quarta-feira, 21 de julho de 2010

happy b-day to you, dad.

Passei a tarde com vontade de escrever aqui, mas eu não tinha um assunto em mente para fazer isso. Por isso passei o dia de bobeira, sem fazer nada de muito importante. Até que em cima da hora um assunto brotou na minha mente: hoje dia 21 de julho de 2010, é aniversário do meu pai e eu podia escrever sobre ele, sobre o que ele representa pra mim. Exitei um pouco, então, já que não costumo falar de família aqui e nunca fiz esse tipo de homenagem a nenhum membro dela. O fato é que família é o mais importante que temos na vida e vale a pena demonstrar sentimentos por eles, da forma que for. Começarei falando sobre o meu pai, assim sucessivamente.


Todo mundo tem no pai aquela figura de pai-herói. O meu pai é o meu herói mesmo! Eu vivo em mergulhada em um mundo de fantasia e o herói é necessário. Meu pai é o meu herói e sempre será, insubstituível. Não somente pelo lado fantasioso da palavra, mas também porque ele é um exemplo de homem e um exemplo de como se agir para conviver bem e ser admirado. Meu pai tem uma personalidade incrível, um jeito de tratar e se aproximar das pessoas que eu gostaria de ter herdado, ele tem a paciência que eu herdei e aquela disposição à ajudar, servir e comandar também, porque não.

Ele sabe o que dizer para me fazer sentir muito mal, pensar, é o que ele diz que mais me machuca. As palavras que me atingem mais do que os insistentes e revoltados gritos da minha mãe. É também o que tem as melhores palavras para me confortar quando eu estou triste. O trabalho exige tanto dele, que eu pouco posso aproveitar o tempo que eu gostaria ao seu lado. Eu admiro muitas vezes de longe, mas sou a sua principal fã.

Nunca deixei de ser a menininha do papai e nunca quero deixar de ser. Não tenho vergonha de viver sempre abraçada e de mãos dadas com ele, nem que ele me leve e busque em todos os lugares que ele quiser, nem da forma como ele me trata e trata as minhas amigas. Apesar de ser muito enfática nos meus elogios e demonstrações de carinho, é bem capaz que ele não saiba a dimensão do que eu sinto. Tenho uma vergonha inexplicável de dizer o quanto eu gosto das pessoas e ela é ilimitada ao status delas na minha vida.

Só tenho muito orgulho. A cada dia mais. Orgulho do que ele é. Orgulho daquilo que ele era e no que ele se transformou. Orgulho dele como homem, orgulho dele como cidadão, orgulho de suas atitudes e orgulho de o chamar de pai. Isso nunca vai acabar. Meu pai é o meu grande exemplo. O melhor pai do mundo.

Um comentário:

Bruna Leôncio disse...

"um jeito de tratar e se aproximar das pessoas que eu gostaria de ter herdado" - é algo que eu escreveria sobre meu pai, também :)