quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Atchim...

Completei duas, ou quem sabe três, semanas em estado gripal.

Já estive pior, aos poucos estou me recuperando, mas nada tem ajudado nessa recuperação, só o passar dos dias mesmo. Quando menos espero o sol se tranforma em chuva, o dia azul em dia cinza e junto com a mudança drástica de temperatura aparece a mudança drástica de estado de saúde do meu nariz e da minha garganta. Acho desnecessário usar medicamentos para coisas tão simples, mas odeio quando tenho esses resfriados longos que demoram tanto para chegar ao fim.

E para completar, quando aparentemente estou na fase final dos espirros e incômodos, a chuva ataca para acentuar os fragéis indicios de não recuperação total; ou então algum convite tentador, como a praia do feriado, vem e completa a minha situação. A tosse ao menos foi embora, há alguns dias não aparece; e espero que não volte, ela atrapalha a hora mais sagrada do dia não só pra mim como para todos que habitam a minha humilde residência: o sono. Me pego dormindo em um monte de travesseiros, quase sentada, porque a minha mãe diz que isso ajuda, não sei se funciona cientificamente ou se age sobre o meu psicológico, mas não é confortável, de qualquer forma.

Ficar doente não deveria ser tão catastrófico como estou tratando neste texto. O grande problema é uma particularidade: com a voz prejudicada pela rouquidão, e os espirros e tosses involuntárias, eu não posso cantar e é isso o que mais me incomoda. Cantar alivia meus problemas, me faz mais feliz; minhas tentativas inúteis de fazê-lo nesse estado também contribuem para o prolongamento das dores de garganta, e para completar não ficam nem um pouco bonitas. É um ciclo sem fim. A vontade de cantar me faz forçar a garganta, que responde das piores maneiras possíveis.

Ontem e hoje, sol e calor insuportáveis, a partir de amanhã, previsão de chuva. Aí não há garganta ou nariz que aguentem. Se decidam aí em cima, pelo bem dos meus dias.

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