sábado, 11 de setembro de 2010

As confusões em que me envolvo

Hoje eu me vi em um sábado como outro qualquer, me dividi entre filmes, computador, televisão e paradas para respirar ou comer. Nada demais. Só que, para a compensação do meu tédio, todos os jogos de futebol que passaram na televisão me interessavam e eu emendei um no outro até que eu me cansasse, ou tivesse outra coisa melhor para me ocupar. Apesar dessa minha loucura por futebol que todo mundo já conhece, eu admito que jogos de outros clubes não me interessam tanto, afinal, gosto de acompanhar os jogos tendo um motivo para torcer e são poucos os clubes (com excessão ao Santos e à Seleção Brasileira) para os quais eu me vejo comemorando uma vitória.

Vamos à uma breve explicação de como eu seleciono esses poucos clubes:

Como torcedora fanática, como pessoa que ama o futebol e como menina, eu acabo tendo uma lista de jogadores favoritos e o critério varia muito. Não incluo em minhas listas os jogadores internacionais, até porque não acompanho muito os campeonatos fora do Brasil, conheço um ou outro por acaso, mas acabo me identificando mais e melhor com aqueles que fizeram ou fazem parte do elenco do Santos ou da Seleção Brasileira.

No caso da Seleção, na maioria das vezes, nos identificamos pelo fato de lá estarem os melhores jogadores de cada posição e os mais comprometidos com o futebol brasileiro; por isso é natural que ao torcermos por determinados jogadores da seleção, torçamos também por seu melhor rendimentos em clubes da Europa. É o meu caso com relação a Inter(ITA). Não conheço a história do clube, não me apaixonei por ele e muito menos tenho camisas de suas campanhas, mas torço e acompanho seus jogos para torcer por Lúcio, Maicon e Júlio César: membros da Seleção Brasileira. Só para constar, jogadores que mereceram estar na Seleção e que jogam muito bem. Sou fã. Aprendi a ser. A Inter jogou hoje e eu só pude acompanhar poucos minutos do jogo, não cheguei a ver o gol do Lúcio, mas fiquei feliz pela vitória da equipe.

Já o caso do Santos é mais complexo, porque é meu time do coração. Quando uma equipe se forma e dá certo, mantemos um vínculo com os jogadores que é inexplicável. Infelizmente, essas grandes equipes se desmancham muito rápido e cada jogador toma um rumo diferente, alguns no próprio país, outros em novos países. O Santos é um time sujeito à desmanches e também à formação de ídolos. Quando ocorrem os desmanches, eu me chateio, mas em geral passo a gostar dos clubes para os quais os jogadores se dirigem. Em alguns casos, dependendo da situação, eu encaro os clubes como "inimigos", mas é raro. Tantas idas e vindas no futebol me fizeram ter uma simpatia por times como Werder Bremen, Wolfsburg (ALE), Juventus, Milan, Inter (ITA), Real Madrid, Sevilla (ESP); entre outros. Nutri raiva por Manchester City, Tottenham e o Chelsea; curiosamente, todos são ingleses.

O título "confusões em que me envolvo" parte da ideia de que por gostar tanto dos jogadores, tenho uma vontade impressionante de ver os seus jogos, saber de seus desempenhos e etc. Hoje, praticamente todos esses times preferidos jogaram e eu tive que me emendar para acompanhar pela televisão ou pela internet. Simplesmente, como eu disse antes, para conter o tédio ou simplesmente por amor, um amor inexplicável. Quem me vê nessa condição de apaixonada pelos jogadores pode achar que é loucura, confundir tudo ou pensar o pior. Mas a confusão quem faz sou eu e a loucura também. Não precisam entender, o sentimento quem entende também sou eu. Basta torcer e sentir.

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