sexta-feira, 16 de julho de 2010

De Ananindeua para o MUNDO.



Esse é um daqueles textos que ninguém gosta de ler, mas que eu amo escrever. Esse cara tem meu respeito, desde as primeiras vezes que o vi jogando.

As duas últimas temporadas do Santos foram dignas de esquecimento, mas Paulo Henrique (ou Ganso, apelido feio que eu não gosto) já se destacava. Mesmo com a 12ª colocação do Santos no Campeonato Brasileiro, foi apontado por muitos como a grande revelação do campeonato. Na minha opinião, Paulo Henrique é o melhor jogador do elenco santista de 2010, mesmo com Robinho e Neymar na disputa. Sem ele o time não tem alma, não tem graça; mesmo que vença.

A minha vontade de escrever sobre ele surgiu ontem, antes do clássico contra o Palmeiras. Paulo Henrique voltava de cirurgia e por isso começaria o jogo no banco, deu uma entrevista tímida, com um sorriso no rosto e muito frio. Devido à sua recuperação e ao período de jogos amistosos dos quais ele não participou, eu já sentia saudade do meu craque. Ele entrou no segundo tempo e me entusiasmou, jogou bem como sempre e eu senti naquele momento que a partir da volta dele o meu time também voltaria, a alma do time apareceria. Até a derrota foi um pouco superada.

Com poucos minutos eu virei pro meu pai que assistia a transmissão na internet comigo e perguntei: "Pai, você tem dúvidas que o Ganso vai pra seleção mês que vem?" eu já sabia a resposta, ele me respondeu que não tinha dúvidas, com toda a certeza. E eu fiquei feliz. Aliás, Paulo Henrique já tinha que ter ido pra essa Copa e ele não merecia ouvir o que o Dunga disse depois da convocação. Ainda bem que ele se pronunciou e se defendeu. Quando for convocado não sai mais, até 2018 pelo menos. Apesar da seriedade, ele tem só 20 anos.

Paulo: pequeno, Henrique: príncipe poderoso. Um nome forte, um significado errado. Você é um grande príncipe poderoso.

De Ananindeua para Santos, de Santos para o mundo no momento certo.

Nenhum comentário: