quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sem título

O entrevistado passou por uma série de turbulências e aos poucos sua vida volta ao normal, a medida que a normalidade chega, alguns veículos insistem em polemizar seus atos, por mais simples que sejam. Enquanto o entrevistado pede que a vida seja um pouco menos exposta por aqueles que o entrevistam, os entrevistadores alegam que se publicam os fatos é porque eles acontecem e merecem ser explicados e julgados.

Ao se dar conta de que há muito tempo não dá motivos graves para tantos julgamentos, ele diz uma ou outra expressão mal colocadas, mas que são interpretadas por cada lado de acordo com as suas próprias vantagens. O assessor diz que o entrevistado se portou bem durante a entrevista, a matéria não faz referência a isso e mete o pau, apresenta suites cheios de adjetivos. Um provoca, mas também é provocado. Na verdade, ao ler, parece que a provocação do entrevistado foi a principal parte da entrevista, ao que ela se destinou desde o começo; não é bem assim. A matéria anti-polêmica se transforma em mais uma polêmica.

Não é necessário que os fatos sejam ocultados, o que é necessário é o bom senso; medir o peso das palavras e priorizar assuntos. Por que todos batem na mesma tecla? Esqueçam, amenizem e se em algum dia por acaso infelicidades voltarem a acontecer, escrevam, debatam, xinguem e se matem dividindo opiniões... mas falem, sobretudo, sobre assuntos relevantes. É o melhor.

Mais um daqueles meus desabafos sem sentido, mas, consigo tirar desse episódio uma nova lição para a minha futura profissão.

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