Nos foi proposto em sala de aula uma tarefa em que deveríamos, com base em atividades cotidianas, preparar uma reportagem para a matéria de Edição e Reportagem Jornalística no rádio. A tarefa foi aplicada numa quinta feira, véspera de um feriado prolongado (07/09, terça feira) logo, o tema cotidiano precisou ser também um tema rápido, já que as primeiras gravações seriam cobradas já na outra semana.
Do início ao fim - minha matéria.
Pensei sobre várias coisas enquanto voltava para casa, olhei ao redor, quando cheguei em casa tinha em mente três temas: o mercado imobiliário (devido a quantidade imensa de prédios em construção no caminho), o trabalho informal (porque o trânsito me deixou parada de frente para o Largo Treze de Maio por alguns minutos) e a rotina das escolinhas de futebol (porque eu precisava pensar em algo a ver com esporte rs), pedi opiniões durante a quinta feira para minhas amigas e para a minha família, a escolha do tema mercado imobiliário foi unâmine entre aqueles que eu consultei e de total acordo por minha parte, era o assunto mais abrangente em um curto espaço de tempo.
Logo na sexta feira fui pedir autorização para gravar em uma construtora, perto de casa mesmo, expliquei os objetivos e concordaram em ceder a entrevista, me desesperei para encontrar algum bom mecanismo de gravação e só pude concluir a entrevista um dia antes da aula. Me trataram muito bem; tive dificuldades incontáveis, mas os áudios ficaram melhores do que eu pensava. O feriado acabou atrapalhando, porque nem a obra funcionava da mesma forma, nem as fontes estavam contatáveis. Mas eu consegui... levei os áudios de 3 pessoas (gerente de vendas, estagiário de engenharia e uma moradora do bairro) e algumas partes já selecionadas para editar em sala de aula.
Durante a aula da semana seguinte à da imposição da tarefa, os áudios não foram tão cobrados. A professora procurou nos ensinar a mexer no programa de edição, para que fizéssemos a nossa própria matéria sozinhos. Começamos a escrever nossos textos e conforme as pessoas terminavam, a professora ajudava, corrigia e quem se sentia seguro, já gravava na própria sala de aula. Não foi o meu caso, demorei duas aulas para produzir um texto que não parecesse confuso, me preocupei muito com isso, fiz o máximo que pude; devido a demora, acabei ficando sem a revisão da professora. O lado ruim é que eu não saberia os meus erros, não aprenderia com eles; o lado bom era saber que o texto que estava lá fora completamente escrito por mim, com uma consulta ou outra das minhas colegas, mas sem alterações de estilo ou de frases inteiras, como a professora chegou a fazer.
No mesmo dia em que terminei o texto, fiquei mais tarde no período de aula e aproveitei a sala vazia para gravar o off da matéria. Na quinta tentativa, senti que tinha ficado bom e fiquei um pouco cansada de repetir a mesma coisa por tantas vezes. Levei tudo pra casa e no mesmo dia finalizei a matéria, demorei cerca de 3 horas para unir a minha voz às sonoras. Saí mostrando para todo mundo da minha família, estava orgulhosa. Sou insegura com relação à minha voz, foi bom ouvir e me sentir dentro de uma produção jornalística sonora pela primeira vez. A matéria finalizada foi parar no meu pen drive, no meu celular, no meu email e em pastas do meu computador; enviei por email para as minhas amigas e para as minhas colegas da faculdade. Ninguém me criticou, se o fizeram para não acabar com a minha empolgação, eu não percebi. Estava feliz e confiante.
Do início ao fim - Jornal SP em fatias.
A surpresa aconteceu quando depois de algumas aulas de edição e finalização da matéria, a professora nos lembrou do sorteio de grupos para a apresentação de um radiojornal utilizando os off+sonora que estávamos produzindo até então.
Eu e minhas amigas estamos acostumadas a trabalhar juntas, torcemos para que o sorteio ocorresse de forma que pudéssemos continuar trabalhando juntas, e assim aconteceu. Como eu aleguei no dia, "nossos pais escolheram as iniciais certas para os nossos nomes," a divisão dos grupos aconteceu por ordem alfabética e na lista de chamada, os nomes de Rebeca, Rejane, Tábata e Tais aparecem em sequência. Além de nós, outras pessoas que respondem presença um pouco mais tarde que os demais se juntaram. Um obstáculo a menos, o grupo era muito bom, não haveria qualquer tipo de conflito e o trabalho ficaria digno; logo na primeira "reunião de pauta" as ideias se encontraram.
Como se não bastasse a imposição dos grupos, os cargos de cada qual dentro deles também foi imposto. Eu fui nomeada chefe de reportagem. O nome sugeria (pelo menos para mim, na primeira impressão) que eu supervisionasse as matérias e sua execução, mas estas já estavam feitas e não havia como reformá-las; me enganei, esse não o meu papel fundamental. Eu teria de organizar os scripts de cada integrante do meu grupo, cobrar a organização dos mesmos frente aos áudios para que o script oficial pudesse ser concluído sem erros. E após tudo feito, script oficial, pronto, teria de duplicar os audios e colocá-los em ordem de aparição, para facilitar o trabalho do operador de som, no dia da transmissão. Pode parecer fácil, mas eu tive que me desdobrar, tudo o que precisava estar feito para que eu concluísse minha parte estava atrasado e eu tive que renomear arquivos incontáveis vezes. Mas passou e fui premiada quando ouvi o operador de áudio elogiar a organização dos áudios do grupo; faz parte da minha personalidade me sentir bem, sorrir e agradecer quando reconhecem meu esforço e dedicação.
Tudo ocorreu muito bem, erros fora do previsto atrapalharam um pouco, mas nada que fugisse a condição em que estávamos, apresentando nosso primeiro programa de rádio. Garantimos uma boa nota e fomos elogiados pela turma e pela professora. Foi apenas a primeira experiência com o rádio, mas eu estou plenamente orgulhosa de como tudo aconteceu. Muitos outros trabalhos de rádio virão, mas duvido que algum mexa comigo com a mesma intensidade que esses primeiros estão mexendo. Estou descobrindo dentro de mim algo que sempre me julguei incapaz de realizar, falar, mesmo com a minha voz completamente anti-jornalismo, e o melhor de tudo: gostar.
E esse foi o resultado final...
Até tentei corrigir aquelas pequenas falhas, mas não consegui. Então, vai ser publicado como realmente foi ao ar. É o início ao fim da transmissão ao vivo do nosso jornal, o São Paulo em fatias. Obrigada pela colaboração de todos do grupo, e também àqueles que foram sorteados na hora e exerceram muito bem a função de locutores e comentarista.
Do início ao fim - minha matéria.
Pensei sobre várias coisas enquanto voltava para casa, olhei ao redor, quando cheguei em casa tinha em mente três temas: o mercado imobiliário (devido a quantidade imensa de prédios em construção no caminho), o trabalho informal (porque o trânsito me deixou parada de frente para o Largo Treze de Maio por alguns minutos) e a rotina das escolinhas de futebol (porque eu precisava pensar em algo a ver com esporte rs), pedi opiniões durante a quinta feira para minhas amigas e para a minha família, a escolha do tema mercado imobiliário foi unâmine entre aqueles que eu consultei e de total acordo por minha parte, era o assunto mais abrangente em um curto espaço de tempo.
Logo na sexta feira fui pedir autorização para gravar em uma construtora, perto de casa mesmo, expliquei os objetivos e concordaram em ceder a entrevista, me desesperei para encontrar algum bom mecanismo de gravação e só pude concluir a entrevista um dia antes da aula. Me trataram muito bem; tive dificuldades incontáveis, mas os áudios ficaram melhores do que eu pensava. O feriado acabou atrapalhando, porque nem a obra funcionava da mesma forma, nem as fontes estavam contatáveis. Mas eu consegui... levei os áudios de 3 pessoas (gerente de vendas, estagiário de engenharia e uma moradora do bairro) e algumas partes já selecionadas para editar em sala de aula.
Durante a aula da semana seguinte à da imposição da tarefa, os áudios não foram tão cobrados. A professora procurou nos ensinar a mexer no programa de edição, para que fizéssemos a nossa própria matéria sozinhos. Começamos a escrever nossos textos e conforme as pessoas terminavam, a professora ajudava, corrigia e quem se sentia seguro, já gravava na própria sala de aula. Não foi o meu caso, demorei duas aulas para produzir um texto que não parecesse confuso, me preocupei muito com isso, fiz o máximo que pude; devido a demora, acabei ficando sem a revisão da professora. O lado ruim é que eu não saberia os meus erros, não aprenderia com eles; o lado bom era saber que o texto que estava lá fora completamente escrito por mim, com uma consulta ou outra das minhas colegas, mas sem alterações de estilo ou de frases inteiras, como a professora chegou a fazer.
No mesmo dia em que terminei o texto, fiquei mais tarde no período de aula e aproveitei a sala vazia para gravar o off da matéria. Na quinta tentativa, senti que tinha ficado bom e fiquei um pouco cansada de repetir a mesma coisa por tantas vezes. Levei tudo pra casa e no mesmo dia finalizei a matéria, demorei cerca de 3 horas para unir a minha voz às sonoras. Saí mostrando para todo mundo da minha família, estava orgulhosa. Sou insegura com relação à minha voz, foi bom ouvir e me sentir dentro de uma produção jornalística sonora pela primeira vez. A matéria finalizada foi parar no meu pen drive, no meu celular, no meu email e em pastas do meu computador; enviei por email para as minhas amigas e para as minhas colegas da faculdade. Ninguém me criticou, se o fizeram para não acabar com a minha empolgação, eu não percebi. Estava feliz e confiante.
Do início ao fim - Jornal SP em fatias.
A surpresa aconteceu quando depois de algumas aulas de edição e finalização da matéria, a professora nos lembrou do sorteio de grupos para a apresentação de um radiojornal utilizando os off+sonora que estávamos produzindo até então.
Eu e minhas amigas estamos acostumadas a trabalhar juntas, torcemos para que o sorteio ocorresse de forma que pudéssemos continuar trabalhando juntas, e assim aconteceu. Como eu aleguei no dia, "nossos pais escolheram as iniciais certas para os nossos nomes," a divisão dos grupos aconteceu por ordem alfabética e na lista de chamada, os nomes de Rebeca, Rejane, Tábata e Tais aparecem em sequência. Além de nós, outras pessoas que respondem presença um pouco mais tarde que os demais se juntaram. Um obstáculo a menos, o grupo era muito bom, não haveria qualquer tipo de conflito e o trabalho ficaria digno; logo na primeira "reunião de pauta" as ideias se encontraram.
Como se não bastasse a imposição dos grupos, os cargos de cada qual dentro deles também foi imposto. Eu fui nomeada chefe de reportagem. O nome sugeria (pelo menos para mim, na primeira impressão) que eu supervisionasse as matérias e sua execução, mas estas já estavam feitas e não havia como reformá-las; me enganei, esse não o meu papel fundamental. Eu teria de organizar os scripts de cada integrante do meu grupo, cobrar a organização dos mesmos frente aos áudios para que o script oficial pudesse ser concluído sem erros. E após tudo feito, script oficial, pronto, teria de duplicar os audios e colocá-los em ordem de aparição, para facilitar o trabalho do operador de som, no dia da transmissão. Pode parecer fácil, mas eu tive que me desdobrar, tudo o que precisava estar feito para que eu concluísse minha parte estava atrasado e eu tive que renomear arquivos incontáveis vezes. Mas passou e fui premiada quando ouvi o operador de áudio elogiar a organização dos áudios do grupo; faz parte da minha personalidade me sentir bem, sorrir e agradecer quando reconhecem meu esforço e dedicação.
Tudo ocorreu muito bem, erros fora do previsto atrapalharam um pouco, mas nada que fugisse a condição em que estávamos, apresentando nosso primeiro programa de rádio. Garantimos uma boa nota e fomos elogiados pela turma e pela professora. Foi apenas a primeira experiência com o rádio, mas eu estou plenamente orgulhosa de como tudo aconteceu. Muitos outros trabalhos de rádio virão, mas duvido que algum mexa comigo com a mesma intensidade que esses primeiros estão mexendo. Estou descobrindo dentro de mim algo que sempre me julguei incapaz de realizar, falar, mesmo com a minha voz completamente anti-jornalismo, e o melhor de tudo: gostar.
E esse foi o resultado final...
Até tentei corrigir aquelas pequenas falhas, mas não consegui. Então, vai ser publicado como realmente foi ao ar. É o início ao fim da transmissão ao vivo do nosso jornal, o São Paulo em fatias. Obrigada pela colaboração de todos do grupo, e também àqueles que foram sorteados na hora e exerceram muito bem a função de locutores e comentarista.
Ramona Zanon
Rebeca Rodrigues
Rejane Santos
Tábata Porti
Tais Souza
Thiago Mourato
Verena Lopes
Victoria Guimarães
William Soares
Bruno Rizzato
Eduarda Estácio
Isabella Macedo
Rebeca Rodrigues
Rejane Santos
Tábata Porti
Tais Souza
Thiago Mourato
Verena Lopes
Victoria Guimarães
William Soares
Bruno Rizzato
Eduarda Estácio
Isabella Macedo
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