acabo me identificando mais e melhor com aqueles que fizeram ou fazem parte do elenco do Santos ou da Seleção Brasileira.

No caso da Seleção, na maioria das vezes, nos identificamos pelo fato de lá estarem os melhores jogadores de cada posição e os mais comprometidos com o futebol brasileiro; por isso é natural que ao torcermos por determinados jogadores da seleção, torçamos também por seu melhor rendimentos em clubes da Europa. É o meu caso com relação a Inter(ITA). Não conheço a história do clube, não me apaixonei por ele e muito menos tenho camisas de suas campanhas, mas torço e acompanho seus jogos para torcer por Lúcio, Maicon e Júlio César: membros da Seleção Brasileira. Só para constar, jogadores que mereceram estar na Seleção e que jogam muito bem. Sou fã. Aprendi a ser. A Inter jogou hoje e eu só pude acompanhar poucos minutos do jogo, não cheguei a ver o gol do Lúcio, mas fiquei feliz pela vitória da equipe.

Já o caso do Santos é mais complexo, porque é meu time do coração. Quando uma equipe se forma e dá certo, mantemos um vínculo com os jogadores que é inexplicável. Infelizmente, essas grandes equipes se desmancham muito rápido e cada jogador toma um rumo diferente, alguns no próprio país, outros em novos países. O Santos é um time sujeito à desmanches e também à formação de ídolos. Quando ocorrem os desmanches, eu me chateio, mas em geral passo a gostar dos clubes para os quais os jogadores se dirigem. Em alguns casos, dependendo da situação, eu encaro os clubes como "inimigos", mas é raro. Tantas idas e vindas no futebol me fizeram ter uma simpatia por times como Werder Bremen, Wolfsburg (ALE), Juventus, Milan, Inter (ITA), Real Madrid, Sevilla (ESP); entre outros. Nutri raiva por Manchester City, Tottenham e o Chelsea; curiosamente, todos são ingleses.

O título "confusões em que me envolvo" parte da ideia de que por gostar tanto dos jogadores, tenho uma vontade impressionante de ver os seus jogos, saber de seus desempenhos e etc. Hoje, praticamente todos esses times preferidos jogaram e eu tive que me emendar para acompanhar pela televisão ou pela internet. Simplesmente, como eu disse antes, para conter o tédio ou simplesmente por amor, um amor inexplicável. Quem me vê nessa condição de apaixonada pelos jogadores pode achar que é loucura, confundir tudo ou pensar o pior. Mas a confusão quem faz sou eu e a loucura também. Não precisam entender, o sentimento quem entende também sou eu. Basta torcer e sentir.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Uma semana como a última

Sábado.
Sábado.
Domingo.
Sábado.
Domingo.
Segunda.
Sexta.
Sábado.
Sábado.
Domingo.

Dá um beijo no Nonó

Uma diferença de 13 anos. Mas o meu melhor amigo de infância foi você. Se eu sou um pouco mais sonhadora e levo a vida dessa forma a culpa é parcialmente sua. Eu pouco me lembro da minha infância e ao me esforçar para lembrar da nossa relação, me vem em mente coisas mais recentes; se não são recentes, são histórias tão extendidas que tiveram tempo para serem mantidas na minha memória. O menino da filmadora, que a cada segundo vinha enxer o saco pra me filmar em todos os momentos (não sei se isso era uma vontade sua, ou da nossa mãe, mas era assim que acontecia), que assistia aos filmes da Disney comigo, que prendia o meu cabelo lá no alto para não me atrapalhar, que me buscava na escola e deixava eu sentar no banco alto do ônibus pra ficar feliz, que ia pra piscina de mil litros só para ocupar espaço e fazer palhaçada, que se importava quando me via brincando com as minhas bonecas, perguntando se elas estavam doentes, se eu já tinha dado comida ou trocado a roupa porque estava frio; que me fazia acreditar que acreditava no submundo que eu criei para os meus brinquedos e para os meus milhões de personagens. Muita coisa. Quando eu estava abandonando as bonecas, você já se formava na faculdade. Direito. Advogado. Eu achava isso muito sério pra você, ainda acho, ainda que ache menos. Até hoje você comenta sobre uma coisa ou outra que eu já nem me lembro mais, ou as fotos fazem isso por nós, mas apesar da sua implicância ao insistir em suas perguntas as vezes insuportáveis ou em saber de cor o nome das minhas bonecas preferidas e de meus personagens mais marcantes... tudo na vida muda. O tempo foi passando e tudo isso foi perdendo a graça. Você pode finalmente deixar a minha infância de lado.

No entanto, obrigada por cuidar de mim. Feliz Aniversário

E sim, ocultei nesse texto todas coisas que não são boas em totalidade.

Irmãos.

















sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Ensaio sobre a cegueira - José Saramago (pág 124)

...Ontem vimos, hoje não vemos, amanhã veremos, com uma ligeira entonação interrogativa no terço final da frase, como se a prudência, no último instante, tivesse decidido, pelo sim, pelo não, ascescentar a reticência de uma dúvida à esperançadora conclusão.