segunda-feira, 31 de maio de 2010

poliglotismo


Segunda feira a tarde, frio e chuva. E logo mais, terei de dar a minha cara ao vento pra me direcionar a uma instituição de ensino que me ensina inglês. Nomes não precisam ser citados, já que a grande maioria das escolas, ensinam da mesma forma. Todos que me conhecem um pouquinho sabem e até meus pais que pagam o curso sabem que Inglês não é meu idioma favorito e que apesar de me virar bem com ele (dentro do possível, claro) e apesar de aprendê-lo desde os 7 anos de idade, minha fluência está longe de acontecer.

Usando os exemplos com que eu estou acostumada a lidar, vejo pessoas que falam, escrevem e entendem tudo que é posto em aula muito bem, enquanto outras se sentem totalmente perdidas. Eu estou no grupo mediano.

Sei que para a minha vida é importante possuir um segundo idioma, o mercado de trabalho pede e seria um diferencial. Sei também, que terei de aperfeiçoar com muito mais vontade o meu inglês; mas a minha evolução não é tão significativa e isso me desencoraja.

Apesar de nunca ter concluído ou feito um curso de espanhol com dedicação, eu lido muito melhor com esse idioma do que com o que eu aprendo desde quando era criança. Explicação? Eu lido com o espanhol diariamente, ouço músicas em espanhol, vejo vídeos em espanhol e sou apaixonada por espanhol. Para muitos que aprendem inglês desde crianças, como eu, o novato espanhol é muito mais complicado, apesar de muito se assemelhar ao nosso idioma natal.

Esse efeito poliglota que o mundo tem exigido é válido e compreensível, eu o entendo e admiro quem tem a capacidade de aprender a falar várias línguas diferentes; mas está tão distante da minha realidade, que a única coisa que ainda não consigo entender é porque ainda insisto em continuar tentando aprender (:

Será que a persistência leva mesmo até a perfeição?

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