quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Mudei tudo.

Quem sabe isso dê um up na minha vontade de escrever, na minha criatividade pra criar textos e na variedade de assuntos. É, estou numa pior com os meus textos, mas não quero abandonar o blog em definitivo, quero manter ativo e ter o meu espaço pra loucuras.

Nunca tenho a intenção de ser repetitiva, mas acabo sendo. Na obsessão de manter o espaço atualizado, gasto os dias com textos sem propósito.

Conto com a ajuda dos meus amigos pra me livrar desse bloqueio criativo rs Drama, né? Crise existencial.

E também, pode ser que o blog seja frequentado por pessoas que estão interessadas em conhecer o meu estilo de escrita, e não a minha paixão pelo Santos ou o que acontece na minha vida todos os dias, meus medos, inseguranças, talentos e preferências.

Preciso pregar opiniões, descrever pontos importantes e relatar acontecimentos com mais frequência. E o pior é que eu sei disso desde que eu comecei o blog, o criei com esse objetivo.

Até breve.
Com melhores ideias, eu espero.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Parabéns Neymar.

Hoje é aniversário do monstrinho! (: E eu disse que ia escrever alguma coisa, coisas que eu nunca escrevi; até porque no momento que as coisas aconteceram, ninguém estaria do meu lado.

Ao contrário do que eu deixo bem claro hoje em dia, eu não era muito fã do Neymar. Sempre havia uma sombra que não me deixava assumir de vez o meu lado Neymarzete; essa sombra se chamava Paulo Henrique Ganso. Quando o trágico acidente teve de desviar a sombra que encobria o Neymar, eu o acolhi. Aí ele escolheu ficar mais um pouco na Vila, pra talvez conquistar mais o carinho da torcida. E foi fácil aprender a gostar dele, muito fácil.

Tudo começou em setembro do ano passado, quando o Neymar se descontrolou. Em alguns jogos fez umas firulas desnecessárias, começou a cair em provocações e atingiu o auge da crise contra o Atlético Goianiense, na Vila Belmiro. O Santos perdia por 2x0 e iniciou uma reação que possibilitou uma virada. Neymar foi o nome da partida e quando foi derrubado na área, quis cobrar o pênalti. Ordens do banco o proibiram, já que estava numa fase ruim para cobranças de penalidade. Ele acatou as ordens, mas não gostou, reclamou com o técnico, xingou o capitão Edu Dracena e começou a firular de novo, não passava a bola pra ninguém, deu uma de menino mimado. Ele nunca tinha feito isso dentro de campo. Eu credito essa reviravolta de comportamento à sobrecarga de responsabilidade que se depositou nele após saída de jogadores importantes e lesão do Paulo Henrique. Ele não aguentou.

OK. Passou o episódio, o chamaram de monstro, foi punido mais de 5 vezes, mesmo depois de pedir desculpas publicamente a torcedores, técnico e companheiros, humilhado, malhado, criticado e de todas as formas, foi tratado como dono do clube e o culparam pela demissão do técnico, quiseram acabar com a sua carreira pra sempre. Sim, as ofensas partiam de todos os lugares, os falsos moralistas e anti-Neymar adoraram. A medida que as críticas começaram a ser abusivas, eu comecei a me cansar. Comprei o lado dele e desde aí não saí mais do lado do Neymar.

Desde então, ele assumiu o time inteiro. Foi vice-artilheiro do campeonato Brasileiro. Eleito melhor jogador da temporada, conquistou a América e a Europa, só o Brasil parece não estar totalmente conquistado. Ainda há críticas, ainda que os elogios sejam muito mais frequentes; quem diria que o menino de 18 anos que todo mundo quis queimar, ia dar a volta por cima dessa forma?

Ele é o grande ídolo dessa geração de meninos da Vila, que orgulha o torcedor, honra a camisa, e pode usar os clichês que forem, mas que sabe o que fazer para conquistar a torcida. Não acredito no papo de que ele só vai embora em 2014, até porque ele tem talento e precisa mostrá-lo para o mundo. Não quero que a despedida seja logo, mas que dure tempo o suficiente para marcar seu nome na história do clube e se Deus quiser, conquistar os títulos que tanto queremos.

É claro que nos meus sonhos dourados, a FIFA passa a considerar o futebol sulamericano, e ele (assim como o Paulo Henrique, claro) se consagra melhor do mundo jogando no Brasil e defendendo a seleção Brasileira, igual aconteceu com o Pelé. Ia ser o máximo, e mais um feito para sua carreira.

Eu torço por você, Neymar, sou sua fã. Não sou como as que te acham o mais bonito, que não veem defeitos em você; eu sou corneta, vou cornetar sempre que você merecer e quero que você seja o melhor do mundo, dê motivos de alegria pra todos os brasileiros e cale a boca de todos aqueles que um dia enxeram a boca pra dizer que você não tinha futuro, ou que você era problemático e isso atrapalharia o seu futebol. É muito fácil julgar, difícil é ter 18 anos e carregar tanta pressão. Você está lidando bem com tudo isso agora.

FELIZ ANIVERSÁRIO!
Dê uma de monstro de novo e destrua a Argentina amanhã.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A maior das batalhas por Thorben Knudsen

QUE TEXTO MARAVILHOSO! Em busca de vídeos sobre a partida histórica de 1995, achei esse texto na descrição. Utilizei uma parte para descrever o Giovanni, mas o texto inteiro é algo fantástico. Parabéns a quem escreveu, tenho orgulho de quem tem o dom das palavras assim.

A maior das batalhas por Thorben Knudsen

A Terra

Eu estava lá. E vou contar para meus filhos. Foi uma batalha inesquecível. A batalha de Kiergard não foi mais nobre, a de Frömsted não foi mais sangrenta. Eu estava lá. E vou contar para meus filhos. Naquela tarde o vento não soprou e a Lua ficou parada no meio do céu para olhar a grande luta. Os dois exércitos se enfrentaram sobre a grama verde do verão. Mas depois da batalha o verde tornara-se vermelho, tanto foi o sangue derramado pelos combatentes. Naquele tarde não anoiteceu, porque o Sol não quis se pôr para não perder nenhum lance da grande batalha. Eu estava lá, e vou contar para meus filhos.

Os Homens

Eu estava lá, e vou contar para meus filhos que, de todos os combatentes, o mais valoroso era o Homem-de-Cabelos-Vermelhos. Ninguém corria como ele, ninguém se esquivava dos golpes dos adversários como ele, ninguém matava como ele. E naquela tarde ele fez sua melhor luta. Naquela tarde, o Homem-de-Cabelos-Vermelhos, que já ídolo, quase virou Deus. Mas havia outros, havia muitos outros. Na retaguarda, como última esperança, como último homem a defender a bandeira, estava o Príncipe-de-Cabeça-Sem-Pelos, o filho do Rei. E no flanco esquerdo havia o Anão-Gigante, ágil como um coelho, esperto como uma raposa e traiçoeiro como um rato. Mas havia outros, havia muitos outros. Havia um com o nome de Galo, mas que merecia ser chamado de Tigre, outro a quem chamavam Pequeno-Carlos, mas que devia ser chamado Carlos-Gigante, e um de nome Passos, mas que dava saltos. E ainda havia Marcos, que tem o nome no plural porque aparece em vários lugares ao mesmo tempo. Eu vi todos estes homens, e vou contar para meus filhos.

A Luta

A missão destes homens era quase impossível. Eles tinham que derrubar três vezes a bandeira inimiga. Não uma nem duas, mas três. Parecia impossível, mas "impossível" era uma palavra que esses guerreiros não sabiam falar (principalmente Macedo, o gago). E já na primeira metade da luta a bandeira inimiga havia ido ao chão duas vezes. O Homem-de-Cabelo-Vermelho já havia feito parte do milagre. Houve então uma trégua. Os inimigos, vestidos de verde, se recolheram para descansar, beber água feito mulheres e orar por melhor sorte. Mas os homens de branco não. Os homens de branco ficaram no campo de batalha. Há quem diga que eles ficaram lambendo o sangue dos inimigos que havia caído pela grama, mas isso eu não vi. E o povo dos guerreiros de branco gritava e urrava. Então, na segunda metade do combate o milagre aconteceu por completo. Mesmo com menos homens, o exército de branco derrubou mais uma vez a bandeira inimiga. E outra, e mais uma. E no final da luta a bandeira dos homens-de-verde já havia caído cinco vezes. E quando a guerra acabou o povo de branco andava de joelhos, se abraçava e se beijava. Homens que não se conheciam cumprimentavam-se como irmãos e cantavam hinos de guerra. E os guerreiros foram para o meio do campo da batalha e deram-se as mãos. Então o Homem-de-Cabelo-Vermelho ficou no meio do círculo e levitou até a altura de um pinheiro. E seus cabelos pegaram fogo e só então, com inveja, o Sol se pôs. Eu estava lá, e vou contar para meus filhos.

JOSÉ ROBERTO TORERO,
jornalista da Folha de São Paulo, santista de coração.

Parabéns G10.

Hoje é aniversário do G10vanni, o Messias da Vila. Parabéns G10!

Apesar de ter rápidas passagens nas campanhas de 2005 e 2010, o período mais marcante de G10 na Vila foi em 1995/1996. Nessa época, eu com 3 anos, ligava mais pra TV Cultura, papéis e lápis de cor e nem sabia o que era futebol; mas agora, sempre que eu vejo esse vídeo fico arrepiada.




Meu pai e meus irmãos estavam no estádio nesse dia. Era uma semifinal de Campeonato Brasileiro, o Santos jogava contra o Fluminense para tirar uma diferença de 3 gols vindos da primeira partida, realizada no Rio de Janeiro. O Pacaembu estava lotado e corremos atrás da classificação. No intervalo, o time se recusou a descer para os vestiários, para sentir a vibração da torcida e garantir a vitória.

Giovanni comandou o jogo, fez gols, assistências, jogou uma barbaridade, tenho vontade de ver esse jogo inteiro ainda, pra sentir a emoção do início ao fim, encontrei poucos registros na internet.

Eu estava lá, e vou contar para meus filhos que, de todos os combatentes, o mais valoroso era o Homem-de-Cabelos-Vermelhos. Ninguém corria como ele, ninguém se esquivava dos golpes dos adversários como ele, ninguém matava como ele. E naquela tarde ele fez sua melhor luta. Naquela tarde, o Homem-de-Cabelos-Vermelhos, que já ídolo, quase virou Deus.

José Roberto Torero, jornalista da Folha, sobre Giovanni naquele dia.

Na final, infelizmente perdemos para o Botafogo em um jogo até hoje discutido por questões de arbitragem. Alguns torcedores reconhecem o Santos como campeão moral de 1995, eu estou entre eles :)

Não é a toa que mesmo sem ganhar títulos, é ídolo de todos os santistas. Ops, sem ganhar títulos? Não. O Giovanni fez parte do grupo que ganhou o campeonato Paulista de 2010. A final do campeonato tinha de tudo pra ser uma festa para ele, ele faria sua partida final e consagraria o clube como campeão, mas o Santo André resolveu jogar bola e com 3 jogadores expulsos, o título escorregava de nossas mãos, Giovanni acabou não jogando. Mas ao menos pode gritar campeão. Algo que lhe foi privado antes.

Parabéns, Giovanni! Obrigada por tudo aquilo que eu não pude acompanhar, por enxer de esperanças uma geração desmotivada e pela dedicação e amor ao Santos. Se não houve uma despedida oficial, talvez seja porque ainda há muito para acontecer. Obrigada pelo Paulo Henrique, também (;

Em 2010, comemoração do aniversário de Giovanni e
Neymar, dias 4 e 5 de fevereiro, respectivamente.


E amanhã, é aniversário do monstrinho Neymar, quem sabe eu escreva alguma coisa também (;

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Glamour Editorial.

Tradução da matéria da Revista Glamour México, sessão Glamourama - Hombre, com Alfonso Herrera. Me apaixonei pelo texto; eu diria que se coubesse a mim esse editorial, ele seria redigido de forma semelhante. Fui eu quem traduziu e adaptou, se perceberem algum erro, tolerem, ok? Guiem-se pelo contexto.

Glamour Editorial

Alfonso Herrera nos mostra um novo lado de sua personalidade. Com uma obra em cartaz e dois filmes prestes a ser lançados durante o ano, esse mexicano tem tudo para seguir colecionando triunfos em sua carreira. Nesse mês tão romântico, te apresentamos ao Poncho, um galã por excelência que com certeza vai te conquistar.
Glamourama: Homem.

Sim, Poncho Herrera, aquele de Clase 406. Sim, Poncho Herrera, aquele da telenovela renomada e que depois se tranformou em um grupo musical ainda mais famoso (Dificuldade de escrever Rebelde e RBD, né). Sim, Poncho Herrera, o mesmo que ainda que esteja próximo a completar 10 anos desde que fez seu primeiro filme, Amarte Duele, assegura que continua sendo o mesmo, somente ele. Te garanto que depois de ler este artigo, o verá com outros olhos.

Por Adma Kawage.

É um fato: Poncho Herrera pode fazer com que qualquer mulher se apaixone em 3,54 horas. Devo confessar, não sem temer a fúria das milhões de fãs do ator, que até o dia da sessão de fotos para Glamour, não me considerava uma conhecedora e nem fiel seguidora de sua carreira que rapidamente me demonstraria o porquê de Poncho ser tão bom para reunir admiradoras.

Chegou à nossa sessão vestido casualmente, discreto, com o cabelo desarrumado e um caminhar tão calado que no começo, nem me dei conta de sua presença. Cumprimentou pessoalmente a toda a equipe e não quis tomar café. Estávamos um pouco atrasados, mas se ele estava impaciente, não notamos. Entre brincadeiras, exibia suas meias comemorativas dos Pumas, as mesmas que ele dizia que aproveitava para colocar cada vez que tinha que usar meias escuras. Como poderemos não gostar desse homem?

Hoje, Poncho tem um dos papéis principais da obra Rain Man, produção que se apresentou pela primeira vez na América Latina e a mesma que estará em cena até março deste ano na Cidade do México, antes de iniciar sua turnê pelo resto do país. Charlie Babbit, personagem que se tornou lenda por Tom Cruise no filme de 1988, é um homem cujo pai morre deixando uma herança multimilionária a um de seus irmãos que sofre de autismo, chamado Savant, o que lhe confere memória privilegiada. Charlie decide capturar Raymond, fazendo uma viajem que o transformará de maneira não somente externa, mas também interna, mudando sua visão do que é a família e o valor dos laços de sangue.

Herrera se sente cômodo de estar de volta ao teatro e assegura que é um grande projeto com uma excelente equipe de diretores e produtores. Para ele, representa um grande avanço e aprendizagem sair de sua zona de conforto e se valer da atuação diretamente sobre o palco, sem edições ou segundas tomadas. Por trás da aventura que foi a obra, nos promete com um movimento de ombros e com as palmas das mãos para cima, que não sabe o que vem depois disso, nem qual personagem gostaria de interpretar. "Acredito que os papéis certos são aqueles que escolhem para você, e tudo vem aos poucos, até agora foi assim que todos chegaram a mim".

Este ano, além da obra, estreiará dois filmes, ambos dramáticos, um chamado Venezzia (perfeito!) e outro cujo nome, até o fechamento da edição, era Así es la suerte. Os projetos e ofertas continuam chegando a sua porta. Que sorte para nós, aquelas que querem ver tudo o que esse ator é capaz de oferecer.

Durante as fotos, assume a personalidade de cada setting sem problemas. Passamos de um cenário urbano para um casual e para outro de playboy festeiro novamente sem problemas. E a cada vez que o fotógrafo anunciava que já tínhamos quadros suficientes para uma tomada, o ator relaxava os ombros, nos presenteava com um sorriso aberto e voltava a ser somente Poncho. Um homem a mais, que poderia ser qualquer um de seus conhecidos; se é que você tem conhecidos tão ridiculamente bonitos.

Poderia jurar que do Poncho de Clase 406 ao Poncho de Rain Man havia uma diferença radical. Ele nos assegura o contrário, que a única coisa que mudou de verdade foi o passar dos anos. "Continuo fazendo exatamente o mesmo, me sinto exatamente igual, ainda que tenha uma responsabilidade maior no trabalho." Entre seus hobbies de toda a vida está o futebol, é um fã incondicional dos Pumas e joga na liga de Ajusco nos fins de semana; tem os mesmos amigos de sempre, sai e vai ao cinema com sua família. Com um relógio na mão, a cada minuto nos tornamos mais confiantes e menos receosos. E quando nos conta que seus exemplos a seguir são seu pai e sua mãe, nos compra.

Para terminar, o perguntei: se seus amigos pudessem descrevê-lo em uma única palavras, qual seria? E ele respondeu: peculiar. Sim, Poncho, suas milhões de fãs de sempre e depois de 3,54 horas, agora eu, estamos de acordo. Herrera é peculiarmente divertido, peculiarmente acessível, peculiarmente encantador, peculiarmente talentoso, mas sobretudo, peculiarmente habilidoso e rápido para conquistar uma mulher de forma infalível.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A Hospedeira - trecho.

Minhas férias só se diferem dos dias letivos porque nos dias letivos eu tenho uma rotina, já nas férias a monotonia impera. Eu não faço nada a não ser aquilo que faço normalmente, mas além da tarde, minha manhã e minha madrugada são vagas. Aí, quando eu canso de estar de férias, eu fico buscando passatempos interessantes, quase sempre livros, filmes ou séries de televisão, como foi o caso de Gossip Girl. Finalizando todas as temporadas da série, eu me prendi ao livro do título do tópico, já imaginava que seria assim.

Stephenie Meyer, autora da saga Crepúsculo, sabe como criar universos paralelos ao nosso e confundir os mundos. E para ajudar bastante, ela cria um suspense que faz com que seja impossível deixar de ler. É uma loucura, uma confusão, mas é fantástico.

A Hospedeira se passa num futuro próximo, onde a humanidade foi tomada por extraterrestres que recebem o nome de Almas; elas são implantadas no cérebro humano e tomam sua consciência. As Almas possuem uma organização semelhante a da sociedade humana, porém vivem em harmonia, sem divisão de classes sociais ou troca de dinheiro por mercadorias. Alguns humanos sobrevivem em meio às Almas e eles são uma raça procurada pelos chamados Buscadores, que têm a missão de encontrá-los. Quando Melanie, uma humana, é descoberta e comete suicídio, a Alma Peregrina, é implantada em sua mente com a missão de descobrir o paradeiro dos outros humanos. O que as Almas não imaginam é que Melanie é capaz de controlar suas memórias, impedindo que Peregrina descubra detalhes sobre sua vida, bloqueando tentativas, forçando detalhes sentimentais sobre sua vida humana e, principalmente, se comunicando com Peregrina. Assim, a humana Melanie consegue fazer com que Peregrina nutre sentimentos por seus amigos e por sua própria hospedeira. Aliadas, elas fogem das Almas e partem em busca de Jamie, o irmão, e Jared, o grande amor de Melanie e agora também, o grande amor da vida de Peregrina.

Para aqueles que pretendem ler, o trecho que segue faz parte do capítulo 50, ou seja, conta parte do desfecho da história. O desfecho completo nem eu descobri ainda, mas posso imaginar, já que a curiosidade não me impediu de procurar informações antes da hora. Esse trecho é para mim o mais marcante até agora, resume muitos sentimentos da personagem. Devo terminar de ler o livro ainda hoje e vou ficar com muita saudade.

Capítulo 50 - Sacrificada; página 452.

Tateei meu rosto com a ponta de meus dedos. Eles eram mornos sobre a pele, pele que era suave e bonita. Eu estava feliz de devolver o rosto de Melanie do jeito que ele era. Eu fechei os olhos e toquei minhas pálpebras.

Eu tinha vivido em tantos corpos, mas nunca um que eu amei assim. Nunca um que eu desejasse dessa forma. E claro: era desse que eu tinha que desistir.

A ironia me fez rir, e eu me concentrei em sentir o ar que passava em pequenas bolhas pelo meu peito e garganta. Risadas eram como uma brisa leve – limpava o caminho pelo meu corpo, fazendo tudo sentir melhor. As outras espécies também tinham esse remédio tão simples? Eu não consegui lembrar de nenhuma.

Eu toquei meus lábios e lembrei da sensação de beijar Jared e da sensação de beijar Ian. Nem todo mundo tinha a chance de beijar tantos corpos bonitos. Eu tive mais do que isso, mesmo neste curto espaço de tempo.

Tão curto. Talvez um ano, eu não tinha muita certeza. Só um curto espaço de tempo nesse planeta azul e verde que girava em torno dessa estrela excepcionalmente amarela. A vida mais curta que tive das vidas que tive. A mais curta, mais importante, mais sofrida das vidas. A vida que para sempre me definiria.

A vida que finalmente me ligaria a uma estrela, a um planeta, a uma pequena família de estranhos. Um pouco mais de tempo... isso seria tão errado?

Não. Melanie suspirou. Só mais um pouco de tempo.

Você nunca sabe quanto tempo terá. Eu murmurei de volta.

Mas eu sabia. Eu sabia exatamente quanto tempo eu tinha. Eu não podia tomar mais tempo. Meu tempo tinha acabado.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Rafael, seu lindo.

O texto sobre o tumblr foi sem sentido, mas necessário. Afinal, deixei de escrever um super texto no tumblr para escrever aqui no blogspot, lugar onde os textos são a prioridade e não as imagens. Mas de qualquer forma, vou ter que postar a imagem. Foi esta:

Ninguém é obrigado a desvendar a imagem, então vou ajudar. A carinha destacada é Rafael Cabral Barbosa, 20 anos, goleiro do Santos. Ela está posicionada em cima de um muro, porque por ser um goleiro fantástico, que faz defesas difíceis, ele acaba fechando o gol. O canhão corresponde aos chutes dos adversários que param na nossa muralha. Ok, agora vou para o que interessa.

Defesa aos goleiros!

Desde minha época de escola, nas aulas de Educação Física, eu jogava no gol nas partidas de Handbal. No começo era porque eu precisava participar de alguma forma das aulas e ao menos no gol não havia contato físico e como o gol sempre sobrava, alguém precisava ocupar a posição. Eu ia. Com o tempo eu comecei a gostar de ser goleira, cheguei a jogar alguns campeonatos interclasse como goleira do time da minha sala. O fato é que ser goleira é muito difícil. Eu passei a gostar dos goleiros, ser solidária aos seus frangos e saídas desastrosas e a valorizar ainda mais suas grandes partidas.

Eu acho que sou uma das únicas santistas que defende o Felipe "Mão de Alface" (é, aquele da twitcam indiscreta que disse sobre o salário e o cachorro) perante aos demais, não por causa de suas palavras idiotas, mas como goleiro. Ele assumiu o gol de um dos piores times da história do Santos aos 21 anos, se destacou, mas não ganhou a confiança da torcida (Neymar e Ganso estavam inclusos no mesmo elenco). Em 2010, diante da falta de uma grande contratação, ele se manteve na posição, dessa vez muito mais inseguro, porque a medida que o super time atacava, a defesa de expunha, ele levava muitos gols e falhava muito. Perdeu a posição de titular pouco antes da parada para a Copa do Mundo. Logo depois, se contundiu gravemente em um treino e parou por 6 meses. Ele tem 23 anos, 13 anos de clube, sonha em fazer história no Santos e é santista assumido. Teve seus bons momentos, na Copa do Brasil foi um dos principais responsáveis pela classificação à final; mas suas más atuações o marcaram negativamente com a torcida santista. Eu defendo o Felipe, gosto dele, ele só tem muito a aprender.

^ Só escrevi isso agora porque a tempos eu queria desabafar sobre o Felipe, e ele cedeu sua posição de titular para o meu querido Rafael, né, então faz sentido :)

O primeiro jogo

Ontem foi o início do Campeonato Paulista, como diria Tiago Leifert, o mais forte e mais invejado do Brasil. Meu time, time do Rafael, começou praticamente com a escalação reserva, porque uma vez que o meio campo completo está ausente, a defesa (que era a única titular) acaba sendo prejudicada. Mas o resultado foi ótimo: 4x1. Como disseram na transmissão, apesar da goleada, o melhor jogador em campo era o goleiro Rafael. Defendeu de mão trocada, no pé do adversário, a queima roupa, de longe, de perto e até pênalti. Um mito! Gritei pela primeira vez durante partidas do Santos em 2011.

O cara merece respeito. Há dois anos atrás (se não me engano) em um lance de treinamento, Domingos quebrou a perna dele e adiou sua estreia entre os profissionais; com certeza esse adiamento era o destino. As coisas aconteceram no momento certo para Rafael e hoje ele é titular absoluto de um dos grandes candidatos à conquista dos campeonatos que disputa. E a torcida pode enfim respirar aliviada, porque confia no nosso goleiro. Confia no time e confia em tudo.

Começamos muito bem o ano. Vai pra cima deles, Santos!




tumblr.

Apresento-lhes um endereço cada vez mais citado aqui neste blog: www.rezsantos.tumblr.com

O tumblr é uma mistura de blog e rede social bem mais eficiente do que o twitter, por exemplo, que foi criado com essa função. Eu já conhecia há um tempo, mas não tinha o meu porque conhecia poucas pessoas cadastradas no site; como ele é uma rede social, é um pouco sem graça quando não se conhece bem e não tem amigos para compartilhar. Quando muitas pessoas que eu conhecia resolveram fazer o seu, me motivei a fazer também. A ideia era experimentar, mas eu acabei AMANDO.

O meu tumblr serve para assuntos momentâneos, deve-se à ele o meu abandono ao blogspot. Como o tumblr é mais espontâneo, guardo para o blogspot assuntos e textos mais elaborados, apesar de pensar nestes com menos frequência. Esse é o motivo da carência de posts no meu blogspot; não é sempre que eu tenho algo que dá um bom texto, principalmente quando há a "rivalidade" do tumblr.

Eu aconselho todo mundo que faça um tumblr para si, é muito legal.

Gossip Girl, XOXO.

Há uns anos atrás, eu não lembro muito bem a razão, comecei a assistir Gossip Girl. Assim como muitos fãs da série, também concordo que a 1ª temporada é a mais legal e isso me motivou a continuar assistindo; porém, ao perceber que meu casal favorito não vingaria e com o amornamento da história, eu abandonei.

Quando criei meu tumblr, vários seguidores reblogavam e postavam fotos e cenas da série, me deu uma saudade súbita e eu resolvi aproveitar as férias para me atualizar na série, que se encontra na 4ª temporada. Revi a 1ª temporada, passei o momento de baixa na 2ª, me apaixonei novamente pelos personagens e hoje, mais focada, assisto um episódio atrás do outro e não vejo a hora de terminar para ficar na expectativa de esperar a continuação.

Apesar de toda a futilidade que envolve a trama (não é pouca) é possível extrair pontos positivos. O primeiro é o valor da amizade, já que o quarteto fantástico se reúne e esquece as diferenças para ajudar uns aos outros quando estão com problemas. O segundo está relacionado ao valor da mentira e da verdade nos relacionamentos, já que com a Gossip Girl, todos os segredos são descobertos cedo ou tarde. E o terceiro está agrupado em Penn Badgley, Ed Westwick e Chace Crawford, sem comentários.


Estou no segundo capítulo da 4ª temporada, faltam 9 episódios para chegar aonde parou. Por querer chegar logo ao final, eu estou respirando e comendo Gossip Girl em alguns momentos; até esqueci que tenho vida social rs mas ok, foi uma escolha minha. Sinto que essa overdose de série na minha cabeça me fez até lidar melhor com o meu inglês, hoje é mais fácil entender o que as personagens dizem, até mesmo sem legenda. Fico feliz por isso, é mais um ponto positivo :)

Sou apaixonada pelo casal Serena van der Woodsen e Dan Humphrey; acho que as melhores fases de seus personagens foram quando eles estavam juntos ou queriam estar juntos. A quarta temporada ensaia uma possível volta, mas não acho que a história caminha para isso, não por enquanto. Minha vontade seria que eles terminassem juntos. As cenas são de uma veracidade impressionante, muito porque os intérpretes namoravam na vida real, terminaram a pouco tempo, triste. Tão lindos.

E acreditem se quiserem, adoro o Chuck! :D É o melhor personagem da série, com as melhores histórias, melhores cenas e melhor voz rs Impossível não gostar dele, mesmo com todos os seus defeitos. O casal formado com Blair Waldorf é fantástico também.

O ponto negativo é que a comodidade e a futilidade contagiam. É triste ver a galera nos táxis, limosines e carros com motorista da vida, quando na sua realidade você pega ônibus lotado. É, mas a gente supera, isso e as roupas, sapatos e vestidos maravilhosos também (:

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

É tempo de especular...

Em um empate de 1x1 contra o Internacional, no Beira Rio, jogo suspeito na questão arbitrária (uma bola que entrou e o juiz não validou e um golpe de caratê no Neymar dentro da área) o Santos abandonava a busca pelo campeonato Brasileiro. A quantidade de pontos dava tranquilidade para um não rebaixamento e a vaga na Libertadores já estava assegurada... foi nesse momento que diretoria e torcida começaram a focar em contratações, renovações de contrato e de postura, tudo para 2011.

Nosso presidente, sonhador nato e santista roxo, sempre prometeu empenho para formar uma equipe tal qual a do início do ano e prometeu também grandes peças para reposição e composição do elenco. Desde então só se fala nisso entre os santistas: quem vem, quem sai, quem pode vir, quem é sonho, quem é realidade, quem serve, quem não serve. Sempre atentos aos setoristas e suas fontes secretas...

Os nomes especulados desde o fim do Brasileirão já assustavam de uma forma boa, pois eram nomes fortes dentro do futebol brasileiro e estrangeiro; mas eram apenas especulações, nada mais do que desejos de um presidente sonhador, não deu pra acreditar. Agora, duas semanas antes da estreia do time no campeonato paulista, alguns desses nomes assustadores estão contratados; assim como alguns não foram possíveis, mas ainda há tempo para mais especulações e no futuro mais contratações.

A formação atual me agrada muito.

Rafael (Aranha)

Jonathan (Pará, Danilo)
Edu Dracena (B. Aguiar, Vinicius)
Durval (B. Rodrigo)
Léo (Alex Sandro)

Charles (Brum, Adriano)
Arouca (R. Possebon, Rodriguinho)
Elano (Felipe Anderson, Victor Hugo)
Ganso (Alan Patrick)

Neymar (M. Leite)
Keirrisson (Zé Love)

E alguma surpresinha deve chegar, espero que de fato chegue!

Do elenco que fechou 2010, dez jogadores foram emprestados para diminuir a folha de pagamentos e um cone desagregador foi pro Rio de Janeiro eternamente - Amém! As estrelas que aqui estavam ainda brilham; e os jogadores que foram emprestados não farão tanta falta ao elenco atual. Os empréstimos são antes de tudo um alívio para o torcedor. A cada nome que saía, era como se fosse uma nova contratação, ao menos na Libertadores eles não farão besteira.

Estou feliz e confiante! Mas na medida certa...

Meu irmão me deu um caderno de presente de Natal, é, um caderno. Ele é branco e tem um símbolo do Santos no centro, é como se fosse uma ilustração da camisa do clube. Não tem escritos ou exageros, então vou personalizar de acordo com os meus demais gostos. Colar fotos, frases, adesivos, etc. Ainda não sei muito o que vou fazer, mas meu maior desejo é no final do ano poder desenhar a terceira estrela do símbolo, entre as duas que já existem :)

No nosso emblema, as estrelas representam os títulos mundiais.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Minha miopia.

Eu tinha 9 anos e estava na terceira série, no auge do meu metro e trinta centímetros eu era uma aluna exemplar, gostava de tirar 10, até em matemática. Por ser uma aluna exemplar, no mapeamento de sala, eu sentava nas últimas cadeiras, uma vez que na frente sentavam-se os alunos com mais dificuldade de atenção ou mais bagunceiros. Um dia, minhas notas em matemática começaram a cair, por erros de cópia da lousa. A professora da época, que me adorava, pediu a minha agenda e escreveu um bilhete para minha mãe, notificando-a que os erros que eu estava cometendo poderiam ser em função de um problema de visão.

Foi aí que minha mãe começou a notar que eu me sentava muito próxima à televisão, coçava os olhos com frequência e me esforçava para tentar ver aquilo que não era claro. Fui ao oftalmologista da família, o mesmo que já tinha me consultado em outras oportunidades, e ele ficou surpreso ao ter que me receitar com 1 grau e meio logo no primeiro óculos. Ele se perguntava o que tinha acontecido, porque ele sempre defendeu que minha visão era perfeita. Minha mãe ficou bem triste, enquanto eu fazia o teste das letrinhas, ela me olhava em tom de reprovação. Eu achava que ela estava brava comigo, mas ela estava brava com o fato de eu precisar usar óculos. Eu não estava ligando, toda criança tem vontade de ter cabelo cacheado, usar aparelho e óculos; eu usei os três e não achei divertido, achei normal.

E desde então, sempre foi assim, vou ao ofltalmologista, ele faz aquelas perguntas chatas "esta lente, ou esta outra lente", pinga aquele colírio amarelo que me deixa zonza por uns dois dias; vou a ótica, escolho modelos que me agradam e em alguns dias estou vendo tudo perfeitamente outra vez. Nos últimos nove anos troquei de óculos 5 vezes, me acostumei muito com ele e não o troco por lente de contato até por questão estética. Meus olhos são grandes demais, saltados demais, com os óculos isso fica menos perceptível. Também acho que devido ao tempo que o uso, já faz parte da minha personalidade. Se é ele que me faz enxergar o mundo ao meu redor, ele é parte de mim. Sou grata! HASUASH

Mas no fim do túnel há uma esperança para mim. Minha miopia, dificuldade em enxergar para longe grau 4, poderá um dia ser operada e anulada. Eu só preciso esperar que o grau não se eleve muito e que se estabilize rápido. Assim que estabilizar, posso operar e com sorte, me livrar completamente dos óculos. Aí eu vou ter que voltar a me acostumar comigo mesma sem a armação acima do nariz, que já tem um lugar específico para ser deixado na hora de ir dormir, tomar banho ou lavar o rosto. Estou a mais tempo de óculos do que sem óculos, ele tem tratamento VIP entre os meus pertences, e apesar de ser menosprezado, é uma das coisas mais importantes que eu tenho.

Unificação de títulos.

Breve comentário sobre esse assunto, agora oficialmente definido.

Desde que eu me entendo por torcedora, considero o Santos Octocampeão nacional; isso aparece nos sites, nas comunidades, em músicas e nas faixas nos estádios. Para o torcedor, os títulos da Taça Brasil e do Robertão sempre foram consideráveis. Eu aceitava o bicampeonato brasileiro por não ter um conhecimento específico e pela repercussão dos títulos os nomearem dessa forma.

Quando um jornalista que acompanho começou a postar em seu blog os dados da possível unificação, eu não entendi nada :) Mas sempre apoiei, afinal, as modificações seriam em benefício do meu clube de coração. Entender mesmo, só entendi recentemente, quando esse jornalista passou a dar entrevistas no rádio e na televisão. Muita gente é contra, mas eu exponho minha opinião aqui.

A primeira coisa que imagino é a dificuldade de se realizar as partidas naquela época; não era fácil como hoje, que existe avião pra todo lugar e os clubes contam com patrocínios gigantescos para tudo. Os grandes campeonatos da década de 50/60, eram os regionais. Esses campeonatos regionais classificavam o grande campeão para disputar um campeonato que reunisse as grandes forças do futebol brasileiro. Quem se sagrasse campeão era considerado campeão brasileiro e se classificava para a Libertadores. O formato é parecido com a atual Copa do Brasil, entendo aqueles que os comparam. O grande equívoco é não reparar a importância desse campeonato. Afinal, quem ganhasse a Taça Brasil ou o Robertão seria o campeão brasileiro; uma vez que não havia outro campeonato a ser disputado para essa finalidade. Hoje a Copa do Brasil é um campeonato diferente do Brasileirão, naquela época só existia um campeonato e era a Taça Brasil e depois o Robertão, que consagravam o campeão brasileiro.

O clubismo move um pouco na tentativa de compreensão. Por isso para mim foi mais fácil entender a proposta dos clubes que lutam por seus títulos. Assim como é fácil pra mim, é difícil para torcedores de clubes que não se beneficiam com a unificação. O melhor dessa história toda é valorizar os times, de uma época em que o futebol era com certeza bem melhor de ser acompanhado.

Comemoramos hoje porque foi de fato uma vitória, finalmente a confirmação oficial.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Pontos corridos ou Mata Mata?

Fluminense ganhou o Campeonato Brasileiro mais disputado de todos os tempos! Isso porque haviam muitas equipes disputando e também porque nenhuma resolveu definir o campeonato de uma vez, sobrou emoção até a última rodada e inversões de posições na classificação final. Destaque para o calendário que coincidentemente guardou também para a última rodada as partidas que definiriam a última vaga na Libertadores e a última vaga na série B. Foi fantástico e incontestável, sim, incontestável.

O título dessa postagem resume o objetivo desse post; já que com as confusões de "entrega, entrega" e de "não tenho mais motivação dentro do campeonato" muito se comentou se o verdadeiro problema disso não era a organização do Campeonato no sistema de pontos corridos e não de mata mata, como acontecia até o ano de 2002.

Há poucos dias atrás, li em um blog que baseado na tabela final e nos resultados obtidos durante a competição, se o Campeonato Brasileiro 2010 tivesse sido organizado em mata mata, o Santos (8º colocado) disputaria a final com o Cruzeiro (2º colocado) e sagraria-se campeão. Assim como aconteceu em 2002, quando o Santos era 8º colocado e derrotou São Paulo, Grêmio e Corinthians para vencer o Campeonato Brasileiro. Vocês acham que por causa disso prefiro esse sistema? Não. Acho que o sistema de pontos corridos é muito mais justo para com a melhor equipe, mesmo com as possíveis polêmicas que possam envolvê-lo. Se for pra existir polêmica, vai existir em qualquer tipo de campeonato, ninguém é santo nesse meio.

O Campeonato Brasileiro é diferente dos demais campeonatos do mundo, porque o vencedor é uma incógnita no seu início. Dos 20 clubes que participam, ao menos 15 são apontados como franco favoritos a levantar a taça no final e ainda assim, muitas surpresas acontecem. É tudo questão de sorte. No começo do campeonato, quem organizou/sorteou/montou a tabela não saberia que Fluminense, Cruzeiro e Corinthians disputariam até a última rodada a primeira colocação e não poderiam ter adivinhado que ao chegar nesse momento, clubes que não tivessem interesse no campeonato, pudessem entregar seus jogos para prejudicar alguma equipe. É questão de sorte, de ética profissional, de evitar julgamentos hipócritas.

Um jogo apenas não faz um campeonato inteiro, uma equipe para merecer tem de se manter estável do início ao fim; por isso quem chega ao final da competição com a melhor campanha, é quem merece sagrar-se o legítimo campeão. Não desmereço as competições de mata mata, elas dão certo em outras situações e são muito importantes para o torcedor que vibra e se emociona a cada jogo; mas já existem outras competições nesse formato. Respeito opiniões, mas hoje, sou totalmente favorável ao Campeonato Brasileiro disputado por pontos corridos. Vamos variar, premiar a regularidade e não só a superação e a emoção.


Espelho

Se alguém te magoa, você resiste a qualquer desejo de vingança; supera as emoções temporais, vê o lado positivo da situação e trata todos da forma como gostaria que te tratassem. O espelho do universo reflete as suas ações contra você, não importa quais sejam.

O que você está refletindo de bom?


via @ponchohd

sábado, 4 de dezembro de 2010

Programa* Em Pauta

Trabalhando os gêneros existentes no rádio, a turma foi dividida em grupos; cada grupo optou por um gênero de programa e teve um prazo de um mês para apresentá-lo diante da sala. Entre programa de debates, entrevistas, documentários, variedades e reportagens especiais, ficamos com o último. Organizaríamos três reportagens especiais sobre um tema, que deveria ser definido o mais rápido possível, para que as visitas fossem marcadas com a mesma urgência.

Pesquisando sobre datas comemorativas, encontramos uma comemoração próxima a data de entrega do trabalho e resolvemos trabalhá-la: era o dia do palhaço. Resolvemos então, falar sobre o circo: sua história, o cotidiano e as academias de circo*. Cada qual ficou responsável por suas obrigações e por tudo aquilo que o outro não conseguia organizar. Foi estressante. As funções que quisemos estabelecer no início viraram funções generalizadas e dessa forma, o trabalho só foi finalizado momentos antes de ser entregue à professora. Emoção, preocupação, mas com certeza muito merecimento.

É para mim, o melhor trabalho que já apresentei na minha vida. Tive orgulho ao concluí-lo. Que depois desse venham outros ainda melhores e mais divertidos de serem feitos (acho difícil, nada mais divertido que o circo e seus integrantes). So fun! Enjoy it. :D